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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Turquia-2010: uma derrota para a história

Leandrinh em ação, contra os EUA
Ninguém entra em uma competição esportiva para perder. Isso, além de óbvio, faz parte da essência do esporte. Por isso, também parece óbvio que ninguém deve comemorar uma derrota. Mas existem as manjadas exceções à regra. E este foi o caso da derrota do Brasil para os Estados Unidos nesta última segunda-feira, por 70 a 68.

Foi um jogo que lavou a alma dos "basqueteiros" do país, uma categoria que infelizmente vem se reduzindo ano a ano, graças em boa parte aos fiascos seguidos que a modalidade vem colecionando, em especial a seleção brasileira masculina, presente em uma edição de Jogos Olímpicos pela última vez em Atlanta-1996.

A partida desta segunda-feira mostrou uma nova face da seleção brasileira. Valente, guerreira e que literalmente deixou os americanos de joelhos. Ou alguém que viu a partida irá se esquecer da imagem de um jogador dos Estados Unidos de joelhos, no banco de reservas, torcendo para que a bola de Marcelinho Huertas não entrasse nos segundos finais, obrigando a realização de uma prorrogação. 

E olhe que saiu de graça para os americanos. Sem fanatismo, o Brasil teve pelo menos quatro belas chances de passar à frente no placar nos minutos finais. Se iria ganhar o jogo é outra história! Mas a seleção acabou se perdendo por seus próprios erros - no caso, a insistência surreal em chutar bolas de três pontos - e desperdiçou uma chance de conseguir um resultado histórico.

O resumo deste desabafo de um "basqueteiro" já calejado de tantas pancadas é que nesta segunda-feira, deu orgulho em acompanhar o basquete masculino do Brasil. Para quem acompanhou de perto os maiores vexames brasileiros nos últimos anos, como o 11º lugar no Mundial do Canadá em 94 e o 17º no Japão, em 2006, além das eliminações nos Pré-Olímpicos de 2003 e 2007, foi um banho de esperança o que se mostrou em Istambul.

Crédito da Foto: Divulgação/CBB

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Silas promete um Flamengo ofensivo

"Não podemos mudar a cara do clube. Como no Grêmio, quando cheguei, sempre se pediu um Grêmio guerreiro. Isso são das tradições do clube. No Flamengo, tem que se jogar para frente, atacar, buscar o gol"

Silas, novo técnico do Flamengo, assegurando que sob seu comando o Rubro-Negro estará preocupado em atacar o adversário o tempo todo

Acompanhe aqui o vai-e-vem dos técnicos no Brasileirão

domingo, 29 de agosto de 2010

EUA calçam as sandálias da humildade

"Vencemos duas grandes equipes, mas
amanhã temos o Brasil, que é difícil de ser batido"

Kevin Durant, astro da seleção dos EUA, autor de 22 pontos na vitória sobre a Esolvênia por 99 a 77, neste domingo, mostrando um inesperado respeito pela seleção brasielira,, adversária desta segunda-feira pelo Mundial masculino de basquete

sábado, 28 de agosto de 2010

Mundial da Turquia: seleção brasileira
tem estreia razoável contra o fraco Irã

Guilherme Giovannoni em ação contra o Irã
Existe uma expressão surrada no jornalismo esportivo que diz o seguinte: estreia é sempre complicada, ainda mais em um Campeonato Mundial. A primeira partida da seleção brasileira no Mundial da Turquia, neste sábado, contra o Irã, não fugiu a esta regra. A vitória de 81 a 65 do time comandado pelo argentino Rubén Magnano engana pela diferença no marcador. Dentro de quadra, o Brasil alternou bons momentos com passagens dignas de se esquecer.

O desempenho da seleção no primeiro e no terceiro quartos foi exatamente o que se esperava: um time mostrando clara superioridade sobre um adversário somente esforçado. O Brasil não deu a menor chance ao Irã nestas duas etapas do jogo. 

O alerta fica ligado em relação ao que o time mostrou no segundo quarto (quando o jogo ficou empatado em 17 a 17) e no último período, quando o Brasil ganhou por um ponto (20 a 19) e mostrou uma preocupante desatenção defensiva. Se o Irã fosse um pouquinho melhor, a diferença no placar seria menor.

Mas como ainda não poderá contar com Anderson Varejão - que só deverá jogar contra os EUA, na segunda-feira -, a tendência é que o Brasil vá evoluindo ao longo da competição. Pelo menos é o que se espera desta seleção.

Crédito da foto: divulgação/CBB

Perguntar não ofende

Alguém por acaso acredita que o estádio do Corinthians (será que agora vai mesmo?), já definido pelos políticos de São Paulo como a arena do estado para a Copa do Mundo de 2014, não utilizará um único centavo de dinheiro público em sua construção?

Eu, sinceramente, não creio nisso. 

Os nosso bolsos podem se preparar, isso sim, para uma bela tungada, em razão de uma simples e estúpida briga política entre a CBF e o São Paulo FC, no qual o Corinthians acabou levando a melhor duplamente: ganhará um belo estádio sem ter que desembolsar nada de seu patrimônio e ainda ganhou mais um round em sua briga particular com o Tricolor. O placar atual do clássico está 4 x 0 para o Timão, fora o baile!

A abertura da Copa no
estádio do Corinthians

*Por José Antonio Lima
Do blog Esporte Fino

A nota oficial que Ricardo Teixeira (CBF), Alberto Goldman (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) publicaram na noite de ontem extrapola os limites da desfaçatez. Nos cinco parágrafos do texto, fica claro como o presidente da CBF, o governador e o prefeito de São Paulo consideram o torcedor/cidadão um completo palhaço.

O texto afirma que, após descartar o Morumbi, Teixeira “consultou” Goldman e Kassab sobre a possibilidade de a abertura ser no futuro estádio do Corinthians. A “consulta” é o grande prêmio que Andrés Sanchez ganhou por se aliar a Teixeira.

Como Andrés, Teixeira odeia o São Paulo, e nos bastidores é consenso que o presidente da CBF usou seu bom trânsito na Fifa para impulsionar a má vontade da entidade com o Morumbi. Enquanto o Morumbi foi submetido a um intenso escrutínio, o “Itaquerão”, que ficará próximo ao metrô mas cujo único acesso de carro é pela horrenda Radial Leste, ganhou a abertura mesmo sem existir.

