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sábado, 31 de outubro de 2009

As coisas boas e ruins da 2ª edição do NBB, que começa neste domingo

Neste domingo, com a realização de sete partidas, começa a 2ª edição do Novo Basquete Brasil (NBB), temporada 2009-10, o campeonato brasileiro organizado pelos clubes. Em breves pitacos, o que o torcedor pode esperar de bom e ruim desta competição:
  • Extremamente positivo que a iniciativa dos clubes em organizarem sua própria liga alcance sua segunda edição. Isso só prova que a Confederação Brasileira de Basquete (CBNB) deve se preocupar somente em gerenciar suas seleções e criar condições para que a modalidade se popularize cada vez mais;

  • A edição 2009-10 do NBB terá um total de 14 clubes, ao contrário dos 15 que disputaram a edição anterior. É muito melhor um torneio com número par de competidores, facilitando a elaboração da tabela de jogos e mostrando a classificação das equipes sem aquela incômoda diferença no número de partidas;

  • O sistema de estatística do NBB promete estar mais elaborado, dinâmico e interativo. A conferir;

  • A presença do Palmeiras, como co-patrocinador do Araraquara/Lupo, é extremamente importante. A presença de equipes tradicionais pode ser fundamental para fazer o torneio decolar de vez no gosto do torcedor;

  • O apoio da Globo, graças às transmissões do Sportv;

  • Vamos torcer para que a televisão não "esconda" os jogos em sua grade de programação, colocando-os no ar em horários esdrúxulos;

  • Particularmente, não gosto do novo regulamento proposto. Afinal, a fase de classificação irá eliminar de fato apenas dois dos 14 participantes. Os quatro primeiros colocados avançam diretamente para às quartas de final, enquanto os times que ficarem do 5º ao 12º lugar disputarão um classificatório.

  • Playoff de torneio de basquete tem que ser com os oito primeiros da fase de classificação e ponto final. Assim ocorre nas principais ligas do mundo. Fora isso é inventar moda

Confira a tabela completa do NBB 2009-10

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Brasil Olímpico (6)

Ginasta Daiane dos Santos é pega em exame antidoping

Resultado do teste foi divulgado nesta sexta-feira (30) pela Federação Internacional de Ginástica

Denise Miras, do R7, com informações do Núcleo Olímpico da Record

A ginasta brasileira Daiane dos Santos, de 26 anos, foi pega no exame antidoping realizado em julho deste ano. Mesmo fora de competições desde a Olimpíada de Pequim-2008 e em recuperação de cirurgia no joelho direito em outubro, Daiane passou por teste a pedido da FIG (Federação Internacional de Ginástica) e o resultado, divulgado nesta sexta-feira (30), foi positivo.

Notificada, Daiane tem prazo até o dia 13 de novembro para apresentar justificativas para o uso do diurético Furosemida (substância encontrada), comprovado na amostra de urina. A substância é usada no meio esportivo para mascarar doping. Há casos de uso por esportistas que precisam perder peso. De toda forma, está na lista das drogas proibidas pela Wada (Agência Mundial Antidoping).

Depois do julgamento dos atletas, se há condenação a pena de suspensão normalmente aplicada é de dois anos. O único caso relatado no site da FIG é de Chiu Shih-hui, de Taipé, com teste de 3 de novembro do ano passado. Depois de todos os procedimentos, a decisão foi divulgada em 13 de julho, quase oito meses depois da realização do exame.

Por enquanto, nem Daiane nem o Esporte Clube Pinheiros têm qualquer posição oficial sobre o assunto, porque dizem não ter sido comunicados de nada, de acordo com a assessoria de imprensa do clube. Daiane segue treinando inclusive se prepara para competir em 2010 e chegar à Olimpíada-2012.

A "má notícia" por parte da FIG teria chegado ao conhecimento de membros da delegação brasileira que esteve em Copenhague, Dinamarca, pouco depois da eleição do Rio de Janeiro para a Olimpíada-2016. A FIG teria informado que notificou a atleta diretamente no início deste mês. Suspensa previamente, a defesa já estaria sendo preparada pelo Pinheiros. A CBGin (Confederação Brasileira de Ginástica) não teria recebido comunicado da FIG, pelo menos por enquanto.

