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domingo, 31 de maio de 2009

Volante do Cruzeiro debocha de vitória do São Paulo pelo Brasileirão

"Esse jogo só serviu para empolgar eles e isso é bom, deixa eles felizes"

Fabrício, volante do Cruzeiro, ironizando a vitória do São Paulo por 3 a 0, pelo Brasileirão, neste domingo, prevendo que no jogo de volta pelas quartas-de-final da Taça Libertadores, no próximo dia 17 de junho, o time mineiro conseguirá devolver o resultado.

Do blog de José Cruz...

É melhor que o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, prepare-se, pois poderá ter muita dor de cabeça em breve, de acordo com o que publica o ótimo blog do jornalista José Cruz, do Correio Brasiliense.

Inquérito civil

O anúncio sobre a sede olímpica dos Jogos 2016 será em outubro, mas o Comitê Olímpico Brasileiro já tem muito com o que se preocupar, mas na área judicial.

Uma decisão do procurador da República Federal no Distrito Federal, Paulo Roberto Galvão de Carvalho, transformou em inquérito civil a denúncia do advogado paulista, Alberto Murray Neto, de que foram gastos R$ 44,1 milhões só na candidatura desse evento.

Na prática, os valores vão bem além, pois o custo da candidatura foi de R$ 80 milhões, sendo que o Ministério do Esporte pagou, até agora, a metade, isto é, R$ 44,1 milhões.

Essa despesa ocorre num momento de extremo desgaste para o esporte olímpico nacional, que não consegue, através de sua entidades filiadas, as confederações, nem sequer ocupar com eventos atrativos os caríssimos espaços esportivos construídos para o Pan-2007. Estão praticamente esquecidos, abandonados. Mas já se fala em construir mais...

Para que se tenha uma idéia do que a candidatura para outro evento sonhador, os R$ 80 milhões representam praticamente o que o COB recebeu das loterias federais, em 2008 (R$ 92 milhões), para aplicar na formação e preparação de atletas.

A decisão do procurador Paulo Roberto Galvão de Carvalho consta da Portaria n. 117/2009, da Procuradoria da República no Distrito Federal. Em um de seus argumentos, ele aponta:

"... tendo em vista que o Tribunal de Contas da União, no Acórdão 2101-38/08-Plenário, apontou uma série de irregularidades na utilização de recursos públicos para o financiamento dos Jogos Pan-Americanos de 2007, realizados no Rio de Janeiro, tornando-se necessário o acompanhamento dos gastos para evitar a repetição dos mesmos problemas, resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL, mediante conversão do Procedimento nº 1.16.000.003459/2008-13...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O legado de João do Pulo está vivo

Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 29 de maio do Diário de S. Paulo

Memória nunca foi o forte do povo brasileiro. No esporte, então, a crueldade do esquecimento chega a ser ainda mais perversa. Por isso, não seria surpresa para mim se pouca gente notasse que nesta sexta-feira completam-se dez anos da morte de João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, que assombrou o mundo em 1975, ao bater o recorde mundial do salto triplo, com a marca de 17,89m, durante os Jogos Pan-Americanos da Cidade do México. Para se ter uma ideia da importância de João do Pulo, ele foi o último brasileiro a se tornar recordista mundial no atletismo.

O grande azar de João do Pulo foi ter alcançado este feito notável numa época em que os atletas não contavam com um verdadeiro estafe de marketing, tão comum hoje em dia, para enaltecerem suas conquistas. João era um atleta excepcional, mas simples e humilde, sem afetações ou atitudes marrentas.

João do Pulo também ganhou duas medalhas de bronze olímpicas, em Montreal (76) e Moscou (80), quando muitos garantem que fez um salto acima dos 18m, mas que teria sido anulado pelos juízes russos. Sua carreira acabou precocemente em razão de um acidente de carro em 1981, que lhe causou a amputação da perna direita.


Esquecido pela mídia, falido e deprimido, João do Pulo acabou morrendo em 1999, no dia de seu aniversário. Mas seu legado permanece vivo no atletismo brasileiro. Uma exposição que será aberta hoje, no Sesc Pompéia, com medalhas, fotos e objetos pessoais, irá relembrar um pouco das glórias de João Carlos de Oliveira. Imperdível.