A história fica ainda mais estranha levando em conta a capacidade projetada do estádio – 48 mil pessoas, insuficiente para a abertura. A nota de Teixeira, Goldman e Kassab – o que escancara a falta de compromisso público dos três – ignora esse ponto e, apesar de excluir a entrada de dinheiro público no projeto, não diz quem vai bancar a ampliação da arena. Segundo o Estadão, a Fifa vai bancar a ampliação do estádio, o que tornaria tudo um “freak show”.

Quando se fala em Copa no Brasil, a última palavra é de Teixeira. Ele é tão poderoso que se torna capaz de fazer dois políticos experientes assinarem uma nota que – estivesse fora do âmbito esportivo – seria considerada absurda. A reação da Fifa ao presente que o Corinthians ganhará é aguardada.

Se for favorável, revelará que a escolha do estádio paulista sempre foi um jogo de cartas marcadas, com direito a um bode expiatório (o Morumbi), a uma cortina de fumaça (Piritubão), inocentes sem culpa (Pacaembu, Palestra Itália e Canindé) e um vencedor que nem precisou entrar em campo – o estádio do Corinthians.

Turquia-2010, dia 1: conheça o Irã



  • Participações em Campeonatos Mundiais: estreante
  • Principais títulos conquistados: campeão asiático (2007 e 2009) e campeão asiático sub-18 (2008)
  • Participações em Jogos Olímpicos: Pequim-2008 e Londres-1948
  • Colocação no ranking da Fiba: 21º lugar
  • Confrontos contra a seleção brasileira: nunca se enfrentaram
  • Principal jogador: Hamed Haddadi (pivô), do Memphis Grizzlies (NBA)
  • Treinador: Vaselin Matic (Sérvia)
  • Como se classificou: campeão asiático em 2009
Confira aqui os resultados e a tabela do Campeonato Mundial da Turquia

Campeonato Mundial da Turquia ultrapassa as fronteiras. Pela TV


O Mundial masculino de basquete, que começa neste sábado, na Turquia, dá a largada quebrando um recorde. Pela primeira vez na história da competição, as imagens das 80 partidas programadas serão transmitidas para 183 países. Mais de um bilhão de pessoas poderão acompanhar a briga pelo título do 16º Mundial.

O grau de interesse pelo campeonato é tanto - mesmo com os desfalques de várias estrelas - que o canal Supersport transmitirá 38 jogos em canais abertos para alguns países da África. No último Mundial, realizado no Japão, em 2006, 132 países passaram os jogos ao vivo.

"O fato de estarmos levando as imagens do Mundial para países onde o basquete não é um esporte tradicional nos enche de orgulho", explicou o secretário-geral da Fiba, Patrick Baumann. Outro detalhe importante é que os 80 jogos serão transmitidos em tecnologia HD.

No Brasil, os jogos do Campeonato Mundial da Turquia poderão ser vistos nos canais Sportv, ESPN, ESPN Brasil e Esporte Interativo.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

As camisas retrô do Fluminense

Até para aproveitar a ótima fase que o Fluminense vem passando no Campeonato Brasileiro, que lidera até com certa folga, a Adidas, fornecedora oficial de material esportivo do Tricolor carioca, está lançando este mês duas novas camisas para colecionadores.

Os uniformes que estão à venda - a camisa listrada, o primeiro uniforme, e a branca, o segundo - relembram a década de 80, quando o Flu foi tricampeão carioca em 1983/84/85, além de ter sido campeão brasileiro em 84.


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Um adeus tão dramático quanto um tango


“Me cortaram as pernas, acabaram com minha ilusão de jogar o Mundial, mas não posso fazer nada. Por mim, eu jogaria. Estou de fora de meu último Mundial”
Andrés Nocioni, ala da seleção argentina, lamentando ter que pedir dispensa do Campeonato Mundial de basquete da Turquia, atendendo a um pedido de sua equipe na NBA, o Philadelphia 76ers, que temia que ele agravasse uma contusão no tornozelo caso participasse do torneio. Nocioni é mais um jogador da liga profissional americana que abriu mão do Mundial atendendo a pedidos de suas equipes.

Da série "futebol é uma benção"...

Índio (à esq.) comemora o gol da vitória sobre o Avaí
Só mesmo o futebol para criar algumas situações surreais. Ao marcar o gol da vitória do Internacional sobre o Avaí na última quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro, o zagueiro Índio tornou-se o maior beque-artilheiro da história do Colorado, com um total de 27 gols em 265 jogos disputados.

Ele simplesmente deixou para trás o chileno Elias Figueroa, heroi do primeiro título nacional do Inter, em 1975, e um dos monstros sagrados da galeria de ídolos do clube. Figueroa anotou 26 gols em 319 partidas disputadas pelo Colorado, durante os anos 70.

Realmente tem coisas que somente o futebol pode permitir. Que coisa...

Crédito da foto: Divulgação/Internacional

Todas as estreias do Brasil nos
Mundiais masculinos de basquete

Tiago Splitter em ação na derrota do Brasil para a Austrália, em 2006

Se a tradição prevalecer, o Brasil deverá ter uma estreia tranquila diante do Irã no próximo sábado, pelo Campeonato Mundial masculino de basquete da Turquia. Presente em todas as edições do torneio, a seleção brasileira, na maioria das vezes, consegue emplacar boas vitórias na competição.

Foi assim, por exemplo, logo no primeiro Mundial já realizado, em 1950, na Argentina, quando o Brasil superou o Peru (sim, o Peru!) por 40 a 33. E assim manteve-se esta rotina até 1982, na Colômbia, quando pela primeira vez a seleção perdeu numa estreia: naquela oportunidade, a Austrália ganhou por 75 a 73.

Na última vez em que teve pela frente um adversário sem tradição, como é o caso do Irã, o Brasil triunfou. Foi em 2002, ao superar o Líbano por 102 a 73.

No total, das 15 estreias brasileiras, ocorreram 11 vitórias e apenas quatro derrotas. Um saldo bem positivo. Pena que estes tropeços representem, em grande parte, o momento atual do basquete do Brasil.