Daiane está na lista da FIG de 2009 dos atletas que seriam testados. Da ginástica artística, constam Diego e Daniele Hypólito, Jade Barbosa e Daiane dos Santos. O teste de Daiane foi feito em julho, por representante da sueca IDTM (International Doping Tests & Management).

A Wada abre exceções para atletas registrarem medicamentos que estejam usando por razões de saúde ou problemas físicos. Mas tudo precisa ser relatado, inclusive declarados os períodos de utilização. Em seu site, a Wada também diz claramente que é "o atleta de alto nível" que precisa informar oficialmente os medicamentos e razões que esteja usando à Federação Internacional de seu esporte. Os atletas de nível nacional se reportam à respectiva organização antidoping do país. Essa justificativa é avaliada pelo UTEC (Therapeutic Use Exemption Committee), da Wada.

Oficialmente não há respostas se um documento - por escrito - foi enviado por Daiane dos Santos ou pelo clube, comunicando que está sem competir, à FPG (Federação Paulista de Ginástica), ou à CBGin.

Não é hora de cobrar medalhas

Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 30 de outubro do Diário de S. Paulo

Meu amigo Rodrigo Borges defende uma tese interessante: brasileiro não gosta de esporte, mas sim de ganhar. Para este meu amigo, se Gustavo Kuerten tivesse perdido as três finais de Roland Garros que disputou, carregaria a fama de eterno vice. Ou seja, Guga só é enaltecido porque foi campeão. Mas o motivo pelo qual eu lembrei da polêmica tese foi uma declaração dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta última quarta-feira, no Rio, durante a inauguração de um complexo esportivo na favela da Mangueira. “O Brasil não vai fazer os Jogos Olímpicos para que os estrangeiros venham aqui e levem nossas medalhas.”

Deve-se dar um desconto ao aspecto político da declaração de Lula. Ainda assim, é necessário que se faça uma ponderação. Justamente quando o Brasil tem pela frente uma oportunidade de ouro, graças aos Jogos de 2016, para deixar de ser apenas o país do futebol e se transformar em uma nação poliesportiva, a declaração de Lula, por mais que tenha sido uma força de expressão, soa como cobrança fora de hora.

Um país não se torna olímpico do dia para noite ou pela força de uma canetada, senhor presidente. Não será em apenas sete anos que o COB conseguirá formar uma delegação capaz de competir igualmente com Estados Unidos ou China, apenas para ficar em dois exemplos de gigantes do esporte. A própria mentalidade do brasileiro em relação aos Jogos Olímpicos precisa mudar. Ou seja, tem muito trabalho pela frente, e não me refiro apenas à construção de arenas esportivas.

A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo

A lista dos salários dos pilotos da F-1 em 2009

A jornalista Vanessa Ruiz, da Rádio Globo e CBN, publicou em seu blog uma pesquisa feita pelo site Arabian Business em relação aos salários dos pilotos da Fórmula 1 em 2009. E por incrível que pareça, quem mais faturou na temporada foi o finlandês Kimi Raikkonen. Atualmente na Ferrari mas que não sabe por qual escuderia irá correr no ano que vem.

Confira abaixo a lista dos salários dos pilotos da F-1 em 2009:

1 . Kimi Raikkonen (foto) - Ferrari US$ 45 milhões
2 . L. Hamilton - McLaren
US$ 18 milhões
3 . Fernando. Alonso - Renault
US$ 15 milhões
4 . Nico Rosberg - Williams
US$ 8,5 milhões
5 . Felipe Massa - Ferrari
US$ 8 milhões
6 . Jarno Trulli - Toyota
US$6,5 milhões
7 . Sebastian. Vettel - Red Bull
US$ 6 milhões
8 . Mark Webber - Red Bull
US$5,5 milhões
9 . Jenson. Button - Brawn GP
US$ 5,5 milhões
10 . Robert Kubica - BMW
US$ 4,5 milhões
11 . Heikki Kovalainen - McLaren
US$ 3,5 milhões
12 . Nick Heidfeld - BMW
US$ 2,8 milhões
13 . Giancarlo Fisichella - Ferrari
US$ 1,5 milhão
14 . Sebastien Buemi - Toro Rosso
US$ 1,5 milhão
15 . Rubens Barrichello
Brawn GP US$ 1 milhão
16 . Jaime Alguersuari - Toro Rosso
US$ 500 mil
17 . Adrian Sutil - Force India
0 (leva patrocinador para a equipe)
18 . Kazuki Nakajima
Williams 0 (leva patrocinador para a equipe)
19 . Vitantonio Liuzzi - Force Índia
0 (leva patrocinador para a equipe)
20 . Romain Grosjean - Renault
0 (leva patrocinador para a equipe)

