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sexta-feira, 4 de março de 2011
Fim de jogo!
Era quase uma provocação rotineira a que eu escutava na redação do Diário de S. Paulo: "Pô, Laguna, já que você gosta de cornetar tanto no blog dos outros, por que é que você não faz um blog pra você cornetar à vontade?" Quase três anos e seis meses depois desta frase martelar minha cabeça e me motivar a criar o Blog do Laguna, eis que nesta sexta-feira, 4 de março de 2011, o juiz (no caso, eu mesmo!) dá o apito final da partida.
Que ninguém pense que esta foi uma decisão fácil. Criar um blog - e hoje eu sinto isso na prática - é criar um vínculo difícil de quebrar. Muitos encaram como uma brincadeira passageira, mas estes conseguem manter um blog na ativa por, digamos quatro meses, no máximo. Para mim, era longe de ser uma brincadeira. E em períodos mais conturbados de minha vida profissional, quando parecia que não haveria uma luz no fim do túnel, este blog tornou-se um companheiro inestimável.
Por aqui, recebi a visita frequente de velhos amigos e acabei conhecendo muitos outros, mesmo que virtualmente. Concordando com os meus pitacos, ou discordando veementemente, mas sempre com educação. Tudo bem que de vez em quando aparecia uma besta quadrada para encher o meu saco, mas com estes a resposta era no mesmo nível.
Foram quase 400 mil page views neste período, uma média superior a 5.100 visitantes únicos mensais. Nada mal para quem conseguiu fazer atualizações praticamente diárias, em um blog sem domínio próprio e feito nos tempos livres de jornadas de trabalho nada lights. Mas tudo sempre feito com muito prazer e alegria.
Como já tinha avisado dois posts atrás, comecei nesta semana a orgulhosamente produzir um blog no iG Esporte chamado Espírito Olímpico, que irá tratar de assuntos ligados aos esportes olímpicos e eventos poliesportivos. Desta forma, seria humanamente impossível - e até mesmo editorialmente estranho - atualizar dois blogs com temas tão semelhantes. Por conta disso, resolvi encerrar as atividades do Blog do Laguna.
Depois do Carnaval, ainda sem data definida, para não ficar totalmente órfão das cornetadas (e das Dançarinas da NBA, como alguns já me lembraram), um novo espaço será lançado, com atualizações num ritmo mais light e com uma pegada mais pessoal.
Enquanto isso, vocês podem me acompanhar no Espírito Olímpico , pelo Twitter ou pelo Facebook. Assim que o novo blog for lançado, prometo avisar a todos.
Por enquanto, fica um até breve. E continuem lendo minhas cornetadas (agora olímpicas) lá no iG Esporte.
Valeu, turma!
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terça-feira, 1 de março de 2011
Blogueiro em nova casa
Entrou no ar nesta terça-feira o blog Espírito Olímpico, no portal iG Esporte, assinado por este blogueiro. Será um espaço destinado a falar sobre os mais variados esportes olímpicos, além de eventos poliesportivos, como Olimpíadas e Jogos Pan-Americanos. É uma honra e também uma baita responsabilidade contar com um espaço tão valioso para falar sobre as mais varidas modalidades esportivas, ainda por cima em um espaço tão nobre.
O link de acesso é este: http://colunistas.ig.com.br/esportesolimpicos. Conto com a visita de todos vocês
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
A incrível mudança de opinião de
Ronaldo a respeito de Ricardo Teixeira
Ronaldo Fenômeno, durante a sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo, em 15/5/2009, a respeito do presidente da CBF, Ricardo Teixeira"Não me importa absolutamente nada ter relacionamento com uma pessoa de duplo caráter"
“Tivemos uma relação muito próxima durante muitos anos. Foi um dos melhores presidentes que eu já tive”
Ronaldo Fenômeno, durante cerimônia em que foi anunciado como embaixador do Comitê Organizador da Copa-214 em São Paulo, a respeito do presidente da CBF, Ricardo Teixeira
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Andrés Sanchez, um diplomata!
"Vai tomar no cu, amigo, procura a assessoria de imprensa"
Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, respondendo ao repórter Bruno Winkler, do iG Esporte, ao ser perguntado sobre a saída de Roberto Carlos do clube.
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Corinthians, o exterminador de craques
Eis que mais um craque deixa o Corinthians pela portas dos fundos: desta foi o lateral-esquerdo Roberto Carlos, que acertou nesta sexta-feira seu desligamento do clube. Os detalhes podem ser lidos aqui, no relato do companheiro Bruno Winckler, do iG Esporte.
O que me espanta nesta história nem é tanto o seu desfecho, absolutamente previsível após o vexame corintianos ao ser defenestrado pelo limitado Tolima, na fase eliminatória da Taça Libertadores. O mais impressionante é a facilidade que o Corinthians tem para enaltecer como para demonizar seus jogadores. Em especial, aqueles que são ídolos da galera.
Os exemplos não são poucos: Rivellino, após a perda do titulo paulista de 1974; Edílson, após a derrota para o Palmeiras na semifinal da Libertadores de 2000; Carlitos Tevez, na sequência da eliminação para o River Plate, na Libertadores de 2006; e agora Roberto Carlos, que nem chegou a entrar em campo no desastre diante do Tolima.
Algum gaiato poderá me detonar aqui e dizer que futebol é paixão, que isso é normal, que jogador precisa estar preparado para encarar a pressão, e bláblábláblá...Tudo isso é verdade e existem jogadores perseguidos por suas torcidas em todos os clubes. Só que o Corinthians exagera na dose.
Os mesmos torcedores (pelo menos uma boa parte) que exaltava Roberto Carlos são aqueles que atacaram o ônibus do clube na porta do CT corintiano, no Parque Ecológico do Tietê, no último sábado. Um bando de imbecis, para dizer o mínimo. E enquanto não saber domar esta esquizofrenia, que pode ser chamada também de obsessão pela Libertadores, o Corinthians continuará eliminando seus craques, ao sabor do vento e dos humores da parcela bandida de sua torcida.