Abaixo, confira como foram todas as estreia da seleção brasileira nos Mundiais de basquete:

25/10/1950 - Buenos Aires (ARG) - Brasil 40 x 33 Peru
Cestinha do Brasil: Algodão - 10 pontos

25/10/1954 - Rio de Janeiro (BRA) - Brasil 99 x 62 Filipinas
Cestinha do Brasil: Angelim - 18 pontos

16/01/1959 - Temuco (CHI) - Brasil 69 x 52 Canadá
Cestinhas do Brasil: Edson Bispo e Waldemar Blatskauskas - 18 pontos

16/05/1963 - Rio de Janeiro (BRA) - Brasil 62 x 55 Porto Rico
Cestinha do Brasil: Amaury Pasos - 18 pontos

27/05/1967 - Salto (URU) - Brasil 85 x 41 Paraguai
Cestinha do Brasil: Sérgio Macarrão - 15 pontos

10/05/1970 - Split (IUG) - Brasil 82 x 77 Coreia do Sul
Cestinha do Brasil: Menon - 29 pontos

03/06/1974 - Ponce (PUR) - Brasil 100 x 78 México
Cestinha do Brasil: Marquinhos - 19 pontos

02/10/1978 - Manila (PHI) - Brasil 154 x 97 China
Cestinha do Brasil: Marcel - 24 pontos

15/08/1982 - Medellin (COL) - Brasil 73 x 75 Austrália
Cestinha do Brasil: Marquinhos - 21 pontos

05/07/1986 - Zaragoza (ESP) - Brasil 104 x 74 Coreia do Sul
Cestinha do Brasil: Israel - 28 pontos

08/08/1990 - Rosario (ARG) - Brasil 125 x 109 Itália
Cestinha do Brasil: Luiz Felipe - 35 pontos

04/08/1994 - Hamilton (CAN) - Brasil 93 x 97 China
Cestinha do Brasil: Paulinho Villas-Boas - 26 pontos

29/07/1998 - Atenas (GRE) - Brasil 59 x 83 EUA
Cestinha do Brasil: Rogério - 12 pontos

29/08/2002 - Indianapolis (EUA) - Brasil 102 x 73 Líbano
Cestinha do Brasil: Rogério - 22 pontos

19/08/2006 - Hamamatsu (JPN) - Brasil 77 x 83 Austrália
Cestinha do Brasil: Leandrinho - 18 pontos

Crédito da foto: Wander Roberto/CBB

Todos os campeões da história do
Mundial masculino de basquete


Quadro de campeões
1950 - Argentina (Buenos Aires)

  1. Argentina
  2. EUA
  3. Chile
1954 - Brasil (Rio de Janeiro)
  1. EUA
  2. Brasil
  3. Filipinas
1959 - Chile (Santiago, Temuco, Concepción e Antofagasta)
  1. Brasil
  2. EUA
  3. Chile
1963 - Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Petrópolis)
  1. Brasil
  2. Iugoslávia
  3. URSS
1967 - Uruguai (Montevideo, Salto, Mercedes e Cordoba)
  1. URSS
  2. Iugoslávia
  3. Brasil
1970 - Iugoslávia (Ljubljana, Sarajevo, Split, Karlovac e Skopje)
  1. Iugoslávia
  2. Brasil
  3. URSS
1974 - Porto Rico (San Juan, Caguas e Ponce)
  1. URSS
  2. Iugoslávia
  3. EUA
1978 - Filipinas (Manila)
  1. Iugoslávia
  2. URSS
  3. Brasil
1982 - Colômbia (Cali, Bogotá, Medelin, Bucaramanga e Cucuta)
  1. URSS
  2. EUA
  3. Iugoslávia
1986 - Espanha (Zaragoza, Ferrol, Málaga, Tenerife, Barcelona, Oviedo e Madri)
  1. EUA
  2. URSS
  3. Iugoslávia
1990 - Argentina (Buenos Aires, Santa Fé, Rosario, Villa Balester, Cordoba e Salta)
  1. Iugoslávia
  2. URSS
  3. EUA
1994 - Canadá (Toronto e Hamilton)
  1. EUA
  2. Rússia
  3. Croácia
1998 - Grécia (Atenas)
  1. Iugoslávia
  2. Rússia
  3. EUA
2002 - EUA (Indianápolis)
  1. Iugoslávia
  2. Argentina
  3. Alemanha
2006 - Japão (Saitama, Hamamatsu, Hiroshima, Sapporo e Sendai)
  1. Espanha
  2. Grécia
  3. EUA
2010 - Turquia (Istanbul, Kayseri, Ankara e Izmir)
  1. EUA
  2. Turquia
  3. Lituânia

Mundial da Turquia: ginásios e sedes

Istambul
Abdi Ipekci Arena
Ano de construção: 1986
Capacidade: 12.500 pessoas
Jogos programados: partidas do Grupo B (Brasil, Croácia, Irã, Eslovênia, Tunísia e EUA)



















Sinan Erdem Dome
Ano de construção: 2010 (reformado)
Capacidade: 22.500 pessoas
Jogos programados: oitavas de final em diante



 












Kayseri
Kadir Has Arena
Ano de construção: 2008
Capacidade: 7.200 pessoas
Jogos programados: partidas do Grupo A (Angola, Argentina, Austrália, Alemanha, Jordânia e Sérvia)




Ankara
Ankara Arena
Ano de construção: 2010
Capacidade: 11.000 pessoas
Jogos programados: partidas do Grupo C (China, Costa do Marfim, Grécia, Porto Rico, Rússia e Turquia)


 
















Izmir
Izmir Arena
Ano de construção: 2005
Capacidade: 10.000 pessoas
Jogos programados: partidas do Grupo D (Canadá, Espanha, França, Líbano e Nova Zelândia)




quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A incrível cesta de Marcel na última medalha do Brasil no Mundial masculino

Parece inacreditável, mas já são quase 32 anos que a seleção brasileira masculina de basquete não sabe o que é subir ao pódio em um Campeonato Mundial. Para um time que foi bicampeão do mundo e que esteve sempre entre os primeiros nas décadas de 50 e 60, os últimos vexames têm sido muito doloridos.

O último momento brilhante da seleção brasileira em Mundiais aconteceu nas Filipinas, em 1978. Decisão da medlaha de bronze entre Brasil e Itália. Os italianos conseguem ficar à frente do placar faltando apenas três segundos. Então, a bola cai na mão do então garoto Marcel de Souza, que corre pela quadra e antes do cronômetro estourar, chuta de longe. Reveja este momento histórico na emocionante narração de Luciano do Valle, então narrador da TV Globo.