Do blog do Conrado Giulietti

Importante desabafo feito pelo repórter Conrado Giulietti, da rádio Eldorado/ESPN, em seu blog, a respeito da (mais uma!) destemperada entrevista coletiva de Muricy Ramalho, que nesta quinta-feira à noite relembrou seus piores momentos de falta de educação no São Paulo.

Já passou da hora de a imprensa tomar uma posição firme contra estes treinadores que se acham semideuses.

Mas como os azarados dos repórteres, que levam as pancadas nas coletivas, não contam em sua esmagadora maioria com respaldo de suas chefias, a coisa vai seguindo do mesmo jeito!


Generalização combina com ignorância. Muricy Ramalho deveria saber disso

Um ataque covarde. De alguém que parece despreparado para lidar com situações de pressão.

Momentos que tenho certeza, o brilhante treinador já viveu.

Mas que, a cada dia que passa, parece menos disposto a enfrentar.

Aí está uma palavra rude: enfrentar. O mesmo que confrontar. Brigar. Ao se sentar na cadeira, diante de tantas câmeras, ele se arma como para uma guerra.

Primeiro ataque: "Vocês não têm compromisso com p**** nenhuma".

TEMOS SIM. Ali, entre microfones, lente e fios, estão (na maioria) profissionais. Pessoas compromissadas com seus respectivos públicos, e empregadores.

Outra: "Vocês chutam muito. Não viram o treino e ficam falando"

INFELICIDADE, DE NOVO - O treinamento em questão, com Deyvid Sacconni atuando abaixo do esperado, foi fechado. NINGUÉM VIU, POIS ELE NÃO PERMITIU.

Seguindo: "Inventaram muita fofoca, um monte de besteira".

QUEM FEZ ISSO? Generalizar está diretamente ligado a IGNORÂNCIA. Deixe claro seu descontentamento, aponte, deixe de responder, mas não coloque todos no mesmo saco.

É o mesmo que afirmar: TODO TREINADOR É BURRO.

Perdoem o tom de desabafo.

É que declarações como essa só aumentam a hostilidade entre torcida e repórteres, como a vista na noite desta quinta-feira no Palestra Itália.

O carro da equipe Eldorado/ESPN, com o logotipo do Grupo Estado, por exemplo, só não foi quebrado porque o motorista se identificou como palmeirense.

Não é nesse mundo que eu, nem o técnico, queremos viver.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A incrível "voadora" de Adílson Batista, na vitória do Cruzeiro sobre o Santo André

O Cruzeiro continua vivo na briga pelo título brasileiro (com menos chances do que os riviais, é bom que se diga) e também por uma vaga na Libertadores de 2010 (aí sim com boas chances), especialmente depois da emocionante vitória de 3 a 2 sobre o Santo André, nesta última quarta-feira, no Mineirão.

O gol de Thiago Ribeiro, marcado nos acréscimos, não levou somente a torcida cruzeirense à loucura. O técnico Adílson Batista perdeu totalmente a compostura na hora de festejar o gol da vitória. Confira no vídeo abaixo:



Confira a tabela do Campeonato Mundial Masculino de vôlei de 2010, na Itália


Local: Itália
Data: 25/9 a 10/10/2010
PRIMEIRA FASE
Grupo A (Milão)

25/9

Egito x Irã
Itália x Japão

26/9
Irã x Japão
Egito x Itália

27/9
Itália x Irã
Japão x Egito

Grupo B (Verona)
25/9

Brasil x Tunísia
Espanha x Cuba

26/9
Tunísia x Cua
Brasil x Espanha

27/9
Espanha x Tunísia

Cuba x Brasil

Grupo C (Modena)
25/9

Rússia x Camarões
Austrália x Porto Rico

26/9
Camarões x Porto Rico
Rússia x Austrália

27/9
Austrália x Camarões
Porto Rico x Rússia

Grupo D (Reggio Calabria)