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sábado, 5 de fevereiro de 2011
Novos tempos do esporte brasileiro fazem
os cartolas perderem a compostura
Magic Paula tem história no esporte brasileiro. Já outros... |
Os projetos de alto rendimento, que englobarão cinco modalidades (boxe, esgrima, remo, taekwondo e levantamento de peso) ficarão sob responsabilidade do Instituto Passe de Mágica, coordenado por Magic Paula. Já os projetos sociais estarão a cargo de Ana Moser, ex-capitã da seleção brasileira feminina de vôlei, vice-campeã mundial e medalhista olímpica.
A grande sacada deste projeto, além de ter a gerência de duas lendas do esporte do Brasil, é que o dinheiro da Petrobras não passará pelas mãos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que desde o surgimento da lei dos recursos das loterias Agnelo/Piva, se transformou no grande mecenas do esporte brasileiro, gerando muitos críticas pelos critérios estabelecidos na distribuição destas verbas.
Só que este novo caminho parece que não anda agradando muita gente. Neste sábado, o presidente da Confederação Brasileria de Tênis (CBT), Jorge Lacerda, começou a disparar no Twitter críticas ao projeto da Petrobras e também à Paula e Ana Moser. "Como que uma estatal com a força da Petrobras pode passar uma verba de um esporte por um Instituto particular e não pela Confederação?", disse Lacerda, comentando reportagem da Folha de S. Paulo deste sábado, que tratava dos problemas de distribuição de verba e apoio do COB entre lutadores integrantes da seleção brasileira de taekwondo.
Ana Moser também foi alvo de criticas |
"A Paula como jogadora sem cometarios, foi otima. Mas como dirigente por onde passou não fez nada, pior fez muita besteira. Lembram no ME?", disparou Lacerda. Ele puxava pela memória o episódio em que o então ministro do esporte Agnelo Queiroz foi ao Pan-Americano de Santo Domingo, acompanhado de Paula, então secretária nacional de alto rendimento, com despesas pagas pelo COB. Quando soube do ocorrido, Paula devolveu os valores imediatamente aos cofres públicos e pediu demissão do cargo. Ao contrário de Agnelo.
Lacerda ainda criticou a presença de Ana Moser no projeto. "Pior de tudo que tem também um instituto de uma ex-jogadora de vôlei que tá na mesma situação dentro da Petrobras. Uma vergonha a atitude da PETROBRAS. Tem que apoiar as entidades oficiais. Como diriam "cada macaco no seu galho". O Ministério tá apoiando esta situação? Fica a pergunta."
O que se extrai de verborragia do presidente da CBT - que ainda usou o Twitter para questionar as críticas deste blogueiro feitas na mesma rede social, perguntando se pertenço a algum instituto ou ONG - é que não passa de uma grande e notória choradeira.
O problema é que bastou surgir algo ou alguém que quebre o círculo vicioso para que todo mundo caia de pau. Pior ainda foi Lacerda levantar suspeitas a respeito da postura ética e também da competência demonstradas por Paula e Ana Moser em suas carreiras como gestoras esportivas.
Por que ao invés de ficar chorando as mágoas e reclamando dos outros, Jorge Lacerda não trabalha para transformar o tênis em um esporte mais popular e não restrito ainda a uma minoria?
E uma outra pergunta: quem fez mais pelo esporte do Brasil, Magic Paula e Ana Moser ou Jorge Lacerda?
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Ah, o Twitter...
Reprodução da página do twitter do atacante Caio, do Botafogo, que não quer seus atletas falando do clube no microblog |
Nesta segunda-feira, o Botafogo baixou uma norma proibindo que seus atletas façam cometários sobre temas ligados ao clube não apenas no Twitter mas em qualquer outra rede social. E o motivo foi um comentário postado pelo atacante Caio, que ficou irritado ao ser substituído durante o jogo contra o Olaria e soltou esta pérola: "Eh foda...um sol pra cada um e eu tenho que acompanhar lateral...Chateado demais...merda!"
É mais um caso de uso inapropriado do Twitter. Semana passada vimos também um bate-boca virtual entre Ronaldo e os comentaristas da Band, Neto e Datena, após críticas do Fenômeno a respeito do teor de uma reportagem. Como já disse no caso do fotógrafo Thiago Vieira, o problema é que as pessoas não sabem usar o Twitter. Não se trata de um bate-papo reservado com os amigos e sim uma conversa exposta a centenas de pessoas.
E quando casos assim envolvem pessoas ligadas ao futebol, pela dimensão e fanatismo que o esporte carrega neste país, as consequências são imprevisíveis. Normalmente, a coisa não termina bem. Veremos que o futuro nos reserva neste mundinho virtual.
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sábado, 29 de janeiro de 2011
NBB troca coerência e tradição por dinheiro
Ginásio Pedrocão, em Franca, lotado no Jogo das Estrelas: TV ainda faz muito pouco pelo basquete |
A Liga Nacional de Basquete (LNB) acaba de assumir que o que importa memso é o dinheiro. Sim, a grana, bufunfa, pois foi por causa dele que a próxima edição do Novo Basquete Brasil, o NBB (aliás, o campeonato vai pra quarta edição e os caras ainda querem chamar de "Novo") será decidido em um jogo único, atendendo a um pedido da TV Globo, que detém os direitos de transmissão do campeonato. A informação está aqui, no canal de basquete do iG Esporte.
De acordo com Kouros Monadjemi, presidente da LNB e diga-se de passagem, um homem sério e dedicado na função de comandar a Liga, a decisão é puramente financeira. “Os clubes estão com dificuldades financeiras, dependem das prefeituras e de patrocinadores. Se tivermos que comprometer um pouco a parte técnica para isso, nós iremos fazer isso”. O dirigente ainda disse que a Globo não aceitaria transmitir as finais em TV aberta se a decisão continuasse ocorrendo em melhor de cinco jogos.