Será que veremos algo semelhante no Mundial da Turquia, a partir de sábado?

As dançarinas da NFL 2010/11 (2): Amanda, do Baltimore Ravens




Amanda, nascida em Tinton Falls (Nova Jersey), tem 1m58 de altura, faz aniversário em 7 de julho, estuda na Universidade de Delaware, trabalha como representante de vendas e integra há quatro temporadas o elenco de dançarinas do Baltimore Ravens.

Esta seção, que reúne as mais belas cheerleaders da NFL, é publicada às quartas-feiras (por enquanto)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

EUA define os 12 jogadores para
disputar o Mundial da Turquia

O armador Chauncey Billups

Finalmente, depois de várias desistências, foram anunciados os nomes dos 12 jogadores que irão integrar a seleção dos Estados Unidos durante o Mundial masculino de basquete da Turquia, que começa no próximo sábado.

O técnico Mike Krzyzewski até se antecipou e decidiu divulgar a relação final nesta terça-feira, um dia antes do previsto, após o amistoso que os americanos farão com a Grécia. Talvez mais um pedido de dispensa o tenha demovido da vontade de aguardar mais 24 horas.

O último a pular do barco americano foi o armador Rajan Rondo, do Boston Celtics, que alegou problemas pessoais para não disputar o Mundial da Turquia. Pode até ser verdade. Mas Rondo não entrou em quadra um minuto sequer no amistoso que os EUA fizeram contra a Espanha no fim de semana, após ter sido titular diante da França e Lituânia. Muito estranho.

O fato é que depois de tantos problemas - só para falar nas estrelas, Kobe Bryant e LeBron James pediram dispensa antes mesmo do início da preparação -, Krzyzewski já tem os seus 12 eleitos. Será contra eles que o Brasil terá uma bela pedreira pela frente, na próxima segunda-feira, dia 30, pela terceira rodada da fase de classificação.

Eis os 12 jogadores dos EUA no Mundial da Turquia:

Armadores: Derrick Rose, Chauncey Billups, Russell Westbrook, Stephen Curry e Eric Gordon
Alas: Kevin Durant, Andre Iguodala, Rudy Gay e Danny Granger
Pivôs: Lamar Odom, Tyson Chandler e Kevin Love

Diretoria autista faz São Paulo cair*

* Por Luís Augusto Simon
Do Blog do Menon

O episódio Sérgio Baresi foi o mais patético protagonizado por uma diretoria de futebol autista, que criou uma realidade paralela em que o São Paulo ainda é um exemplo a ser seguido e não um caso a ser estudado de como um grande clube pode se apequenar pela inépcia das pessoas designadas para dirigir seu departamento mais importante.

Sergio Baresi era o zagueiro central do time campeão de juniores em 1993: Rogério, Pavão, Sergio Baresi, Nelson e André Luiz; Mona, Robertinho e Pereira, Cate, Jamelli e Toninho. Apontado como uma das revelações da base, não teve sucesso no time profisssional. Começou a trabalhar em Cotia , ascendeu ao lugar que era de Vizolli e foi campeão da Copa São Paulo em janeiro.

O que parecia ser o início de uma carreira promissora – apesar do fracasso dirigindo a parceria com o Toledo do Paraná – foi precipitado extraordinariamente. Os senhores Carlos Augusto Barros e Silva, advogado e vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, vice-secretário de Transportes Metropolitanos e diretor de futebol e Juvenal Juvêncio, vice-presidente do clube dos 13, obcecado por fazer do Morumbi a sede de São Paulo na Copa e presidente do clube não conseguiram fazer o que deveria ser simples para as funções que exercem: contratar um técnico. Aliás, após a eliminação na Libertadores, João Paulo afirmou a quem quisesse ouvir que Ricardo Gomes continuaria e dirigiria o time no domingo. Oito horas depois, anunciava a demssão do treinador.

Baresi chegou com toda a pompa. Trouxe Danilo Augusto, preparador físico das categorias de base para trabalhar com ele, como auxiliar-técnico. E um outro auxiliar para a confecção de vídeos. Teria um estilo mais apropriado ao seu estilo de trabalho. Dois auxiliares. Ricardo Gomes não tinha nenhum. Paulo Autuori, Muricy, Leão e outros, tiveram apenas um.

Era a “República de Cotia” se instalando. Baresi achou que seria efetivado. E, apostando no sucesso total, chegou a fazer críticas veladas ao trabalho do preparador físico Carlinhos Neves, que foi chamado por Mano para a seleção brasileira. Empatou com o Cruzeiro em casa e conseguiu um empate no último minuto. Foi massacrado pelo Corinthians. Agora, Leco e João Paulo que o pintavam como um gênio, vão procurar um novo técnico. Deve ser anunciado na quinta-feira. Querem alguém autoritário. Ora, se os jogadores precisam de um técnico autoritário é porque o clube não tem comando.

O São Paulo, sob o comando de João Paulo e Leco está sendo passado para trás. Eles – como Juvenal – apostam apenas na contratação de jogadores com contrato vencendo. Não querem gastar. E conseguiram em 2010 a xepa da feira. Marcelinho Paraíba foi para o Sport. André Luiz para o Fluminense. Léo Lima para o exterior. Cicinho, em péssimas condições físicas, foi devolvido. Washington, com quem renovaram no ano passado, foi para o Fluminense.

Diante de tantos erros, houve o aproveitamento em massa dos garotos da base. O que deveria ter sido feito há tempos, sai agora, apressadamente. E tome fogueira. E tome decisão errada. Se o São Paulo está perdendo por 2 a 0 ou 3 a 0 para o Corinthians, a entrada de Sérgio Motta vai melhorar alguma coisa?

Mas, repetindo uma arrogância quatrocentona e tucana, eles acham que estão certos. João Paulo outros dia afirmou que o São Paulo tem “um planejamento contínuo de contratações” como se fosse tudo planejado, tudo maravilhoso, tudo certinho. E tome jogador ruim chegando. O clube precisa de uma intervenção no futebol. Não pode ser dirigido por João Paulo e Leco, o homem que fez de tudo para que Muricy deixasse o clube.

