Não aguento mais ouvir tantos "analistas" tecendo teorias e mais teorias para falar sobre o mau futebol mostrado pela seleção brasileira contra o Peru. Alguns extrapolam na chatíssima análise tática, como se dois ou três volantes fossem a explicação de todos os problemas do Brasil; outros, beirando a histeria, acham que está tudo errado, que o Dunga precisa ser demitindo e que o Ronaldinho Gaúcho é um grosso de bola.
O que fica cada vez mais claro, a cada apresentação desta seleção, é que falta tesão dentro de campo para este time. A impressão que estes caras deixam é que estão cumprindo uma mera obrigação contratual. Parecem um grupo de rock em fim de turnê, que já está de saco cheio de subir ao palco.
Para azar de Dunga, acabou sendo justamente contra o Uruguai - uma equipe diante da qual não vence há oito anos - e em São Paulo (que tem a torcida mais rigorosa de todo o país em relação à seleção) a tarefa de dar a volta por cima nas Eliminatórias.
Talento, o time tem. O problema é o técnico, mas aí já é outra história...
4 comentários:
Falou tudo Laguna!
Falta tesão na seleção!
Mas, se falta vontade, como fica a situação do treinador, seja Dunga, Parreira ou qualquer outro? Se não convoca caem matando porque não chamaram as 'estrelas'. Se convoca, é porque não sabe armar o time ou dar motivação.
Acho que o ideal seria o Felipão (mais uma teoria rsrs) que sabe motivar e, caso o jogador esteja fazendo corpo mole, tem colhões para não convocar e ainda mandar às favas aqueles que criticarem.
Como isso é sonho atualmente, espero que hoje esses mercenas resolvam jogar bola e mostrar um futebol decente. Como você disse, talento eles têm.
Abraços
O esporte preferido da imprensa brasileira nos últimos tempos é "bater" no Dunga. Acredito também que ele seja limitado, assimo como quando jogava, e não tenha ainda cacoete para dirigir uma equipe à beira do campo, sobretudo em se tratando de uma seleção brasileirão. Porém, calma aí!
Acredito que a cobrança maior tem de ser em cima dos jogadores. Os melhores atletas, ou pelo menos a maioria, estão ali, dentro de campo, e não convencem, quando não vencem também, como aconteceu contra o Peru. Numa boa, não precisa ser uma super seleção para vencer os nossos amigos peruanos. Vou mais longe: o time da várzea de Guarulhos, onde o nosso amigo Luiz Ademar veste a oito, não perde em seu campo para o Peru. Então, vamos cobrar os jogadores e esquecer o Dunga. Que ele é limitado, uma piada, todo mundo sabe. Agora, e os ídolos, os milionários e craques idolatrados fora do país? Tem de vencer, não tem desculpa!
Era isso...
Opa! Fui citado pelo amigo Fábio Salgueiro, que explicou o que também penso. Em primeiro lugar, eu concordo que o meu time lá de Guarulhos, que, por sinal, está na final, que será decidida no dia 2/12, onde realmente sou soberano no meio-campo, envergando a camisa 8, mas sendo mais um meia do que um volante, o Peru perderia 9 entre 10 jogos. Um nós empataríamos. Agora, deixando o futebol de várzea de lado, acho que não tem um crítico que não concorde que o Dunga não é técnico para a seleção e nem para um time grande. No máximo, ele poderia começar a carreira no América-RJ, como fez o Jorginho. Mas aqui é Brasil, quem manda é o Ricardo Teixeira, e somos obrigados a aturar várias aberrações, como o Parreira em 2006. Eu também entendo que os jogadores precisam se empenhar mais. Porém, na minha modesta opinião, o time não tem padrão tático. O Gilberto Silva e o Mineiro, reservas em seus respectivos times, estão fora de forma e têm cadeira cativa no time. Os laterais são fracos e o Vagner Love é jogador de clube e jamais de seleção. E com tantos jogadores de baixo nível ao lado, eu admito que o Kaká, o Ronaldinho Gaúcho e o Robinho fiquem desanimados em algumas partidas.
Abraço, Luiz Ademar
Eu acho um saco esse negócio de seleção, todo mundo só critica, só sabem criticar. Se os comentaristas realmente entendessem de futebol estariam no cargo do Dunga, mas como não entendem ficam dando pitaco por ai....
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