25/9
Venezuela x Argentina
EUA x México
26/9
Argentina x México
Venezuela x EUA
27/9
EUA x Argentina
México x Venezuela
Grupo E (Turim)
25/9
França x Rep. Tcheca
Bulgária x China

26/9
Rep. Tcheca x China
França x Bulgária

27/9
Bulgária x Rep. Tcheca
China x França

Grupo F (Trieste)
25/9
Polônia x Canadá
Alemanha x Sérvia

26/9
Canadá x Sérvia
Polônia x Alemanha

27/9
Alemanha x Canadá
Sérvia x Polônia

Obs: avançam os três primeiros de cada grupo

SEGUNDA FASE
Grupo G (Catania)

A1
C2
F3


Grupo H (Milão)
B1
D3
F2


Grupo I (Catânia)
A2
B3
C1


Grupo L (Ancona)
C3
D1
E2


Grupo M (Milão)
A3
D2
E1


Grupo N (Ancona)
B2
E3
F1

Obs: avançam os dois primeiros de cada grupo

TERCEIRA FASE
Grupo O (Roma ou Florença)

G1
L2

M2

Grupo P (Roma ou Florença)
H1
I2
M1


Grupo Q (Roma ou Florença)
H2
I1
N1


Grupo R (Roma ou Florença)
G2
L1
N2


Semifinais - 1º ao 4º lugares (Roma)
P1 x Q1
O1 x R1

Semifinais - 5º ao 8º lugares (Modena)

P2 x Q2
O2 x R2

Semifinais - 9º ao 12º lugares (Florença)

P3 x Q3
O3 x R3

Decisão do 11º lugar (Florença)

Perd. P3/Q3 x Perd. O3/R3

Decisão do 9º lugar (Florença)

Venc. P3/Q3 x Venc. O3/R3

Decisão do 7º lugar (Modena)

Perd. P2/Q2 x Perd. O2/R2

Decisão do 5º lugar (Modena)

Venc. P2/Q2 x Venc. O2/R2

Decisão do 3º lugar (Roma)

Perd. P1/Q1 x Perd. O1/R1

Final (Roma)
Venc. P1/Q1 x Venc. O1/R1

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

As dançarinas da NBA 2009/10 (1): Andrea, do Atlanta Hawks



Andrea, nascida na Venezuela mas criada em Salt Lake City (Utah), é uma das integrantes das A-Town Dancers, as dançarinas do Atlanta Hawks

Esta seção, que reúne as mais belas cheeleaders da NBA, é publicada às quartas-feiras

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Elas estão de volta - As dançarinas da NBA!

Pois é, amigo, a temporada da NBA recomeçou e para a alegria de muitos frequentadores deste blog (inclusive para o próprio dono), está de volta a seção que mais comentários gerou na história do blog (e isso não é piada): as dançarinas da NBA, reunindo as mais belas cheerleaders da liga profissional de basquete. A partir desta quarta-feira e durante toda a temporada.
Abaixo, só como aperitivo, algumas das Heat Dancers, as dançarinas do Miami Heat, campeãs do torneio de cheerleaders da temporada 2008/09


NBA 2009/10: conheça as equipes que disputam a Divisão Pacífico

Golden State Warriors
Títulos: nenhum
Participações em playoffs: 28
Time titular: Monta Ellis (G), Stephen Curry (G), Stephen Jackson (G-F), Anthony Randolph (F) e Andris Biedrins (F-C)
Técnico: Don Nelson
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 29-53 (35,4%) - 10º lugar na Conferência Oeste
Principais contratações: Speedy Claxton (G), Stephen Curry (G), Devean George (G-F), Acie Law (G), Mikki Moore (C)

Los Angeles Clippers
Títulos: nenhum
Participações em playoffs: 7
Time titular: Baron Davis (G), Eric Gordon (G), Al Thornton (F), Marcus Camby (C-F) e Chris Kaman (C)
Técnico: Mike Dunleavy
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 19-63 (23,2%) - 14º lugar na Conferência Oeste
Principais contratações: Blake Griffin (F), Rasual Butler (G-F), Sebastian Telfair (G), Craig Smith (F)