Os árbitros do Mundial da Turquia

GRUPO A (Kayseri)

Samir ABAAKIL (MAR)
Juan ARTEAGA (ESP)
Murat BIRICIK (TUR)
Jose Anibal CARRION (PUR)
Guerrino CEREBUCH (ITA)
Marcos FORNIES BENITO (BRA)
William Gene KENNEDY (USA)
Olegs LATISEVS (LAT)
Longsheng QIAO (CHN)
Eddie VIATOR (FRA)

GRUPO B (Istanbul)


Recep ANKARALI (TUR)
Romualdas BRAZAUSKAS (LTU)
David CHAMBON (FRA)
Christos CHRISTODOULOU (GRE)
Yuji HIRAHARA (JPN)
Carlos José JULIO (ANG)
Jose MARTIN (ESP)
Jose Hernan MELGAREJO PINTO (COL)
Reynaldo Antonio MERCEDES SANCHEZ (DOM)
Stephen SEIBEL (CAN)


GRUPO C (Ankara)

Ilija BELOSEVIC (SRB)
Scott Jason BUTLER (AUS)
Marwan EGHO (LIB)
Pablo Alberto ESTEVEZ (ARG)
Vitalis Odhiambo GODE (KEN)
Carl JUNGEBRAND (FIN)
Cristiano Jesus MARANHO (BRA)
Sasa PUKL (SLO)
Fernando ROCHA (POR)
Hector SANCHEZ (VEN)

GRUPO D (Izmir)


Heros AVANESIAN (IRI)
Michael AYLEN (AUS)
Anthony Dewayne JORDAN (USA)
Srdan DOZAI (CRO)
Juan Jose FERNANDEZ (ARG)
Milivoje JOVCIC (SRB)
Luigi LAMONICA (ITA)
Borys RYZHYK (UKR)
Jorge VAZQUEZ (PUR)
Jakub ZAMOJSKI (POL)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O lançamento cinematográfico
mais fora de hora da história

Não poderia ser mais fora de hora o lançamento do filme "Soberano", que conta a história dos seis títulos brasileiros conquistados pelo São Paulo. A previsão é de entrar em cartaz nos cinemas em 17 de setembro.

Cá entre nós, os marqueteiros são-paulinos não tinham uma data um pouco mais apropriada para lançar este filme?

A caminho da Turquia (3)

O brasileiro Leandrinho em ação, contra Costa do Marfim
Depois de quatro derrotas consecutivas, a seleção brasileira masculina de basquete voltou a saber o que é vencer uma partida nesta segunda-feira. Foi diante da frágil equipe da Costa do Marfim, superada por 95 a 54 (40 a 24 no primeiro tempo), pela segunda rodada do Torneio de Villeurbanne, em Lyon. A competição é preparatória para o Campeonato Mundial masculino de basquete da Turquia, que começará no próximo sábado.

Nesta terça-feira, o Brasil encerra sua participação na competição, enfrentando a França.

Confira abaixo os resultados dos amistosos preparatórios realizados no últimos dias:

Sábado - 21/08

Canadá 64 x 79 Argentina
Líbano 72 x 93 Turquia
Croácia 84 x 75 Japão
EUA 77 x 61 Lituânia

Domingo - 22/08

Argentina 89 x 82 Líbano
Austrália 72 x 69 Brasil
Jordânia 65 x 62 Nova Zelândia
Canadá 53 x 84 Turquia
França 74 x 66 Costa do Marfim
Espanha 85 x 86 EUA
Rússia 82 x 76 Croácia
Porto Rico 63 x 73 Alemanha

Segunda-feira - 23/08

Líbano 88 x 76 Canadá
Brasil 95 x 54 Costa do Marfim
Argentina 89 x 83 Turquia (prorrogação)
França 67 x 66 Austrália

Crédito da foto: Divulgação/FFBB

Derrota para o Corinthians faz
o São Paulo perder o respeito

“Se não fosse o ótimo goleiro que eles têm, seriam uns seis”
Jorge Henrique, atacante do Corinthians, tripudiando do rival São Paulo ao lembrar que se não fosse por Rogério Ceni, a vitória de 3 a 0 no clássico de domingo teria sido por um placar bem mais elástico

Abre o olho, Magnano...

Uma coisa é perder para a Argentina e Espanha. Outra, bem diferente, é ser derrotado pela França e , agora, por uma Austrália que está longe de ser um bicho papão. E pior: depois de ter vencido os três quartosa iniciais.

Nesta segunda, contra Costa do Marfim, amistoso ou não, o time tem que vencer. De qualquer maneira! Afinalç, chegar a um Mundial com a bagame cheia de derrotas na fase de preparação não é  bom negócio pra ninguém.

domingo, 22 de agosto de 2010

Timão aumenta sem dó a freguesia tricolor. Confira os jogos do tabu

O Estádio do Pacaembu assistiu neste domingo à noite um clássico de um time só. Sim, porque neste 3 x 0 que o Corinthians aplicou no São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, somente o Timão esteve em campo. O Tricolor foi ridículo e sem alma, para dizer o mínimo, mas os corintianos, que não têm nada a ver com isso, fizeram uma partida perfeita e só não cravaram uma goleada histórica porque Rogério Ceni não deixou.

Confira abaixo todos os jogos do tabu do Corinthians sobre o São Paulo. São 10 jogos do Timão sem perder para o rival:

14/07/2007 - Corinthians 1 x 1 São Paulo (Brasileirão/Morumbi)
7/10/2007 - São Paulo 0 x 1 Corinthians (Brasileirão/Morumbi)
27/01/2008 - São Paulo 0 x 0 Corinthians (Paulistão/Morumbi)
15/02/2009 - São Paulo 1 x 1 Corinthians (Paulistão/Morumbi)
12/04/2009 - Corinthians 2 x 1 São Paulo (Paulistão/Pacaembu)
19/04/2009 - São Paulo 0 x 2 Corinthians (Paulistão/Morumbi)
21/06/2009 - Corinthians 3 x 1 São Paulo (Brasileirão/Pacaembu)
27/09/2009 - São Paulo 1 x 1 Corinthians (Brasileirão/Morumbi)
29/03/2010 - Corinthians 4 x 3 São Paulo (Paulistão/Pacaembu)
22/08/2010 - Corinthians 3 x 0 São Paulo (Brasileirão/Pacaembu)


sábado, 21 de agosto de 2010

Um campeão se faz nas derrotas também

"Segundo lugar é uma derrota para mim. Está faltando um pouco de treino. Precisamos ver o que fizemos errado neste semestre para corrigir no ano que vem."