A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sexta-feiras no Diário de S. Paulo

quinta-feira, 28 de maio de 2009

As dançarinas da NBA (28): Erica (do Minnesota Timberwolves)






Erica, nascida em Green Bay, no Wiscosin , integra há quatro temporadas o elenco das Timberwolves Dancers

Esta seção, que reúne as mais belas cheerleaders da NBA, é públicada às quartas-feiras, mas às vezes às quintas também

Confira todos os confrontos na história entre Palmeiras e Nacional-Uru


01/02/47 - Nacional 1 x 0 Palmeiras (Torneio do Atlântico) - Estádio Centenário
01/05/51 - Nacional 1 x 0 Palmeiras (Amistoso) - Estádio Centenário
25/03/56 - Palmeiras 2 x 4 Nacional (Torneio Internacional) - Estádio Pacaembu
Gols: Mazzola e Fernando (P), Gambeta, Ambrois, Caraballo e Romerito (N)
29/02/64 - Nacional 0 x 3 Palmeiras (Amistoso) - Estádio Centenário
Gols: Alencar (2) e Tupãzinho
02/05/71 - Palmeiras 0 x 3 Nacional (Taça Libertadores) - Estádio Pacaembu
Gols: Artime (2), Bareño
18/05/71 - Nacional 3 x 1 Palmeiras (Taça Libertadores) - Estádio Centenário
Gols: César (P), Artime, Morales e Prieto (N)
28/02/73 - Palmeiras 1 x 1 Nacional (Taça Libertadores) - Estádio Palestra Itália
Gols: Ademir da Guia (P), Marmelli (N)
24/03/73 - Nacional 1 x 2 Palmeiras (Taça Libertadores) - Estádio Centenário
Gols: Nei e Ademir da Guia (P), Mantegazza (N)
29/08/76 - Nacional 1 x 4 Palmeiras (Troféu Rámon de Carranza) - Estádio Rámon de Carranza - Cádiz/ESP
Gols: Edu (3) e Itamar (P), Revetria (N)
19/08/98 - Nacional 0 x 5 Palmeiras (Copa Mercosul) - Estádio Centenário
Gols: Magrão (2), Oséas, Tiago Silva e Juliano
01/10/98 - Palmeiras 3 x 1 Nacional (Copa Mercosul) - Estádio Palestra Itália
Gols: Arílson (2) e Rogério (P), Barrios (N)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Confira a relação dos ganhadores da Liga dos Campeões da Europa

1955/56 - Real Madrid (ESP)
1956/57 - Real Madrid (ESP)
1957/58 - Real Madrid (ESP)
1958/59 - Real Madrid (ESP)
1959/60 - Real Madrid (ESP)
1960/61 - Benfica (POR)
1961/62 - Benfica (POR)
1962/63 - Milan (ITA)
1963/64 - Internazionale (ITA)
1964/65 - Internazionale (ITA)
1965/66 - Real Madrid (ESP)
1966/67 - Celtic (ESC)
1967/68 - Manchester United (ING)
1968/69 - Milan (ITA)
1969/70 - Feyenoord (HOL)
1970/71 - Ajax (HOL)
1971/72 - Ajax (Hol)
1972/73 - Ajax (HOL)
1973/74 - Bayern Munique (ALE)
1974/75 - Bayern Munique (ALE)
1975/76 - Bayern Munique (ALE)
1976/77 - Liverpool (ING)
1977/78 - Liverpool (ING)
1978/79 - Nottingham Forest (ING)
1979/80 - Nottingham Forest (ING)
1980/81 - Liverpool (ING)
1981/82 - Aston Villa (ING)
1982/83 - Hamburgo (ALE)
1983/84 - Liverpool (ING)
1984/85 - Juventus (ITA)
1985/86 - Steua Bucareste (ROM)
1986/87 - Porto (POR)
1987/88 - PSV Eindhoven (HOL)
1988/89 - Milan (ITA)
1989/90 - Milan (ITA)
1990/91 - Estrela Vermelha (IUG)
1991/92 - Barcelona (ESP)
1992/93 - Olympique de Marselha (FRA)
1993/94 - Milan (ITA)
1994/95 - Ajax (HOL)
1995/96 - Juventus (ITA)
1996/97 - Borussia Dortmund (ALE)
1997/98 - Real Madrid (ESP)
1998/99 - Manchester United (ING)
1999/00 - Real Madrid (ESP)
2000/01 - Bayern Munique (ALE)
2001/02 - Real Madrid (ESP)
2002/03 - Milan (ITA)
2003/04 - Porto (POR)
2004/05 - Liverpool (ING)
2005/06 - Barcelona (ESP)
2006/07 - Milan (ITA)
2007/08 - Manchester United (ING)
2008/09 - Barcelona (Esp)

Barça campeão, para o bem do futebol


Nada contra o Manchester United, muito pelo contrário. O time dos "Diabos Vermelhos" tem um jogo envolvente, rápido e moderno, além de contra com Cristiano Ronaldo que, apesar de marrento, sabe jogar bola. Fora que ver um jogo do Manchester é um show à parte.