Los Angeles Lakers
Títulos:
15 (1971/72, 79/80, 81/82, 84/85, 86/87, 87/88, 99/2000, 00/01, 01/02 e 08/09; como
Minneapolis Lakers ganhou em 1948/49, 49/50, 51/52, 52/53 e 53/54)
Participações em playoffs: 54
Time titular: Derek Fisher (G), Kobe Bryant (G), Ron Artest (F), Pau Gasol (F-C) e Andrew Bynum (C)
Técnico: Phil Jakcson
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 65-17 (79,3%) - 1º lugar na Conferência Oeste; campeão da NBA, derrotando na final o Orlando Magic por 4 a 1
Principal contratação: Ron Artest (F)



Phoenix Suns
Títulos: nenhum
Participações em playoffs: 28
Time titular: Steve Nash (G), Jason Richardson (G), Amare Stoudemire (F-C), Grant Hill (F) e Channing Frye (C). O brasileiro Leandrinho Barbosa (G) integra o banco de reservas
Técnico: Alvin Gentry
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 46-36 (56,1%) - 9º lugar na Conferência Oeste
Principais contratações: Earl Clark (F), Channing Frye (C), Taylor Griffin (F)


Sacramento Kings
Títulos: nenhum
Participações em playoffs: 28
Time titular: Tyreke Evans (G), Kevin Martin (G), Andres Nocioni (F), Jason Thompson (F) e Spencer Hawes (C-F)
Técnico: Paul Westphal
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 17-65 (20,7%) - 15º lugar na Conferência Oeste
Principais contratações: Tyreke Evans (G), Sean May (F), Desmond Mason (G)

Legendas: G - guard; F - forward; C - center; V-D - vitórias-derrotas

NBA 2009/10: conheça as equipes que disputam a Divisão Noroeste

Denver Nuggets

Títulos: nenhum
Participações em playoffs: 20
Time titular: Chauncey Billups (G), Arron Afflalo (G), Carmelo Anthony (F), Kenyon Martin (F) e Nenê Hilário (C-F)
Técnico: George Kal
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 54-28 (65,9%) - 2º lugar na Conferências Leste (campeão da Divisão Noroeste); derrotado na final da Conferência Oeste pelo Los Angeles Lakers por 4 a 2
Principais contratações: Ty Lawson (G), Arron Afflalo (G), Malik Allen (F)



Minnesota Timberwolves
Títulos: nenhum

Participações em playoffs: 8
Time titular: Corey Brewer (F), Jonny Flynn (G), Kevin Love (F-C), Ryan Gomes (F) e Al Jefferson (C-F)
Técnico: Kurt Rambis
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 24-58 (29,3%) - 11º lugar na Conmferência Oeste
Principais contratações: Jonny Flynn (G), Wayne Ellington (G), Ryan Hollins (C-F), Aleksander Pavlovic (G-F), Ramon Sessions (G), Oleksiy Pecherov (C), Damien Wilkins (F), Mark Blount (C)



Oklahoma City Thunders
Títulos: 1 (1978/79, como Seattle Supersonics)
Participações em playoffs: 22 (como Seattle Supersonics)
Time titular: Russel Westbrook (G), Thabo Sefolosha (F-G), Kevin Durant (F-G), Jeff Green (F) e Nenad Krstic (C)
Técnico: Scott Brooks
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 23-59 (28%) - 13º lugar na Conferência Oeste
Principais contratações: James Harden (G), B.J. Mullens (C), Kevin Ollie (G), Etan Thomas (C)


Portland Trail Blazers
Títulos: 1 (1976-77)
Participações em playoffs: 27
Time titular: Andre Miller (G), Brandon Roy (G), Nicolas Batum (F), LaMarcus Aldridge (F) e Greg Oden (C)
Técnico: Nate McMillan
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 54-28 (65,9%) - 4º lugar na Conferência Leste; derrotado na primeira rodada dos playoffs da Conferência Leste pelo Houston Rockets por 4 a 2
Principais contratações: Andre Miller (G), Jeff Pendergraph (F), Dante Cunningham (F)