Não é todo mundo que demonstra o senso crítico que Cesar Cielo demonstrou neste Pan-Pacífico, torneio interncontinental de natação que, em um ano fraco em competições internacionais, atraiu uma parcela razoável da elite da natação mundial. Exceção aos nadadores franceses, que disputaram recentemente o Campeonato Europeu, estavam todos os grandes nomes reunidos em Irvine (EUA). Entre eles Cesar Cielo, bicampeão mundial nos 50 e 100m livres e recordista mundial dos 50m livre.

E as decepções nos resultados dos 100m (3º lugar) e 50m (2º), este último realizado neste sábado, mostraram um lado que ainda não conhecíamos de Cielo. O lado do perdedor - se é que um cara que fica entre os três primeiros em duas provas repletas de americanos, australianos etc pode ser chamado de perdedor.

Mas tudo isso é pouco para Cielo. Ele, melhor do que qualquer um, sabe que alguma coisa não foi feita da forma correta nesta temporada. Deu para ficar claro que estamos diante de um ídolo que não se conforma com pouco. Para Cielo, segundo é a mesma coisa que ultimo lugar.

Pode ser cruel, e com certeza isso se aplica em muitas situações no esporte brasileiro. Contudo, a impressão que ficou ao ouvir as palavras de Cesar Cielo é que um grande campeão não se constrói somente com elogios e oba-oba. Se alguma coisa está errada, é preciso deixar tudo claro. Sem constrangimentos e com senso crítico, acima de tudo.

Ronaldo e a angústia da hora do adeus

"Galera Se rolar uma campanha forte No twitter , Tipo #jogamaisronaldo. Pode me convencer ..."
Atacante Ronaldo, no Twitter, fazendo a famosa "sondagem de opinião pública" para saber se prolongará mais um pouco sua carreira, abalada pelas seguidas contusões e excesso de peso nos últimos tempos.

Corte de Nenê do Mundial da Turquia aumenta os problemas do Brasil

O pivô Nenê Hilário, cortado do Mundial
A cada dia, a campanha brasileira no próximo Campeonato Mundial masculino de basquete, que começa semana que vem, na Turquia, ameaça transformar-se de redentora em um amargo pesadelo. Só para variar.

Se na fase de preparação, ainda no Brasil, tudo caminhava na mais perfeita harmonia, especialmente com a confirmação da presença de todas as estrelas do basquete nacional pela primeira vez em muito tempo, foi só começar a etapa final de treinamentos, com torneios amistosos nos EUA e Europa, que os problemas começaram a aparecer.

Primeiro, um amistoso quase secreto em Nova York com a China e um jogo em quadra aberta contra Porto Rico, como relatou na edição deste sábado a Folha de S. Paulo, em reportagem de Daniel de Brito. Depois, as derrotas no Torneio de Logroño para Argentina e Espanha, esta última tendo ainda como prejuízo extra a contusão de Anderson Varejão.

E por fim, na derrota em outro jogo secreto - 58 a 56 para a França, na última sexta-feirta -, o pivô Nenê Hilário, que já vinha sendo poupado ainda no Brasil por conta de uma inflamação nas pernas, sofreu um estiramento muscular na perna direita e como o tempo de recuperação demoraria até dez dias, a comissão técnica decidiu cortar o jogador do Denver Nuggets, da NBA. Em seu lugar, foi chamado o pivô J.P. Batista, que integrou a seleção brasileira B no título do Campeonato Sul-Americano da Colômbia.

São problemas demais às vésperas da estreia do Mundial. Tenho sérias dúvidas se até mesmo um sujeito com talento e currículo como o técnico argentino Rubén Magnano será capaz de segurar o astral do grupo e manter a confiança necessária para a seleção fazer uma boa campanha na Turquia.

Crédito da foto: Divulgação/CBB

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ecos de uma briga

“Fiquei chocado ao ver aquelas cenas degradantes que ocorreram durante a partida da Grécia e Sérvia. Foram um péssimo exemplo do que é o mundo do basquete. A FIBA não deixará passar incólume essa situação"
Patrick Baumann, secretário-geral daFiba (Federação Internacional de Basquete), revoltado com o incrível quebra-pau entre jogadores gregos e sérvios na última quinta-feira, no Torneio de Acrópolis, preparatório para o Mundial masculino de basquete, que acontecerá na Turquia, a partir do próximo dia 28.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Turquia-2010: clima esquenta no amistoso entre Grécia e Sérvia

A proximidade da disputa do Campeonato Mundial masculino de basquete, que começará no próximo dia 28, parece que está mexendo com os nervos das equipes participantes. Isso foi o que ocorreu nesta quinta-feira, entre Grécia e Sérvia - duas equipes que disputarão o torneio da Turquia -, que protagonizaram uma briga generalizada durante o Torneio de Acrópolis. O jogo foi suspenso no terceiro quarto, quando estava 74 a 73 para os gregos.

Veja como foi o quebra-pau entre gregos e sérvios:


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A Copa do Mundo é nossa (9)

Do portal Copa 2014

Arena da Baixada pode ser
trocada pela Vila Capanema


Curitiba ainda negocia acordo com Atlético, mas prepara "Plano B" para Copa de 2014

Julio Cesar Lima - Curitiba

Causou mal estar na reunião da Comissão da Copa 2014 da Câmara de Vereadores, realizada na tarde de terça (17/8), em Curitiba, a ideia da Prefeitura de Curitiba de começar a trabalhar com um Plano B para a Copa de 2014, caso haja a necessidade de substituir a Arena da Baixada, de propriedade do Atlético Paranaense por conta dos imbróglios jurídicos e financeiros que tem acontecido nos últimos meses e podem atrapalhar as negociações futuras.

O Plano B, que segundo o representante da Prefeitura, Luiz Haiakawa, teria utilização nas Olimpíadas seria o uso da Vila Capanema, como é conhecido o estádio Durival Britto e Silva (do Paraná Clube) que abrigou jogos da Copa de 1950 e cujo entorno pertence à antiga Rede Ferroviária Federal e ao governo federal.

A menção a outro estádio irritou o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Gláucio Geara, que se disse surpreso com a proposta. “Eu assino uma coisa com o prefeito lá (na Prefeitura) e me mostram outra coisa aqui na reunião. Precisamos conversar sobre o que está acontecendo”, disse Geara.