Mas para quem gosta de ver um futebol ofensivo, onde o talebnto prevalece sobre a tática e a força física, o título do Barcelona na Liga dos Campeões, ao derrotar os ingleses por 2 a 0, fez um bem danado ao futebol.

E já teve são-paulino metido a engraçadinho aqui na redação, que disse que o Tricolor vai se reencontrar com seu antigo "freguês" na final do Mundial de Clubes, em Dubai (Emirados Árabes), em dezembro.

Pelo atual nível técnico apresentado pelo São paulo, é melhor este encontro não acontecer, hein?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Hélio Castroneves fatura prêmio de mais de US$ 3 milhões pelo tri nas 500 Milhas; veja relação completa dos prêmios

Personagem da historia mais incrível do esporte até agora em 2009, o piloto brasileiro Hélio Castroneves, ganhador das 500 Milhas de Indianápolis no último domingo, recebeu o maior prêmio já pago nesta prova. Ao todo, Helinho recebeu US$ 3.048.05, superando de Scott Dixon, que no ano passado recebeu US$ 2.988.065.

Depois de protagonizar uma das mais espetaculeres voltas por cima que o esporte mundial já assistiu - há dois meses, estava correndo o risco de pegar 35 anos de prisão pela acusação de sonegação de impostos -, Hélio Castroneves aumentou consideravelmente sua conta bancária.


Veja abaixo a relação completa de quanto cada piloto ganhou nas 500 Milhas de Indianápolis:

1. Hélio Castroneves - U$ 3.048.005,00

2. Dan Wheldon - U$ 1.258.805,00
3. Danica Patrick - U$ 763.305,00
4. Townsend Bell - U$ 445.305,00
5. Will Power - U$ 345.305,00
6. Scott Dixon - U$ 374,155,00
7. Dario Franchitti - U$ 386.305,00
8. Ed Carpenter - U$ 302.805,00
9. Paul Tracy - U$ 271.805,00
10. Hideki Mutoh - U$ 301.805,00
11. Alex Tagliani - U$ 295.305,00
12. Tomas Scheckter - U$ 280.305,00
13. Alex Lloyd - U$ 270.305,00
14. Scott Sharp - U$ 270,305,00
15. Ryan Briscoe - U$ 349.755,00
16. A.J. Foyt IV - U$ 271.805,00
17. Sarah Fisher - U$ 270,305,00
18. Mike Conway - U$ 300.555,00
19. John Andretti - U$ 276,805,00
20. Milka Duno - U$ 301.805,00
21. Vitor Meira - U$ 300.305,00
22. Raphael Matos - U$ 308.305,00
23. Justin Wilson - U$ 300.305,00
24. E.J. Viso - U$ 300,305,00
25. Nelson Philippe - U$ 270,555,00
26. Oriol Servia - U$ 271.805,00
27. Tony Kanaan - U$ 303,305,00
28. Robert Doornbos - U$ 305.555,00
29. Davey Hamilton - U$ 271,805,00
30. Marco Andretti - U$ 315.305,00
31. Graham Rahal - U$ 305.805,00
32. Ryan Hunter-Reay - U$ 353.305,00
33. Mario Moraes - U$ 301.805,00

Foto: Divulgação

Pelé aponta a Espanha como favorita na Copa das Confederações. Xi...

"A Espanha está atravessando uma fase muito boa, tem mais personalidade e pode fazer uma grande Copa das Confederações. É uma das equipes candidatas ao título"

Pelé, conhecido por suas previsões furadas, ao opiniar sobre quem levará o título da Copa das Confederações, que começará no próximo dia 14 de junho.

Para internauta, Rubens Barrichello está sendo prejudicado pela Brawn GP

Na opinião do internauta que frequenta este blog, o piloto brasileiro Rubens Barrichello está sendo claramente prejudicado pela sua equipe, a Brawn GP, em relação a seu companheiro de equipe, o inglês Jenson Button. Para nada menos do que 57% dos blogueiros, Rubinho leva a pior dentro da escuderia inglesa, que estaria privilegiando Button na atual temporada.