O maior absurdo desta decisão é que se optou em dar um bico na tradição e coerência técnica, em troca de uma exposição que não resolverá os problemas do basquete brasileiro. esta modalidade, que já foi a segunda na preferência do torcedor do país, está pagando por anos de incompetência da CBB (Confederação Brasileira de Basquete). Não me parece que mudando a fórmula de disputa a situação irá mudar, nem mesmo a médio prazo.
E cá entre nós: este dinheiro tão comemorado por Monadjemi para os falidos clubes brasileiros ainda é muito pouco. A Globo, que passa competições esdrúxulas na sua programação dominical pela manhã, teria a a obrigação de passar ao menos um jogo por semana. Mas como hoje o basquete brasileiro é um produto de segunda categoria e que nem mesmo consegue se classificar para as Olimpíadas, paga e oferece o que tem. Falido,o basquete aceita sem pestanejar.
E para provar a burrice e estupidez desta decisão da LNB, lembro aqui que as principais ligas de basquete do mundo fazem suas decisões em playoffs com cinco jogos ou mais. A ACB, da Espanha, é em melhor de cinco; a Lega Basket, da Itália, em melhor de sete; a Liga Nacional de Basquet, da Argentina, em melhor de sete; e a NBA, nos EUA define seu campeão em melhor de sete partidas.
Será que todo mundo está errado e só o basquete brasileiro, com seus cofres vazios, está certo? Eu acho que não.
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sábado, 22 de janeiro de 2011
Intolerância e incompetência
Veja a reprodução do polêmico post do Twitter do fotógrafo Thiago Vieira e que causou enorme polêmica nas eleições do Palmeiras e acompanhe uma breve retrospectiva:
- Um dos filhos do então presidente Lula, quando trabalhava no Corinthians, faz piadinhas de cunho sexual a respeito de um adversário do São Paulo na Taça Libertadores. Detalhe: ele já havia feito um estágio no São Paulo;
- Funcionário da empresa Locaweb, que acabara de assinar um contrato como São Paulo, é demitido por fazer piadas em uma derrota do Tricolor para o Corinthians - ele é corintiano
- Jogadores do Santos, liderados pelo reserva Madson, organizam uma Twitttcam, recheada de palavrões e bobagens, entre as quais se destacou o goleiro Felipe, que resolveu humilhar um torcedor que o chamou de "mão de alface"
Isso no mundo do futebol, com a importância que este esporte tem no Brasil, possuí uma potencia triplicada. As palavras do fotógrafo Thiago Vieira foram mal colocadas, na hora errada e no local errado. O caso só poderia mesmo terminar em demissão do profissional, como terminou.
Mas nada, absolutamente nada, justifica a atitude animalesca dos conselheiros do Palmeiras, que resolveram fazer "justiça" pelas próprias mãos, agredindo o fotógrafo.
Todos erraram neste episódio, que teve um show de incompetência diante deste novo mundo digital, e intolerância radical dos palmeirenses.
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011
O Palmeiras precisa ser reconstruído
Antes do início das reformas, em julho de 2010/Crédito: Ana Carolina Cordovano |
Arquibancadas começando a ir para o chão - 8 de janeiro de 2011/Crédito: Ana Carolina Cordovano |
Fim das numerdas cobertas - 16 de janeiro de 2011/Crédito: Ana Carolina Cordovano |
As fotos acima, feitas pela amiga e jornalista Ana Carolina Cordovano, retratam o atual estágio das reformas do Estádio Palestra Itália, que se tudo der certo, dará lugar à nova Arena Palestra lá por volta de 2012, início de 2013, a tempo de receber (quem sabe) algum jogo da Copa das Confederações.
Mas as fotos da Ana servem também como uma espécie de metáfora visual para explicar o atual estágio do Palmeiras. Um time que dentro de campo é ruim de doer e fora dele passa por um período de terrível incompetência. E nem mesmo a escolha do próximo presidente, nesta quarta-feira, parece animar os torcedores, tal o nível dos candidatos.
Eu me lembro de um tempo em que o Palmeiras merecia respeito. Toda semana de clássico contra eles eu já começava a roer as unhas de preocupação, pois sabia que seria muito difícil derrotá-los. Pelas mãos de um tio querido, fui várias vezes ao Palestra e ao Pacaembu ver jogos do Palmeiras na década de 70 e que belo time eles tinham! Por isso, cada vitória sobre eles dava gosto e orgulho.
Hoje, o Palmeiras está muito longe de inspirar medo, mas se bobear, em breve despertará pena nos rivais. Como pode um time jogar tão mal como no jogo de abertura deste Paulistão, contra um limitado Botafogo de Ribeirão Preto, já despertando a ira da torcida?
O Palmeiras atual é aquela equipe que consegue perder a vaga para a final da Copa Sul-Americana para um time rebaixado na Série A como o Goiás, depois de começar ganhando o jogo! E tragédias como essa vem se repetindo de forma impressionante.
Não sei se o próximo presidente do Palmeiras poderá mudar esta situação. Com certeza este será seu maior desafio. Porque a verdade é uma só: o Palmeiras precisa ser reconstruído, assim como o seu estádio. Ou só sobrarão ruínas de um time que, um dia, foi muito grande.
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domingo, 16 de janeiro de 2011
Do blog do Alberto Murray
Volto ao tema devido à sua importância. Você, cidadão brasileiro, já experimentou ligar para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pedir cópia dos estatutos? Eles não entregam, tampouco informam em que Cartório ele está registrado. Com a maior cara lavada, dizem que são entidade privada.
Ah, então está bem! É a única pessoa jurídica de dinheiro privado que se sustenta com dinheiro público, advindo da Lei Piva e de repasses do Ministério do Esporte.
Sabem por que escondem tanto esses estatutos? Porque sabem que ele é leonino, ilegal e inconstitucional.
A gestão de Carlos Nuzman inseriu nos estatutos do COB o famigerado artigo 26, que diz que somente brasileiros natos, maiores de 35 anos e que estejam nos poderes da entidade há pelo menos cinco anos podem ser candidatos a presidente e vice presidente. Ou seja, somente quem tiver sido eleito na chapa de Carlos Nuzman e com ele estiver há pelo menos dois mandatos, poderá ser candidato.