Uma das vantagens apresentadas a favor da Vila Capanema, seria o fato de que o governo federal não teria problemas em realizar obras na região, haja vista que detém grande parte do terreno. “Já que estamos trabalhando na Rodoferroviária, na avenida das Torres (que liga o Aeroporto Afonso Pena ao centro da cidade) não haveria problemas com a Vila Capanema”, disse Haiakawa.

“Devemos lembrar que o Atlético não será beneficiário, ao contrário, terá prejuízo de R$ 40 milhões, pois deverá deixar a Arena, onde temos 22 mil sócios pagantes, para pagar aluguel em outros estádios. O Atlético não pode assumir uma dívida para um evento do qual todo o estado do Paraná vai usufruir”, disse Geara.

Potencial construtivo
Um dos motivos da reunião seria acertar o discurso em relação ao potencial construtivo. A solução, porém, deve encontrar oposição na Câmara. “Não há uma definição sobre o uso do potencial construtivo e sobre a aplicação de dinheiro público. Isso deve ser debatido em uma reunião sobre o tema”, disse Mario Celso Cunha, líder do prefeito na Câmara.

Segundo o acordado na última reunião entre Prefeitura, Atlético e governo do estado, a Prefeitura avalizaria o montante de R$ 90 milhões na forma de potencial construtivo para uma empreiteira apontada pelo clube. A empreiteira faria as obras necessárias em troca desses papeis, o Atlético arcaria com R$ 40 milhões, e o governo do estado repassaria R$ 45 milhões para Curitiba em forma de obras nos próximos anos.

Conforme a vereadora Professora Josete (PT), a lei que rege a negociação do potencial construtivo diz respeito a desapropriações e outras obras, mas nenhuma que se encaixe no perfil do que está ser executado. “Temos que discutir muito isso, pois não podemos passar por cima de uma lei”, afirmou.

Para dirimir essas dúvidas, um grupo da Prefeitura tenta adequar as necessidades existentes à Constituição, para que seja encaminhado um termo de cooperação para a Câmara. “Vamos nos reunir com o prefeito e ver o melhor encaminhamento para isso. Se for necessário, colocamos para votação nos próximos dias, pois não há muito tempo para nossa definição”, disse. O tempo a que se refere Cunha é o dia 2 de setembro, data limite para a cidade encaminhar seus projetos e ser incluído no PAC da Copa.

Para o presidente do Senge, Jaime Sunye, não se pode descartar totalmente a possibilidade de alterações no plano principal, que era a utilização da Arena. “É preciso ver toda a legalidade do processo, o impacto disso para a cidade, e ver como o mercado reage a uma possível alteração de seu plano. Temo que questionar se o potencial construtivo não chega a ser, no final, uma transferência de recursos públicos”, concluiu.

O lance da contusão de Varejão

Aparentemente foi apenas um susto. Mas as imagens da torção no tornozelo direito de Anderson Varejão na partida de ontem entre Brasil e Espanha impressionam. Confiram:

As dançarinas da NFL (1): Ashleigh,
do Arizona Cardinals


Enquanto a temporada da NBA não começa - e junto com ela a seção de maior sucesso deste blog, "As Dançarinas da NBA" - vamos matar a saudade dos apreciadores das animadoras de torcida com as cheeleaders da NFL, a liga profissional americana de futebol. Assim, este ano, teremos dançarinas em dose dupla: NBA e NFL!

Para começar, apresentamos Ashleigh, nascida e criada no Sul da Califórnia, estudante de psicologia, fã de livros de mistério e integrante da equipe de dançarinas do Arizona Cardinals

Resultados da Copa Sul-Americana 2010

Confira aqui os resultados atualizados da Copa Sul-Americana 2010

A caminho da Turquia (2)


Resultados dos amistosos preparatórios para o Campeonato Mundial masculino de basquete da Turquia, com início marcado para o próximo dia 28. Jogos disputados nesta terça-feira :

Sérvia 82 x 81 Eslovênia (21 x 27; 17 x 24; 23 x 14; 21 x 16)
Grécia 123 x 49 Canadá (27 x 6; 31 x 14; 25 x 12; 40 x 17)
Espanha 84 x 68 Brasil (21 x 11; 23 x 23; 20 x 21; 20 x 13)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Números da derrota da seleção
brasileira diante da Espanha

Eis alguns números da derrota do Brasil para a Espanha nesta terça-feira, por 84 a 68:

  • Total de aproveitamento 2 pontos: 46,8% (22 em 47)
  • Total de aproveitamento 3 pontos: 26,3% (5 em 19)
  • Total de aproveitamento lances livres: 64,2% (9 em 14)
  • Total de rebotes: 38 (17 ofensivos e 21 defensivos)
  • Total de assistências: 8
  • Cestinha brasileiro: Marcelinho Machado - 14 pontos
  • Principal reboteiro: Murilo - 9 (4 ofensivos e 5 defensivos)
  • Melhor aproveitamento 2 pontos: Marquinhos - 57,1% (4 em 7)
  • Melhor aproveitamento 3 pontos: Marcelinho Machado - 60% (3 em 5)
  • Maior tempo em quadra: Anderson Varejão - 27min12seg

Turquia-2010: Lições de duas derrotas

O armador Lenadrinho em ação, na derrota do Brasil para a Espanha
É claro que ninguém gosta de perder. Mas por mais incoerente que possa parecer, existem derrotas que podem trazer enormes benefícios no futuro. Este parece ser o caso da participação do Brasil no Torneio Internacional de Logroño, encerrada nesta terça-feira com a derrota da equipe comandada pelo argentino Rubén Magnano para a seleção da Espanha - atual campeã mundial - por 84 a 68.

 O jogo faz parte da preparação da equipe brasileira para o Campeonato Mundial da Turquia, que começará no próximo dia 28. Um dia antes, a seleção já tinha sido superada pela Argentina, outra favorita ao título, por 77 a 73. Duas derrotas em dois dias seguidos e para equipes do primeiro escalão do basquete mundial não são o fim do mundo. Mas é bom que Rubén Magnano fique com uma pulga atrás da orelha após estes resultados.

No jogo desta terça-feira, por exemplo, ficou evidente a falta que Tiago Splitter e Nenê Hilário fazem ao quinteto titular brasileiro. Sem seus dois pivôs, o trabalho de marcação acabou sobrecarregando o terceiro gigante da equipe, Ânderson Varejão, e o resultado disso foi uma infinidade de faltas cometidas pelos armadores e alas.