Já na opinião de 42%, Barrichello está apenas chorando, como de costume, e não há nada a reclamar. Afinal, o sujeito vê seu companheiro de equipe ganhar cinco corridas em seis disputadas e ainda tem a cara de pau de achar que está levando a pior?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Acabou a farra dos supermaiôs

Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 22/05 do Diário de S. Paulo

O avanço da tecnologia precisa ser encarado de forma positiva em todas as áreas, inclusive no esporte. Imagine, por exemplo, o jamaicano Usain Bolt tentando bater o recorde mundial dos 100m rasos com o mesmo modelo de tênis usado pelo americano Jesse Owens nas Olimpíadas de Berlim, em 1936, quando ganhou quatro medalhas de ouro, uma delas nos 100m. Com certeza, Bolt teria problemas para repetir a espantosa marca de 9s69.

Se a evolução tecnológica é um caminho natural, o exagero precisa ser condenado da mesma forma. A febre dos supermaiôs nos últimos anos transformou a natação numa espécie de disputa paralela de fabricantes, onde acaba ganhando aquele nadador que tem mais recursos para comprar os modernos trajes.

Intervenção necessária

Por isso, o veto da Fina (Federação Internacional de Natação) aos badalados modelos X-Gilde e Jaked 01, ocorrido nesta semana, foi extremamente positivo. Já não se estava discutindo mais se o talento e o treinamento de um nadador seriam suficientes para levá-lo à vitória, mas sim quanto ele baixaria no seu tempo somente por causa do supermaiô.

A grande questão é se recordes mundiais obtidos com estes trajes serão anulados. Alguns bens representativos, como os dos franceses Fréderick Bousquet, nos 50m livre, e Alain Bernard nos 100m livre. Até mesmo a marca do brasileiro Felipe França, nos 50m peito (26s89) está ameaçada. Pelo menos nesta briga, a tecnologia levou a pior.

A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo

quinta-feira, 21 de maio de 2009

GP de Mônaco de Fórmula 1: conheça o circuito de rua de Montecarlo

Circuito de Montecarlo
Traçado:
3.340m
Número de voltas: 78 (260,520 km)
Número de curvas: 16 (6 para a esquerda, 10 para a direita)
Velocidade máxima alcançada: 305 km/h
Recorde de volta mais rápida: Michael Schumacher (Ferrari) - 1min14s439 (2004)
Recorde de pole position: Fernando Alonso (Renault) - 1min13s962 (2006)
Pole em 2008: Felipe Massa (Ferrari) - 1min15s787
Pódio em 2008: 1º) Lewis Hamilton (McLaren/ING); 2º) Robert Kubica (BMW/POL); 3º) Felipe Massa (Ferrari/BRA)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Só falta blindarem o futebol...


E a comissão técnica do São Paulo resolveu "blindar" o novato Denis, terceiro goleiro da equipe que da noite para o dia tornou-se o titular do gol tricolor, em virtude da lesão no joelho de Bosco. Como Rogério Ceni já estava no estaleiro, eis que o garoto de 22 anos irá atuar tanto no Brasileiro quanto nos importantes jogos diante do Cruzeiro, pelas quartas-de-final da Taça Libertadores.

Engraçado como hoje em dia atletas e técnicos são "blindados" no futebol brasileiro. Engraçado não é bem o termo, mas sim irritante. Fui setorista de clube durante vários anos e não havia a frescura que existe hoje para falar com um jogador.

Os repórteres acompanhavam o treinamento ao lado do campo e quando terminava, procurava o jogador que desejasse para fazer sua entrevista.

Se o sujeito não quisesse papo, tudo bem. Hoje, contudo, vivemos a era da ditadura das assessorias de imprensa, que escolhem quem será o jogador a dar entrevistas.

Por que tanto medo de deixar Denis falar? Será que ele é algum idiota que não saberia como se portar diante das perguntas dos repórteres? Ou seria medo de que o coitado sentisse a pressão e com isso entraria em campo domingo, diante do Palmeiras, extremamente nervoso?


Aliás, se o cara sente a pressão por encarar simples perguntas de jornalistas, realmente não serve para jogar em time grande.

As dançarinas da NBA (27): Mary (do Orlando Magic)



Mary, nascida em Detroit, é integrante das Magic Dancers há duas temporadas

Esta seção, que reúne as mais belas cheerleaders da NBA, é publicada sempre às quartas-feiras (ou em edições extraordinárias)

domingo, 17 de maio de 2009

Para André Lima, o que vale é bola na rede

"Quando finalizei, eu olhei para o bandeira e ele correu para o meio. Por isso, vi que estava tudo certo. Minha função é botar a bola para dentro"

André Lima, atacante do São Paulo, mostrando que não se importou muito pelo fato de ter salvo o Tricolor da derrota para o Atlético-PR marcando um gol em completo impedimento.