Utah Jazz
Títulos: nenhum
Participações em playoffs: 23
Time titular: Deron Williams (G), Ronnie Brewer (G), Andrei Kirilenko (F), Carlos Boozer (F) e Mehmet Okur (C)
Técnico: Jerry Sloan
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 48-34 (58,5%) - 8º lugar na Conferência Oeste; derrotado na primeira rodada dos playoffs da Conferência Oeste pelo Los Angeles Lakers por 4 a 1
Principal contratação: Eric Maynor (G)

Legendas: G - guard; F - forward; C - center; V-D - vitórias-derrotas

NBA 2009/10: conheça as equipes que disputam a Divisão Sudoeste

Dallas Mavericks
Títulos:
nenhum
Participações em playoffs: 15
Time titular: Jason Kidd (G), Josh Haward (F-G), Shawn Marion (F), Dirk Nowitzki (F) e Drew Gooden (F)
Técnico: Rick Carlisle
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 50-32 (61%) lugar na Conferência Oeste; derrotado nas semifinais dos playoffs da Conferência Oeste pelo Denver Nuggets por 4 a 1
Principais contratações: Shawn Marion (F), Kris Humphries (F), Quinton Ross (G-F), Tim Thomas (F), Drew Gooden (F), Rodrigue Beaubois (G)



Houston Rockets
Títulos:
2 (1993/94 e 94/95)
Participações em playoffs: 26
Time titular: Aaron Brooks (G), Trevor Ariza (G-F), Shane Battier (F-G), Luis Scola (F-C) e David Andersen (C)
Técnico: Rick Adelman
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 53-29 (64,6%) lugar na Conferência Oeste; derrotado nas semifinais dos playoffs da Conferência Oeste pelo Los Angeles Lakers por 4 a 3
Principais contratações: Trevor Ariza (G_F), David Andersen (C), Pops Mensah-Bonsu (F), Chase Budinger (F), Jermaine Taylor (G)



Memphis Grizzlies
Títulos:
nenhum
Participações em playoffs: 3
Time titular: Allen Iverson (G), O.J. Mayo (G), Zach Randolph (F), Rudy Gay (F) e Marc Gasol (C)
Técnico: Lionel Hollins
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 24-58 (29,3%) 12º lugar na Conferência Oeste
Principais contratações: Hasheem Thabeet (C), DeMarre Carroll (F), Sam Young (F-C), Allen Iverson (G), Zach Randolph (F), Steven Hunter (C)


New Orleans Hornets
Títulos:
nenhum
Participações em playoffs: 11
Time titular: Chris Paul (G), Morris Peterson (G), Julian Wright (F), David West (PF) e Emeka Okafor (F-C)
Técnico: Byron Scott
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 49-33 (59,8%) 7º lugar na Conferência Oeste derrotado na primeira rodada dos playoffs da Conferência Oeste pelo Denver Nuggets por 4 a 1
Principais contratações: Darren Collison (G), Ike Diogu (F), Emeka Okafor (F-C), Marcus Thornton (G), Bobby Brown (G), Darius Songaila (F)



San Antonio Spurs
Títulos:
4 (1998/99, 2002/03, 04/05 e 06/07)
Participações em playoffs: 29
Time titular: Tony Parker (G), Manu Ginobili (G), Richard Jefferson (F-G), Tim Duncan (F) e Theo Ratliff (C)
Técnico: Gregg Poppovich
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 54-28 (65,9%) 3º lugar na Conferência Oeste (campeão da Divisão Sudoeste); derrotado na primeira rodada dos playoffs da Conferência Leste pelo Dallas Mavericks por 4 a 1
Principais contratações: DeJuan Blair (F-C), Marcus Haislip (F), Richard Jefferson (F-G), Antonio McDyess (F-C), Theo Ratliff (C), Keith Bogans (G-F)

Legendas: G - guard; F - forward; C - center; V-D - vitórias-derrotas /span>

É seleção brasileira ou Liga da Justiça?

E Dunga acaba de divulgar sua lista de convocados para os últimos jogos da seleção brasileira em 2009 - os amistosos contra Inglaterra e Omã (!!!), nos dias 14 e 17 de novembro, respectivamente.