Vocês acham que alguum dia, nessas circunstâncias, haveria chance de candidatura de oposição? Nuzman controla a Assembléia Geral com mãos de ferro. Em cinco anos, qualquer movimento oposicionista, por menor que fosse, seria fortemente sufocado pela presidência do COB.
Como se não bastasse a ignomínia jurídica do artigo 26, Nuzman Primeiro e Único, também colocou nos estatutos disposição que para que uma chapa tenha sua candidatura aceita, deve ser apresentada por pelo menos 10 Confederaçoes. Outro casuísmo para frear movimentos de oposição.
Isso tudo é muito ruim para o esporte. É péssimo para a democracia. Nuzman não faz bem ao esporte. E não gosta de democracia.
Sendo o COB um órgão que vive de dinheiro público, vocês que leem este texto, acham que é legal privar qualquer cidadão brasileiro de postular a presidência, ou a vice-presidência? Vocês, que com seus impostos sustentam a luxúria do COB, acham justo não ter acesso aos estatutos desta entidade?
Nuzman está fazendo com que o COB seja um organismo com fim em si próprio. O fato concreto é que Nuzman e seu Comitê, hoje, nadam em dinheiro público. E que o COB não se presta a outra atividade, desde que ele assumiu, que não organizar eventos. É um órgão organizador de eventos e distribuidor de uniformes. Rigorosamente nada além disso. Com tanto dinheiro, bem que poderia o COB estabelecer políticas de massificação do esporte. Há recursos, mas falta boa gestão e vontade política.
Nuzman muda o estatuto porque tem paúra de oposição. Assim, por meio de casuísmos, vai tentando perpetuar-se no poder, para absoluto desgosto de quem gosta de esportes.
Nuzman deveria ter a grandeza de democratizar os estatutos do COB, ampliar o Colégio Eleitoral. Mas ele não tem esse objetivo.
As piruetas estatutárias que Nuzman dá para manter-se a força no poder são ilegais e imorais.
E asseguro que os atletas, técnicos e pessoas que apreciam o esporte, não gostam de Carlos Nuzman. Ouço muitas críticas severas a ele. Até mais duras do que aquelas que costumo desferir.
Nuzman somente vai aprender quando, saturados, os atletas compreenderem a força que têm e decidirem fazer greve, recusando-se a competir enquanto não houver mudanças profundas no COB.
Lembremo-nos de que a reação do atletas foi essencial para defenestrar Nelson Natas da Confederação Brasileira de Tênis.
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sábado, 15 de janeiro de 2011
Alô, CBF, tá na hora de se mexer!
Do blog Esporte Fino
CBF mantém postura distante e nada faz após tragédia
Diversos clubes brasileiros se mobilizaram esta semana para providenciar ajuda às vítimas do verdadeiro tsunami de água barrenta que varreu a bela região serrana do Rio de Janeiro.
Triste e um bocado melancólico é notar que a entidade que agrega todos estes clubes, a CBF , – que fatura milhões e milhões com patrocinadores, com direito a helicóptero -, sequer se manifestou sobre o assunto.
Como se sabe, há mais de duas décadas a Confederação mantém em Teresópolis, no bairro da Granja Comary, um Centro de Treinamento utilizado pela seleção brasileira. Como se sabe, também, as chuvas desta semana mataram 228 pessoas somente nesta cidade (mais de 500 em toda da região).
Ok, a prioridade na ajuda às vítimas é do Poder Público. Ok, a CBF é uma instituição privada. Mas o silêncio perante a tragédia é um espelho de como a gestão Ricardo Teixeira se relaciona com o país.
Ricardo Teixeira não gosta de falar com as pessoas. Quem já o viu circular pelos saguões de hotéis sabe do que estou falando. É um típico mandatário do século passado, daqueles que acreditam que basta o poder da caneta e do dinheiro.
Dane-se a generosidade, a empatia. E as boas ações. (E aqui não se sugere o populismo barato e oportunista).
Rodrigo Paiva, o badalado assessor de imprensa da entidade, bem que poderia ter essa sacada. Um bom assessor de imprensa também tem de ser Relações Públicas e zelar pela imagem do cliente, por que não?
Nike, Itaú, Vivo, Guaraná Antarctica, Seara, Nestlé, Extra Hipermercados, Gillette, Volkswagen e Tam são as empresas patrocinadoras da entidade.
Roupas, dinheiro, alimentos, comunicações, transporte… Cairiam bem ou não na ajuda às vítimas? E a CBF seria ou não uma ótima catalizadora no processo de união dessas poderosas marcas?
Este post foi inspirado por ótima sacada do tuiteiro Vitor Magliocco.
CBF mantém postura distante e nada faz após tragédia
Diversos clubes brasileiros se mobilizaram esta semana para providenciar ajuda às vítimas do verdadeiro tsunami de água barrenta que varreu a bela região serrana do Rio de Janeiro.
Triste e um bocado melancólico é notar que a entidade que agrega todos estes clubes, a CBF , – que fatura milhões e milhões com patrocinadores, com direito a helicóptero -, sequer se manifestou sobre o assunto.
Como se sabe, há mais de duas décadas a Confederação mantém em Teresópolis, no bairro da Granja Comary, um Centro de Treinamento utilizado pela seleção brasileira. Como se sabe, também, as chuvas desta semana mataram 228 pessoas somente nesta cidade (mais de 500 em toda da região).
Ok, a prioridade na ajuda às vítimas é do Poder Público. Ok, a CBF é uma instituição privada. Mas o silêncio perante a tragédia é um espelho de como a gestão Ricardo Teixeira se relaciona com o país.
Ricardo Teixeira não gosta de falar com as pessoas. Quem já o viu circular pelos saguões de hotéis sabe do que estou falando. É um típico mandatário do século passado, daqueles que acreditam que basta o poder da caneta e do dinheiro.
Dane-se a generosidade, a empatia. E as boas ações. (E aqui não se sugere o populismo barato e oportunista).