Janeth chega à seleção para apagar o incêndio entre Paulo Bassul e Iziane


Na última coluna Diário Esportivo, eu havia comentado que Hortência teria que mostrar a mesma habilidade que exibia nos tempos em que brilhava na seleção brasileiras para conseguir a paz entre o técnico Paulo Bassul e a ala Iziane, estremecidos desde o lamentável episódio do Pré-Olímpico de Madri, no ano passado, quando ela se recusou a entrar em quadra num jogo contra a Bielorússia.

Eis então que a "Rainha", como Hortência era chamada, acerta em cheio ao indicar a ex-ala Janeth Aracain para o cargo de auxiliar de Bassul na seleção.

Mais do que a falta de experiência prática na função de auxiliar-técnica, janeth chega com respaldo moral de ter sido a principal estrela da seleção após a aposentadoria de Paula e da própria Hortência. Foi com Janeth em quadra que o Brasil teve seu último grande momento internacional, na conquista da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos dwe Sydney, em 2000.

Mas talvez a principal função de Janeth seja servir como "bombeira" nesta crise entre Bassul e Iziane. A geniosa jogadora já declarou que não deseja trabalhar mais com o treiandor. Já a seleção, após o fiasco exibido nas Olimpíadas de Pequim-08, mostrou que não pode abrir mão de um talento como o de Iziane. Com todas estas caretas postas à mesa, fica claro que Janeth terá um papel fundamental como auxiliar de Paulo Bassul.

Foto: Janeth, Bassul e Hortência; C
rédito: Divulgação/CBB

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O maior desafio de Hortência

Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 16/05/09 do Diário de S. Paulo

Dentro de quadra, Hortência Marcari sempre esteve acima das demais mortais. Ao lado de Magic Paula, outra estrela de primeira grandeza, Hortência desfilou toda a sua genialidade com uma bola de basquete nas mãos por mais de duas décadas. Conquistou vitórias importantes e alguns títulos inesquecíveis, como o Campeonato Mundial de 1994, na Austrália. Com toda a justiça, sempre carregou o substantivo “rainha” antecedendo seu nome, ao longo da carreira.

Por isso, nada mais justo que o novo presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes, escolhesse Hortência como diretora do recém-criado departamento de basquete feminino. E em suas primeiras semanas no novo cargo, ela já precisa encarar um de seus maiores desafios: administrar a crise entre o técnico da seleção feminina, Paulo Bassul, e a ala Iziane Marques, que estão brigados desde o Pré-Olímpico de Madri, no ano passado, quando Iziane recusou-se a entrar em quadra no jogo contra a Bielorússia e foi cortada pelo treinador da equipe que foi às Olimpíadas de Pequim.

Hortência terá que mostrar ainda mais habilidade do que exibia quando usava a gloriosa camisa n 4 do Brasil para contornar este enorme problema. Iziane já deixou claro que não volta para a seleção enquanto Bassul permanecer no comando, numa demonstração óbvia de que não se arrependeu pelo ato de indisciplina. Bassul contemporiza publicamente, mas não irá aceitar novo ataque de estrelismo de Iziane. Que pepino, hein Hortência?

A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada sempre às sexta-feiras no Diário de S. Paulo

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Veja a tabela das quartas de final do NBB-09

Sábado, 16/05
18 horas Pinheiros/Mackenzie x Flamengo
21h30
Winner/Limeira x Ciser/Araldite/Univille/Joinville - SporTV

Domingo, 17/05
11 horas GRSA/Itabom/Bauru x Pitágoras/Minas
12 horas
Vivo/Franca x Universo/BRB/Financeira Brasília - SporTV

Segunda-feira, 18/05
19 horas Flamengo x Pinheiros/Mackenzie
20 horas
Ciser/Araldite/Univille/Joinville x Winner/Limeira

Terça-feira, 19/05
19 horas Flamengo x Pinheiros/Mackenzie- SporTV
20 horas
Universo/BRB/Financeira Brasília x Vivo/Franca
20 horas
Pitágoras/Minas x GRSA/Itabom/Bauru
20 horas
Ciser/Araldite/Univille/Joinville x Winner/Limeira

Quarta-feira, 20/05
19 horas Pitágoras/Minas x GRSA/Itabom/Bauru- SporTV
20 horas - Universo/BRB/Financeira Brasília x Vivo/Franca