Claro que o lógico é aproveitar estas ocasiões para fazer testes e não desfalcar as equipes nacionais que disputam o título do Brasileirão, mas desta vez Dunga caprichou.

Além de chamar pela primeira vez Fábio Aurélio (Liverpool), Michel Bastos (Lyon) e Carlos Eduardo (Hoffenheim), eis que o treinador chamou Hulk, que vem se destacando fazendo muitos gols pelo Porto (se bem que em Portugal qualquer um faz gol).

Tudo isso me leva a acreditar que no futuro podemos ver o Homem-Aranha, Batman ou Super-Homem nas próximas listas.

NBA 2009/10: conheça as equipes que disputam a Divisão Central


Chicago Bulls
Títulos: 6 (1990/91 a 92/93 e 95/96 a 97/98)
Participações em playoffs: 28
Time titular: John Salmons (G-F), Derrick Rose (G), Luol Deng (F), Tyrus Thomas (F) e Joakin Noah (F-C)
Técnico: Vinny Del Negro
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 41-41 (50%) - 7º lugar na Conferência Leste; derrotado na primeira rodada dos playoffs da Conferência Leste pelo Boston Celtics, por 4 a 3
Principal contratação: James Johnson (F), Taj Gibson (F)


Cleveland Cavaliers
Títulos: nenhum
Participações em playoffs: 17
Time titular: Mo Williams (G), Anthony Parker (G-F), LeBron James (F), Ânderson Varejão (C-F) e Shaquille O'Neal (C)
Técnico: Mike Brown
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 66-16 (80,5%) – 1º lugar na Conferência Leste (campeão da Divisão Central); derrotado na final do playoff da Conferência Leste pelo Orlando Magic por 4 a 2
Principais contratações: Anthony Parker (G-F), Jamario Moon (F), Leon Powe (F), Shaquille O'Neal (C), Daniel Green (G)

Detroit Pistons
Títulos: 3 (1988/89, 89/90 e 2003/04)
Participações em playoffs: 39
Time titular: Rodney Stuckey (G), Richard Hamilton (G), Charlie Villanueva (F), Tayshaun Prince (F) e Kwame Brown (C)
Técnico: Michael Curry
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 39-43 (47,6%) 8º lugar na Conferência Leste; derrotado na primeira rodada dos playoffs da Conferência Leste pelo Cleveland Cavaliers, por 4 a 0
Principais contratações: Austin Daye (F), DaJuan Summers (F), Jonas Jerebko (F), Charlie Villanueva (F), Ben Gordon (G), Chris Wilcox (C), Ben Wallace (C)


Indiana Pacers
Títulos: nenhum
Participações em playoffs: 18
Time titular: T.J. Ford (G), Brandon Rush (G), Danny Granger (F-G), Jeff Foster (C) e Solomon Jones (F). Técnico: Jim OBrien
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 36-46 (43,9%) 9º lugar na Conferência Leste
Principais contratações: Tyler Hansbrough (F), A.J. Price (G), Dahntay Jones (G-F), Earl Watson (G), Solomon Jones (F)


Milwaukee Bucks
Títulos: 1 (1970/71)
Participações em playoffs: 24
Time titular: Luke Ridnour (G), Michael Redd (G), Ersan Ilyasova (F), Luc Mbah a Moute (F) e Andrew Bogut (C)
Técnico: Scott Skiles
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 34-48 (41,5%) 12º lugar na Conferência Leste
Principais contratações: Brandon Jennings (G), Jodie Meeks (G), Ersan Ilyasova (F), Carlos Delfino (G-F), Kurt Thomas (F), Roko Ukic (G) e Hakim Warrick (F)

Legendas: G - guard; F -forward; C - center; V-D - vitórias-derrotas

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

NBA 2009/10: conheça as equipes que disputam a Divisão Atlântico

Boston Celtics
Títulos:
17 (1956/57, 58/59 a 65/66, 67/68, 68/69, 73/74, 75/76, 80/81, 83/84, 85/86, 2007/08)
Participações em playoffs: 47
Time titular: Rajon Rondo (G), Ray Allen (G), Paul Pierce (F), Kevin Garnett (F) e Kendrick Perkins (C). Técnico: Doc Rivers
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 62 -20 (75,6%) – 2º lugar na Conferência Leste (campeão da Divisão Atlântico); derrotado nas semifinais dos playoffs da Conferência Leste pelo Orlando Magic, por 4 a 3
Principais contratações: Rasheed Wallace(F-C), Shelden Williams (F), Marquis Daniels (G) e Lester Hudson (G)