Rodrigo Paiva, o badalado assessor de imprensa da entidade, bem que poderia ter essa sacada. Um bom assessor de imprensa também tem de ser Relações Públicas e zelar pela imagem do cliente, por que não?
Nike, Itaú, Vivo, Guaraná Antarctica, Seara, Nestlé, Extra Hipermercados, Gillette, Volkswagen e Tam são as empresas patrocinadoras da entidade.
Roupas, dinheiro, alimentos, comunicações, transporte… Cairiam bem ou não na ajuda às vítimas? E a CBF seria ou não uma ótima catalizadora no processo de união dessas poderosas marcas?
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
A Copa do Mundo é nossa (12)
De O Globo - 11/01/2011
Gasto com obras do Maracanã
O projeto do novo Maracanã para a Copa 2014 |
Gasto com obras do Maracanã
pode chegar a R$ 1 bilhão
Luiz Ernesto Magalhães
Sinal amarelo se acendeu na reforma do Estádio do Maracanã para a Copa do Mundo-2014, que já está custando R$ 712 milhões. Equipes do Consórcio Maracanã Rio 2014, responsável pela obra, identificaram sinais de deterioração de parte da estrutura da cobertura original do estádio. Na avaliação de especialistas, em se confirmando que a cobertura está comprometida, as obras previstas para terminar em dezembro de 2012 podem atrasar em até seis meses e fazer com que o estado acabe gastando até R$ 1 bilhão para concluir toda a reforma.
A estimativa de gastos adicionais e comprometimento do cronograma, que segundo a secretaria estadual de Obras ainda não é possível confirmar que vai ocorrer, é do consultor em engenharia estrutural João Luiz Casagrande. João analisou o projeto proposto para o Maracanã. Ele observa que a nova cobertura do Maracanã, que será feito em estrutura metálica flexível para cobrir 100% das arquibancadas, será construída como uma extensão da cobertura existente.
- Não estou surpreso que encontraram sinais de deterioração. Estruturas metálicas e de concreto armado foram projetadas para durar 50 anos. O Maracanã já tem 60 anos. Se for necessário recuperar a cobertura é pouco provável que operários tenham condições de segurança para trabalhar em baixo na construção de novas arquibancadas. Claro que se forem construir uma nova cobertura a obra pode encarecer. Minha estimativa é que possa chegar a R$ 900 milhões ou até R$ 1 bilhão - avaliou João Luiz Casagrande.
Problemas com empréstimo
Em nota oficial, a Secretaria estadual de Obras informou que irá encomendar um estudo especializado para garantir, com rigor científico, se existe ou não comprometimento da estrutura. A nota, porém, não deixa claro se esses estudos poderão ou não comprometer o prazo das obras. "Não há comprovação de que a cobertura do Maracanã está tecnicamente comprometida. O que há é a constatação de que houve deterioração de partes dos materiais de estrutura", informa a nota.
O presidente do Crea, Agostinho Guerreiro, acredita que só com a realização de estudos mais aprofundados - inclusive ensaios em laboratório para avaliar o desgaste de materiais - será possível ter certeza sobre o caminho a seguir. Segundo ele, isso pode levar, no mínimo, de 20 a 40 dias para uma primeira avaliação.
- Se a avaliação encontrar em partes distintas da cobertura problemas diferentes, será necessário mais tempo para $um projeto para a recuperação. Nesse caso, o tempo vai depender do que for identificado no primeiro diagnóstico - disse.
Agostinho acrescentou:
- Se há sinais de deterioração existem duas hipóteses. Ou houve falha na manutenção preventiva, que é imprescindível numa cidade cuja maresia pode atingir estruturas que ficam a até sete quilômetros de distância, ou eventualmente uma falha no projeto original do estádio - disse.
Caso as obras atrasem, o Rio de Janeiro não cumprirá compromisso com a Fifa de acabar as obras até o fim de 2012 para preparar o estádio para a Copa das Confederações (junho de 2013).
Os custos da reforma já aumentaram. Em dezembro de 2009, quando o estado desistiu de executar as obras em parceria com a iniciativa privada, que assumiria os custos em troca da exploração comercial do complexo, o projeto era estimado em R$ 500 milhões.
Os problemas não se limitam às obras. O BNDES aprovou um financiamento de R$ 400 milhões para o governo do Estado tocar a reforma, mas o contrato ainda não foi assinado. Um dos motivos é que o banco espera sinal verde da Controladoria Geral da União (CGU), que, a pedido do Ministério Público Federal, pediu esclarecimentos ao estado sobre detalhes do projeto.
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Somália e a malandragem que deu errado
Somália quis dar uma de esperto e pode se dar muito mal |
Em resumo: uma besta quadrada!
Clique aqui e confira a malandragem furada de Somália.
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Imprensa brasileira deveria fazer uma reflexão com a novela Ronaldinho Gaúcho
"Fla teria carta na manga para ter Ronaldinho Gaúcho"
"Por mim já estaria com a camisa do Grêmio, diz Ronaldinho"
"Grêmio avisa que Assis vai ao Rio para assinar rescisão com Milan"
"Pescarmona mantém confiança em acerto com Ronaldinho"
"Ronaldo diz que Ronaldinho Gaúcho será feliz se escolher o Corinthians"
"Andrés oferece R$1,8 milhão por mês a Ronaldinho"
(Manchetes de sites esportivos e jornais nos últimos dias, por conta da novela Ronaldinho Gaúcho)
Sem medo de errar, posso afirmar que o fato mais babaca e esdrúxulo de 2011 é a novela envolvendo a negociação para a contratação de Ronaldinho Gaúcho, que desperta o desejo de quatro clubes brasileiros: Grêmio, Flamengo e Palmeiras, oficialmente, além de Corinthians, que quer mas não admite.
Querer exigir uma postura ética e coerente de empresários, dirigentes e jogadores de futebol, é uma grande piada. Todos estes lados não estão nem aí para o que a opinião pública pensa a respeito de verdadeiras palhaçadas como esta. O exemplo máximo de fanfarronice aconteceu nesta quinta-feira, com a entrevista coletiva mais inútil desde que Gutemberg inventou a imprensa.