Quinta-feira, 21/05
20 horas Winner/Limeira x Ciser/Araldite/Univille/Joinville (se necessário)
21h30
Pinheiros/Mackenzie x Flamengo (se necessário) - SporTV

Sexta-feira, 22/05
20 horas Vivo/Franca x Universo/BRB/Financeira Brasília (se necessário)
20 horas
GRSA/Itabom/Bauru x Pitágoras/Minas (se necessário)

Sábado, 23/05
12 horas Flamengo x Pinheiros/Mackenzie (se necessário) - SporTV
18 horas
Ciser/Araldite/Univille/Joinville x Winner/Limeira (se necessário)

Domingo, 24/05
11 horas Pitágora/Minas x GRSA/Itabom/Bauru (se necessário)
13 horas
Universo/BRB/Financeira Brasília x Vivo/Franca (se necessário) - SporTV

terça-feira, 12 de maio de 2009

Pitacos sobre o fechamento de mais um time no "organizado" vôlei brasileiro

Não deve (ou deveria) surpreender a ninguém o fechamento da equipe masculina de vôlei da Unisul, ocorrida nesta segunda-feira. Foi apenas mais um capítulo da grave crise que atinge uma modalidade que há anos é considerada como modelo para o mal-organizado esporte olímpico brasileiro.

O que chegou a surpreender foi uma das justificativas dos dirigentes da equipe catarinense, para justificar o fechamento da equipe: a Rede Globo, que segundo a Unisul, omitia o nome do patrocinador na identificação da equipe, além de exibir apenas um dos cinco jogos prometidos na TV aberta em 2008. Em seu comunicado oficial, fez críticas à estrutura da Superliga e pediu que a CBV reveja a forma com que a Globo trate as transmissões e a identificação das equipes.

Bem, acho que existe meia-verdade nos motivos apontados pela Unisul. Não é de hoje que a Globo (e o canal pago Sportv, que transmite a maioria absoluta dos jogos da Superliga) deixa de citar o nome dos patrocinadores das equipes. Faz tempo! E nem por isso escutou-se anteriormente críticas ou justificativas semelhantes, pelo menos para explicar o motivo do fechamento de um time.

Creio que a principal razão esteja na própria organização da Superliga (leia-se CBV), que nos últimos dois anos perdeu-se por completo ao criar uma fórmula esdrúxula de disputa, com excesso de decisões de turnos que muitas vezes não valem absolutamente nada.

Aliás, é de se estranhar que depois de anos de parceria com o vôlei, a Globo tenha optado por investir pesado no basquete - um esporte que vem acumulando fracassos com as diversas seleções brasileiras -, através do patrocínio do NBB (Novo Basquete Brasil), enquanto a Superliga parece ter sido deixada num segundo plano.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A era da intolerância no futebol

Já faz algum tempo que acompanhar um jogo de futebol tornou-se uma grande aventura. Especialmente em dia de clássico. Você sabe que chega ao estádio, mas muitas vezes não sabe se volta. A violência cada vez mais à solta afasta o torcedor de bom das arquibancadas. Lá é o lugar apenas dos vândalos organizados, que se preocupam apenas em brigar e soltar bombas de fabricação caseira nos rivais, sob o inútil olhar da polícia, que nada consegue fazer para evitar toda esta bagunça.

Infelizmente, a era da intolerância no futebol parece atingir também a imprensa. É preciso ter cuidado com o que fala ou escreve, do contrário o sujeito pode ser alvo da ira ensandecida dos torcedores. Tudo é levado ao extremo, como se fosse uma ofensa pessoal. Equipes de TV já quase foram agredidas em pleno estádio, apenas pelo motivo de terem criticado o time da casa. Ou simplesmente por não terem feito nada.

A ignorância chegou a tal ponto que os bandidos organizados se acham no direito de questionar até a roupa que um repórter está usando. O companheiro Fábio Salgueiro, em seu blog, relata o triste episódio ocorrido no último sábado, durante o lançamento da nova camisa do Corinthians. Recomendo a leitura.

Como um dos repórteres "ousou" vestir uma camisa verde (da cor do rival Palmeiras) no evento, os vândalos e retardados que ali representavam a banda podre da torcida do Corinthians resolveram intimidar os repórteres presentes. Até cusparada no rosto um deles levou. E nada foi feito para evitar tudo isso. Um segurança chegou ao ponto de dizer que não poderia se responsabilizar pelo "capricho" do repórter em usar uma camisa verde num evento do Corinthians. É o fim da picada!