Não foi à toa, portanto, que Leandrinho, Marcelinho Machado e Alex foram excluídos do jogo com cinco faltas. Leandrinho, por exemplo, praticamente não jogou no terceiro quarto, pois já estava com três faltas antes do intervalo. Isso não serve de desculpa, porém, para o péssimo desempenho defensivo. O ataque espanhol deitou e rolou. Parecia até um treino coletivo.

 E como desgraça pouca é bobagem, Varejão ainda deu um belo susto, ao tropeçar num adversário e sofrer uma torção no tornozelo direito,na metade do último quarto. Precisou sair carregado pelos companheiros e assistiu o final do jogo do banco,com um saco de gelo no pé. Cena preocupante.

O próprio Magnano precisa repensar alguns conceitos, após ter sido expulso de quadra por causa de uma reclamação ostensiva, após um erro de arbitragem. Um pouco mais de cabeça fria não faz mal a ninguém.

As derrotas no triangular espanhol não são o fim do mundo. Mas mostraram que o Brasil depende demais de suas estrelas. E quando elas não estão num bom dia, o risco da vaca ir para o brejo é enorme.

Crédito da foto: Carlos Picazas/FEB

Coerência não é o forte de Pelé


"Se eu fosse o técnico da seleção, o levaria. Ele (Neymar) tem mostrado que pode estar entre os 23. Não é desculpa ele estar muito novo. Eu, aos 16 anos, já estava na seleção"
Pelé, defendendo a convocação de Neymar para a Copa do Mundo da África do Sul, em 2/03/2010


"Se eu fosse o Dunga, ao invés do Neymar levaria o Ronaldinho, que já tem experiência e estava bem"
 
Pelé, cinco meses depois, em 17/08/2010, defendendo a decisão de Dunga em não levar Neymar para o Mundial e mostrando que a coerência não é o seu ponto forte

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A caminho da Turquia


Resultados dos amistosos preparatórios para o Campeonato Mundial masculino de basquete realizados neste domingo:

Estados Unidos 83 x 53 França (foto)
Nova Zelândia 76 x 89 Rússia
Espanha 80 x 74 Argentina
Eslovênia 73 x 82 Sérvia

Crédito da foto: USA Basketball

domingo, 15 de agosto de 2010

Depois do "Cala Boca, Galvão",
que tal um "Cala Boca, Blatter"?

"Se em 90 minutos não houver vencedor, a decisão será nos pênaltis. Também poderemos reintroduzir o gol de ouro, abolido em 2002. O primeiro gol na prorrogação decide o vencedor, o que obriga as duas seleções a irem para o ataque"

Presidente da Fifa, Joseph Blatter, propondo acabar (!) coim os empates na primeira fase da Copa do Mundo

O primeiro título da era Colinas

Jogadoras brasileiras comemoram o título sul-americano
Se no masculino a conquista do Campeonato Sul-Americano de basquete foi apenas uma espécie de vestibular para os jogadores que ainda sonhavam com uma vaga na equipe que vai ao Mundial da Turquia, a vitória da seleção brasileira feminina no torneio continental da categoria teve um saber bem diferente.

Ao derrotar a Argentina por 94 a 68 em Santiago (Chile), o Brasil conquistou seu 23º título sul-americano e, mais importante, garantiu o primeiro triunfo no currículo do técnico espanhol Carlos Colinas.

Em sua primeira competição oficial como treinador da seleção brasileira, Colinas pôde colocar em quadra boa parte da equipe que disputará o Mundial da República Tcheca, em setembro - com exceção de Iziane e Érika, que estão na WNBA - e massacrou suas adversárias.

Em cinco jogos disputados, ganhou todos, marcado um total de 529 pontos (média de 105,8 pontos por jogo) e sofreu somente 262 (52,4 pontos por jogo). Mas que os números não iludam ninguém, pois o nível técnico dos adversários da seleção neste sul-americano foi sofrível. Só na final que a Argentina deu um pouquinho mais de trabalho às comandadas de Colinas, após vencer o primeiro quarto por 25 a 17. Depois, foi o passeio habitual.

Como cartão de visitas, Colinas acaba deixando uma boa impressão. Além da hegemonia continental garantida, o Brasil ainda se classificou para o Pan-Americano de Guadalajara e para o Pré-Olímpico das Américas, ambos em 2011. Mas é bom Colinas não se animar: até o Mundial, um longo caminho ainda precisa ser percorrido. Vale comemorar, mas sem esquecer que há muito trabalho pela frente.

Crédito da foto: Oscar Rosales/Fiba.com

sábado, 14 de agosto de 2010

Os eleitos de Rubén Magnano para
o Mundial de Basquete da Turquia

Rubén Magnano, técnico da seleção masculina de basquete/Crédito: CBB
O técnico Rubén Magnano anunciou nesta sexta-feira os nomes dos 12 jogadores que representarão o Brasil no Campeonato Mundial masculino de basquete da Turquia, com início marcado para o próximo dia 28. Confira abaixo os 12 eleitos do argentino Magnano:

NOME – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE


Anderson Varejão – Ala/Pivô – 27 anos – 2,11m – Cleveland Cavaliers (NBA)
 Maybyner Hilário “Nenê” – Pivô – 27 anos – 2,11m Denver Nuggets (NBA)


Murilo Becker – Pivô – 26 anos – 2,11m – São José (SP)


Tiago Splitter – Pivô – 25 anos – 2,11m – San Antonio Spurs (NBA)


Marcus Vieira “Marquinhos” – Ala – 25 anos – 2,07m – Pinheiros (SP)


Guilherme Giovannoni – Ala – 29 anos – 2,04m – Uniceub (DF)


Marcelo Machado – Ala – 34 anos – 2,00m – Flamengo (RJ)


Leandro Barbosa – Ala – 27 anos – 1,92m - Toronto Raptors (NBA)


Alex Garcia – Ala/Armador – 30 anos – 1,91m – Uniceub (DF)


Marcelo Huertas – Armador – 26 anos – 1,91m – Caja Laboral (ESP)


Welington Santos "Nezinho" – Armador – 29 anos – 1,85m – Uniceub (DF)


Raul Togni Neto – Armador – 18 anos – 1,80m – Minas Tênis (MG)

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