Um lixo total, uma incrível perda de tempo. Patético é a palavra que melhor define o que Ronaldinho e o irmão Assis Moreira protagonizaram no Copacabana Palace, ao lado do vice-presidente do Milan, Adriano Galliani. Convocar uma coletiva para dizer que Ronaldinho agora começará a negociar com os clubes interessados, enquanto o Milan diz que ainda aguarda um desfecho para liberar o jogador, é querer chamar todo mundo de tapado.
Mas a grande derrotada, em toda esta história, é a imprensa esportiva brasileira. Todos os veículos - eu disse todos - levaram um olé daqueles que Ronaldinho fazia nos tempos em que foi melhor do mundo. E parte deste olé ocorre por culpa da própria imprensa, vítima destes tempos em que a informação corre mais rápido do que um foguete, e onde uma declaração isolada aqui, outra publicada em um portal estrangeiro ali, acabam adquirindo um peso enorme.
Hoje em dia, a pressa em querer soltar a informação em primeiro lugar - atenção, não sou contra o "furo", jornalista precisa sempre procurar a notícia exclusiva, está no DNA da profissão - muitas vezes joga a precisão jornalística na lata do lixo. E quando um publica algo que pode não ser verdade, o outro se sente obrigado a ir na mesma linha. E quando por trás de tudo isso está um empresário fazendo um leilão pelo irmão, o jornalismo perde de goleada.
A imprensa esportiva brasileira precisa repensar seus conceitos de forma urgente. Tratar esporte como entreterimento, show, pode ser muito legalzinho até certo ponto. Mas tudo tem limite. Criar notícia em cima do que ainda não existe não é informação, mas desinformação. "Bombar" notícia é uma grande bomba. Pra não dizer uma outra palavra que também começa com a letra "B"...
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terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Entre Cesar Cielo e Coaracy Nunes,
quem será que tem razão?
Cesar Cielo, em entrevista à revista "Poder", que chegou às bancas em janeiro, ao dizer qual seria o seu presente de Natal ideal"A saída de Coaracy. Já virou uma brincadeira entre nós (nadadores), porque com ele nada muda"
Coaracy Nunes, presidente da CBDA, em reportagem publicada no iG Esporte desta terça-feira, ao ser perguntado sobre as declarações do recordes e campeão mundial dos 50 e 100m livres"Não tenho nada a declarar. É uma intriga plantada na imprensa"
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sábado, 1 de janeiro de 2011
A polêmica na logomarca do Rio-2016
Atualizado em 2/01/11
Demorou menos do que eu esperava. Um dia depois do lançamento oficial do logotipo dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, já pipocavam neste sábado pela internet, em blogs e sites esportivos, textos dizendo que o desenho da logomarca (que particularmente eu não gostei) seria um plágio de uma ONG.
O projeto do logo dos Jogos do Rio, criado pela agência carioca Tátil, busca, segundo seus criadores, transmitir a ideia de transformação. Nas cores verde, amarelo e azul, o desenho mostra três pessoas de mãos dadas e remete ao formato do Pão de Açúcar, ponto turístico carioca conhecido mundialmente. A marca recebeu muitos elogios do presidente do COI, Jacques Rogge. "É possível ver várias coisas nesta marca. O Rio, a praia de Copacabana e as montanhas, por exemplo. É um projeto muito leve", concluiu.
O problema é que descobriram as semelhanças do logotipo dos Jogos de 2016 com o do símbolo da Telluride Foundation, uma ONG que arrecada fundos para a promoção da cidade do mesmo nome, no estado do Colorado, nos EUA. No desenho, quatro pessoas dançam de mãos dadas.
Obs: como observou Alberto Murray Neto, o logo dos Jogos Rio-2016 também trazem semelhança com o quadro do pintor francês Henri Matisse, fato que havia sido lembrado pelo jornalista José Cruz, em seu blog.
O fato é um só: as semelhanças são "impressionantes". Com a palavra, os criadores do logo das Olimpíadas de 2016.
Confira abaixo as semelhanças:
Demorou menos do que eu esperava. Um dia depois do lançamento oficial do logotipo dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, já pipocavam neste sábado pela internet, em blogs e sites esportivos, textos dizendo que o desenho da logomarca (que particularmente eu não gostei) seria um plágio de uma ONG.
O projeto do logo dos Jogos do Rio, criado pela agência carioca Tátil, busca, segundo seus criadores, transmitir a ideia de transformação. Nas cores verde, amarelo e azul, o desenho mostra três pessoas de mãos dadas e remete ao formato do Pão de Açúcar, ponto turístico carioca conhecido mundialmente. A marca recebeu muitos elogios do presidente do COI, Jacques Rogge. "É possível ver várias coisas nesta marca. O Rio, a praia de Copacabana e as montanhas, por exemplo. É um projeto muito leve", concluiu.
O problema é que descobriram as semelhanças do logotipo dos Jogos de 2016 com o do símbolo da Telluride Foundation, uma ONG que arrecada fundos para a promoção da cidade do mesmo nome, no estado do Colorado, nos EUA. No desenho, quatro pessoas dançam de mãos dadas.
Obs: como observou Alberto Murray Neto, o logo dos Jogos Rio-2016 também trazem semelhança com o quadro do pintor francês Henri Matisse, fato que havia sido lembrado pelo jornalista José Cruz, em seu blog.
O fato é um só: as semelhanças são "impressionantes". Com a palavra, os criadores do logo das Olimpíadas de 2016.
Confira abaixo as semelhanças:
Montagem publicada pelo site Lancent! |
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sábado, 25 de dezembro de 2010
A história da unificação dos títulos brasileiros ainda vai dar o que falar
Luís Álvaro, presidente do Santos, e Salvador Palaia, vice do Palmeiras, cheios de taças e faixas/Crédito: CBF |
Depois de tudo que já li e ouvi a respeito da unificação dos títulos da Taça Brasil e do Robertão como títulos brasileiro,s continuo cada vez mais convicto de que a CBF fez uma grande lambança e que só deveria ter unificado os do Robertão, enquanto que os da Taça Brasil deveriam ser equiparados com a Copa do Brasil. Mas o fato é que o assunto ainda dará muita discussão. Abaixo, post do blog do colega e amigo Paulo Vinícius Coelho, tratando com muitas propriedade sobre o tema.