Há muito que o futebol brasileiro já vem se transformando num lugar chato para se trabalhar, graças às restrições impostas pelos clubes e pela falta quase que absoluta de personagens interessantes, que não fiquem apenas falando o óbvio em deprimentes entrevistas coletivas. Agora, trabalhar no futebol também está se tornando algo perigoso.

Internauta quer Ronaldo na seleção

Não importa que ele ainda esteja meio gordinho, rechonchudo. O fato é que o internauta que frequenta este blog acha que o técnico Dunga precisa convocar Ronaldo fenômeno imediatamente para a seleção brasileira. De acordo com enquete realizada pelo blog, 45% das pessoas acham que o atacante do Corinthians está pronto para voltar à seleção agora mesmo, para as eliminatórias da Copa de 2010, na África do Sul.

Outros blogueiros são mias reticentes. Para 40% dos internautas, ainda é preciso esperar um pouco antes de convocar Ronaldo. Já para 14% dos blogueiros, Ronaldo não deve ser chamado de jeito algum por Dunga.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Choque de realidade para o Rio-2016

Coluna Diário Esportivo, publicado na edição de 8 de maio do Díário de S. Paulo

A visita da comissão do COI ao Rio de Janeiro na semana passada, para avaliar as condições da cidade que está se candidatando a sediar os Jogos Olímpicos de 2016, foi um verdadeiro show de ilusões. Desesperados para causar boa impressão, os integrantes do comitê da candidatura brasileira fizeram uma grande maquiagem nas poucas instalações esportivas em condições de uso, como o Parque Aquático Maria Lenk, o Engenhão e o Maracanã.

Além disso, preocuparam-se em não deixar a comissão do COI passar por trajetos onde estivessem moradores de rua. Surpreendentemente, a presença de favelas ao lado de estádios e ginásios foi "ignorada" no vídeo mostrado no primeiro dia da sabatinas oficiais. Até a sempre carismática presença do Rei Pelé foi usada pelos organizadores para impressionar os membros do COI.

Truculência sem sentido

Mas de que adianta todo este esforço para tentar transformar o Rio de Janeiro em algo que está longe de ser quando para isso é necessário apelar à violência? O repórter do “Estado de S. Paulo”, Pedro Dantas, foi agredido pela polícia carioca durante o trajeto da comissão pelo metrô, mesmo depois de se identificar como jornalista.

Os integrantes da comissão avaliadora mostraram-se “impressionados” com o que viram no Rio. Palavras semelhantes também foram ditas em Tóquio e Chicago, outras candidatas. É bom que os dirigentes cariocas não se iludam: é preciso mais do que uma boa maquiagem para ganhar uma sede olímpica.

A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Até Hortência tira um sarro do Barrichello

"Desejo sorte ao novo presidente, o basquete está precisando. Sorte é trabalho, mas é preciso ter estrela. O Rubinho Barrichello, por exemplo, tem estrela, apesar de muitos dizerem que não. Ele é milionário, ganha muito dinheiro. O problema dele é que a estrela dele fica na bunda e se apaga quando ele senta no cockpit"

Hortência Marcari, durante a posse do novo presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Carlos Nunes, tentando descontrair o ambiente e cometendo uma bela descortesia com o piloto que mais GPs disputou na história da Fórmula 1.

Cat Stevens e uma de suas canções mais belas, para ajudar um pai ocupado...

Nas últimas semanas, tenho tido uma incontrolável vontade de esganar o sujeito que inventou as palavras "novo projeto gráfico" no vocabulário jornalístico...por causa destas malditas três palavrinhas, mal tenho tido tempo de poder curtir meus dois tesouros, Ana Carolina e João Pedro.

Mas o You Tube está aí para aliviar um pouco esta angústia. E foi lá que pesquei uma maravilhosa canção de Cat Stevens, cantor britânico que em 1978 converteu-se ao islamismo e adotou o nome de Yusuf Islam. O nome da música não poderia ser mais apropriado: Father and Son.



segunda-feira, 4 de maio de 2009

Grego já vai tarde. Mas será que dá para comemorar a chegada de Carlos Nunes?

Alguns políticos ficaram famosos por saírem do poder pela porta dos fundos. Richard Nixon, Fernando Collor de Mello, Jânio Quadros...Pois não é que Gerasime Boziks decidiu copiá-los?