Sem paixões clubísticas ou argumentos defendidos de forma cega e messiânica.
Por que fui contra a unificação dos títulos brasileiros
por Paulo Vinicius Coelho
As pessoas me encontram e perguntam: a unificação foi justa? Nos últimos anos, debatemos o assunto no Loucos por Futebol, no Bate Bola e Linha de Passe. Minha opinião foi repetida algumas vezes. Daí, no meio da discussão das últimas duas semanas, eu ter corrido o risco de debater o tema sem detalhar por que razão minha opinião foi contrária à unificação. Me parecia redundante repetir o que já disse. O risco foi não explicar corretamente o caso.
Se você acha que isso aconteceu, tento corrigir o problema abaixo.
Se já se encheu desse assunto, desculpe. Você tem todo o direito de parar sua leitura aqui.
1. Havia quatro possibilidades de lidar com a unificação: a) unificar tudo, Taça Brasil e Robertão, desde 1959; b) não unificar nada e manter o Brasileiro com início em 1971; c) unificar só o Robertão, a partir de 1967, e equiparar a Taça Brasil à Copa do Brasil; d) unificar desde 1959, mas estudar os anos de 1967 e 1968 à parte, para evitar a confusão dos dois campeões no mesmo ano, agora estabelecida. Em 1967 e 1968, era como se o Robertão fosse equivalente ao Brasileiro e a Taça Brasil à Copa do Brasil.
Todas essas possibilidades eram legítimas. Para estabelecer consenso sobre qual das quatro alternativas escolher, seria preciso estabelecer um debate com historiadores do futebol brasileiro, como Celso Unzelte, Roberto Assaf e Odir Cunha, entre outros.
2. As semelhanças e diferenças da Taça Brasil: A Taça Brasil foi o primeiro torneio nacional de clubes com continuidade. É possível dizer que o Torneio dos Campeões, promovido pela Federação Brasileira de Futebol e vencido pelo Atlético Mineiro em 1937 (há referência no hino do Galo à taça, com o verso "Nós somos campeões dos campeões") foi o primeiro torneio nacional, ainda que só tenha envolvido quatro estados. Mas o Torneio dos Campeões não teve sequência.
Apesar disso, a Taça Brasil tinha formato de Copa, com as primeiras fases disputadas regionalmente. Isso dá legitimidade a quem entende que o torneio deveria ser equiparado ao Brasileiro, como também dá argumento a quem defende a equiparação com a Copa do Brasil. Lembre-se que, como a Taça Brasil, a Copa do Brasil dá vaga na Libertadores desde sua primeira edição, em 1989. Diferente da Taça Brasil, a Copa do Brasil nunca foi o torneio nacional mais importante de sua época. Mas mesmo em 1959, para grande parte dos torcedores, era mais importante ser campeão paulista ou carioca do que vencer o torneio nacional.
3. As semelhanças e diferenças do Robertão: O Robertão ganhou esse apelido por uma razão objetiva. Torneio Roberto Gomes Pedrosa era o nome oficial do Torneio Rio-São Paulo. Quando o Cruzeiro ganhou a Taça Brasil de 1966 e evidenciou que o futebol brasileiro não era mais dominado apenas pelo eixo Rio-Sã Paulo, decidiu-se ampliar o Rio-São Paulo. No primeiro ano, 1967, entraram clubes de MG, RS e PR. Pernambuco e Bahia ingressaram na segunda edição, em 1968. O Rio-São Paulo ampliado, ou o Roberto Gomes Pedrosa grande, virou o Robertão.
O torneio teve representatividade de Campeonato Brasileiro. Mas há uma diferença, ainda que sutil, na transformação do Robertão em Campeonato Nacional, a partir de 1971.
Ao anunciar a CRIAÇÃO do Campeonato Nacional, em fevereiro de 1971 (veja, a criação foi anunciada em fevereiro pelo presidente João Havelange e o Nacional começou em agosto), a CBD estabeleceu três divisões, com acesso e descenso. É fato que o acesso e o descenso jamais se cumpriram, por causa do uso político do futebol, representado pela frase "Onde a Arena vai mal, um clube no Nacional." Mas com oito estados representados na Primeira Divisão (o Ceará entrou) e todos os demais estados onde se praticava futebol profissional representados nas divisões de acesso, o Campeonato Nacional era, a partir de 1971, Nacional mesmo. Um clube da Paraíba poderia ser campeão de 1973, em teoria.
O Robertão era um torneio inter-estadual, com apenas sete estados representados.
A Taça Brasil era um torneio nacional, sem dúvida. Disputado em formato de Copa.
4. Manter o critério do Brasileiro com início em 1971: Essa possibilidade também era legítima e era a minha. Sem negar a importância das edições de Taça Brasil e Robertão, não seria preciso mudar a nomenclatura para valorizá-los. Não é preciso chamar Dom Pedro I de Presidente da República para entender que o Imperador era o homem mais importante do Império. Não era preciso chamar o campeão da Taça Brasil e do Robertão de Campeão Brasileiro, para entender que ganhou o título nacional mais relevante de sua época.
O título nacional mais importante. Ressalte-se mais uma vez: para muitos torcedores, os estaduais tinham mais importância do que o Nacional, naquela época.
A história do futebol brasileiro não começou em 1971.
A história do futebol brasileiro também não começou em 1959.
A história do futebol brasileiro começa em 1894 e estabelece campeonatos importantes a partir de 1902, com os Estaduais. Mais tarde, a partir de 1923, com o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais.
Essa história não está esquecida. Nem precisa ser equiparada aos títulos nacionais de clubes do presente.
5. A obrigatoriedade do debate: A discussão para a unificação se deu com base no dossiê elaborado pelo jornalista Odir Cunha, remunerado pelos clubes interessados na unificação. Durante muito tempo, usou-se a palavra "reconhecimento". Estava errado. Os títulos de Taça Brasil e Robertão sempre foram reconhecidos. Sempre se disse que o Santos foi cinco vezes campeão da Taça Brasil, uma vez do Robertão e duas do Campeonato Brasileiro.
Mas nunca se debateu as quatro hipóteses formatadas no primeiro tópico: unificar tudo, não unificar nada, unificar só o Robertão ou unificar desde 1959 discutindo à parte os anos de 1967 e 1968.
Desse ponto de vista, é que a discussão sempre me pareceu clubística.
O anúncio da unificação, na quarta-feira, não fez as pessoas conhecerem uma história perdida. Fez apenas com que torcidas se orgulhassem de um número maior do que possuíam até a véspera. O santista comemora oito títulos brasileiros, mas poucos sabem detalhar a história desses títulos. O palmeirense, idem. Na prática, a unificação representa apenas a mudança do número de títulos brasileiros, sem nenhuma consequência na cultura do torcedor de futebol sobre a história de seu país.
Sem contar a absoluta falta de consenso sobre a decisão.
Se a CBF criasse uma comissão para estabelecer, em três meses digamos, qual o critério a ser usado para a unificação e estudar as quatro hipóteses apresentadas acima, se essa comissão tivesse legitimidade, certamente o anúncio teria melhor repercussão. O Brasil sairia com uma solução de consenso e espalharia a história de seu futebol para as gerações mais jovens.
6. O único ponto positivo: A quem gosta de história, vale se debruçar sobre os detalhes da Taça Brasil e Robertão. Isso vale. Mas pouca gente vai fazer isso. Em 2003, encomendei uma pesquisa sobre todas as fichas técnicas de todos os jogos de todas as Taças Brasil e todos os Robertões. Paguei do meu bolso uma pesquisa que levantou 80% das informações.
Em meu arquivo, tenho todas as fichas de todos os jogos do Robertão, entre 1967 e 1970.
E todas as fichas de todos os jogos de Taça Brasil, mas aqui com alguns buracos, nas partidas disputadas por clubes do eixo Norte-Nordeste. As fichas de jogos do Bahia estão bem cobertas. O Ceará, o ABC, a Tuna Luso, não estão. Mas o arquivo possui todas as fichas de todos os jogos de Grêmio, Inter, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Palmeiras, Santos (São Paulo e Corinthians não disputaram nenhuma edição da Taça Brasil), Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo e Coritiba. Essa pesquisa é o que permite dizer que Pelé é o nono artilheiro do Brasileirão unificado, com 99 gols, como exposto abaixo, neste mesmo blog.
Com o perdão de parecer prepotente, é absurdo que a CBF anuncie a unificação e, no momento seguinte, admita que não possui tal pesquisa, ainda que incompleta, como é o caso da minha.
Fazer com que mais gente conheça a história do Robertão e da Taça Brasil é o ponto positivo da unificação dos títulos brasileiros. Mas qualquer decisão deveria ter sido tomada com base num debate que levasse em conta o que está aqui exposto.
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Distribuição dos recursos da Lei Agnelo/Piva ainda está bem distante do ideal
A convite do blog, o advogado Alberto Murray, que edita o blog Alberto Murray Olímpico, é integrante do TAS (Corte Arbitral do Esporte), diretor da ONG Sylvio de Magalhães Padilha e opositor declarado da atual gestão que comanda o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), fez uma análise da distribuição das verbas das loterias (Lei Agnelo/Piva) para as confederações olímpicas do Brasil, anunciada na última segunda-feira:
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"Caro Marcelo,
Vi os números. A nova divisão corrige um pouco as distorções em que os mais ricos ganhavam muito mais do que os mais pobres. Mas ainda assim não satisfaz. Não concordo que as modalidades com patrocínios próprios continuem ganhando os maiores repasses do COB, em detrimento àquelas que não têm nada. E isso não foi corrigido.
Vi os números. A nova divisão corrige um pouco as distorções em que os mais ricos ganhavam muito mais do que os mais pobres. Mas ainda assim não satisfaz. Não concordo que as modalidades com patrocínios próprios continuem ganhando os maiores repasses do COB, em detrimento àquelas que não têm nada. E isso não foi corrigido.
Também acho que a parcela que o COB retém para a sua estrutura é muito alta. Como o COB não forma atletas, segundo o próprio Nuzman, porque reter tanto com sua burocracia interna? O COB tem um volume de funcionários muito alto, alguns com salários acima de R$ 50.000,00. Se fosse eu, enxugaria a estrutura do COB para repassar mais dinheiro às Confederações.
E muito importante é ter a certeza de que esse dinheiro chegará aos atletas e que não será consumido pela burocracia de cada cada Confederação. Também gostaria de saber como o COB vê, no que se refere aos critérios de divisão da Lei Piva, as Confederações que terão apoio direto do projeto da Petrobrás.
E muito importante é ter a certeza de que esse dinheiro chegará aos atletas e que não será consumido pela burocracia de cada cada Confederação. Também gostaria de saber como o COB vê, no que se refere aos critérios de divisão da Lei Piva, as Confederações que terão apoio direto do projeto da Petrobrás.
Reitero, ainda, que não concordo que a destinação de tanto dinheiro público seja definida por uma única entidade, por um único homem. Como já propus, as fórmulas de divisão de verbas públicas deveriam ser feitas com base em uma comissão ampla, com outros representantes da sociedade.
Alberto Murray Neto"
Alberto Murray Neto"
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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Acho que Rebeca Gusmão não vai muito com a cara do médico Eduardo De Rose
"De Rose é igual a Judas. Na última vez que nos vimos, ele me me deu um beijo como se nada tivesse acontecido"
Rebeca Gusmão, ex-nadadora, em entrevista à Folha de S. Paulo desta segunda-feira, ao comentar sobre o médico brasileiro Eduardo De Rose, que segundo ela foi um dos responsáveis por sua condenação - e consequente eliminação do esporte - por doping, após ter sido flagrada no exame do Pan do Rio, em 2007.
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