O pior presidente da história da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), que já estava há 12 anos no cargo, ficou com medo de perder nas urnas para o gaúcho Carlos Nunes e antes mesmo da apuração dos votos fez um discurso no qual abriu mão de sua candidatura.

"Eu retiro minha candidatura, mas não por que tenho medo de perder. De que serviria uma votação que terminasse 15 a 11, 20 a 11, 30 a 11... Nosso basquete é maior que isso", disse Grego, cujo maior legado de sua interminável gestão foi não ter conseguido classificar a seleção brasileira masculina para os Jogos Olímpicos em três edições consecutivas (2000, 2004 e 2008).

Mas a saída de Grego não significa que tudo mudará no basquete brasileiro do dia para a noite. É bom que todos se lembrem que Carlos Nunes, o novo presidente da CBB (e que comandou a federação gaúcha por longos 14 anos), foi durante 11 anos assessor diretor de Grego.

Carlos Nunes precisará mostrar muito serviço e competência para que não fique a imagem de um simples continuísmo no comando da CBB.

Mais um motivo para admirar Ronaldo


Se já não bastasse toda a sua brilhante carreira, seus gols sensacionais e toda sua história de incríveis recuperações de gravíssimas contusões, Ronaldo mostrou neste domingo uma rara maturidade e senso crítico, inexistente em 95% dos jogadores de futebol e esportistas em geral.

Sem meias palavras, criticou duramente a postura da imprensa (que sempre gosta de cobrar organização dos dirigentes) na verdadeira baderna em que se transformou o gramado do Pacaembu com o encerramento da final entre Corinthians e Santos, que terminou com o título do Timão. Um festival de microfones desesperados, todos em cima do principal jogador do Paulistão, que não conseguiu comemorar a conquista com sua torcida.

Mas as principais críticas do Fenômeno foram para a Federação Paulista de Futebol e sua absoluta falta de organização para a entrega da taça. A cena do capitão William pegando fogo na grua que o levantava junto com a taça (e alguns políticos papagaios-de-pirata, como o secretário de esportes de São Paulo, Walter Feldman, e o ministro do Esporte, Orlando Silva) foi simplesmente lamentável.

As palavras de Ronaldo, abaixo reproduzidas, foram duras e corretas.

"Vou começar lamentando a desorganização. Não tive como comemorar o jogo. Aquele momento é único. Deveríamos ter mais espaço. Para mim, principalmente depois de tanta dificuldade. Infelizmente, eu não consegui comemorar"

"Queria curtir com a minha torcida. Não dei volta olímpica. Eu sinto muito. É o melhor momento do campeonato"

"A celebração com fogos e papel no meio dos jogadores foi uma irresponsabilidade, estava na cara que ia dar fogo. Condeno aqui porque deveria ter sido pensado algo melhor, fica o alerta para uma próxima oportunidade. A sorte do William é que a camisa o salvou, senão ele estaria queimado. Em vez de comemorar, estaríamos no hospital."

Foto: UOL

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O basquete brasileiro e o dilema: escolher entre o ruim e o péssimo

Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 1º de maio do Diário de S. Paulo

Segunda-feira, na sede do Jockey Club Brasileiro, a partir das 10 horas, no Rio, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) conhecerá seu novo presidente. Neste dia, Gerasime Bozikis, o Grego, atual presidente da entidade, e Carlos Nunes, presidente da Federação Gaúcha, brigarão pelos votos das 26 federações estaduais aptas a participar do pleito. Mas quem quer que seja o vencedor, o provável é que quase nada se modifique no cenário do basquete brasileiro.

Há 12 anos no comando da CBB, a administração de Grego foi um grande fiasco. Neste período, o basquete do Brasil conheceu o seu período mais conturbado politicamente, além de ter colecionado diversas decepções dentro de quadra. Foi sob o seu comando que clubes brigaram entre si, tentaram criar uma liga independente sem sucesso e só quando a modalidade caminhava para o fundo do poço viram nascer a Liga Nacional, ainda sem empolgar.

Mas foi dentro de quadra que a gestão atual da CBB mais amealhou fracassos. Com exceção da ótima medalha de bronze da seleção feminina nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, foi um vexame atrás do outro, especialmente com a equipe masculina, que não consegue se classificar para as Olimpíadas desde Atlanta-96.

O pior de tudo é que o candidato da oposição também não é lá estas coisas. O gaúcho Carlos Nunes foi durante anos um dos representantes da CBB, além de estar há 14 anos no poder na federação gaúcha.

Qualquer que seja o vencedor, com certeza o basquete brasileiro sairá perdendo.

A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo

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