New Jersey Nets
Títulos: nenhum
Participações em playoffs: 15
Time titular: Devin Harris (G), Courtney Lee (G), Jarvis Hayes (F), Yi Jianlian (F) e Brook Lopez (C)
Técnico: Lawrence Frank
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 34 - 48 (41,5%) – 11º lugar na Conferência Leste
Principais contratações: Terrence Williams (G-F), Rafer Alston (G), Tony Battie (C-F), Courtney Lee (G-F)


New York Knicks
Títulos: 2 (1969/70 E 72/73)
Participações em playoffs: 38
Time titular: Chris Duhon (G), Wilson Chandler (G-F), Danilo Gallinari (SF), Al Harrington (F) e David Lee (F-C)
Técnico: Mike D’Antoni
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 32 - 50 (39%) – 14º lugar na Conferência Leste
Principais contratações: Jordan Hill (F), Darko Milicic (F-C), Toney Douglas (G),


Philadelphia 76ers
Títulos: 3 (1966/67; como Philadelphia Warriors venceu em 1946/47 e 55/56)
Participações em playoffs: 45
Time titular: Louis Williams (G), Andre Iquodala (G), Thaddeus Young (F), Elton Brand (F) e Samuel Dalembert (C)
Técnico: Eddie Jordan
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 41 - 41 (50%) – 6º lugar na Conferência Leste; derrotado na 1ª fase dos playoffs da Conferência Leste pelo Orlando Magic por 4 a 2
Principais contratações: Jrue Holiday (G), Jason Kapono (F), Rodney Carney (G-F), Primoz Brezec C)


Toronto Raptors
Títulos: nenhum
Participações em playoffs: 5
Time titular: Jose Calderon (G), DeMar DeRoozan (G-F), Hedo Turkoglu (F), Chris Bosh (PF) e Andrea Bargnani (C)
Técnico: Sam Mitchell
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 33 - 49 (40,2%) – 13º lugar na Conferência Leste
Principais contratações: DeMar DeRozan (G-F), Hedo Turkoglu (F), Antoine Wright (G-F), Jarrett Jack (G), Reggie Evans (F), Amir Johnson (F), Sonny Weems (G-F)

Legendas: G - guard; F - forward; C - center; V-D - vitórias-derrotas

NBA 2009/10: conheça as equipes que disputam a Divisão Sudeste

Atlanta Hawks
Títulos: 1 (1957/58, como St. Louis Hawks)
Participações em playoffs: 38
Time titular: Mike Bibby (PG), Joe Johnson (SG), Marvin Williams Jr (SF), Josh Smith (PF) e Al Horford (C)
Técnico: Mike Woodson
Temporada 2008/09 (V-D): 47-35 (57,3%) – 4º colocado na Conferência Leste; derrotado nas semifinais dos playoffs da Conferência Leste pelo Cleveland Cavaliers por 4 a 0
Principais contratações: Jeff Teague (G), Sergiy Gladyr (G), Joe Smith (FC), Jason Collins (FC), Jamal Crawford (G)


Charlotte Bobcats
Títulos: nenhum
Participações em playoffs: nenhuma
Time titular: Raymond Felton (PG), Raja Bell (G), Gerald Wallace (SF), Boris Diaw (F) e Tyson Chandler (C)
Técnico: Larry Brown
Temporada 2008/09 (V-D): 35-47 (42,7%) – 10º lugar na Conferência Leste
Principais contratações: Gerald Henderson (G), Derrick Brown (F), Tyson Chandler (C), Flip Murray (G)


Miami Heat
Títulos: 1 (2005/06)
Participações em playoffs: 13
Time titular: Mario Chalmers (G), Dwayne Wade (SG), James Jones (F), Udonis Haslem (F) e Jeremie O'Neal (C)
Técnico: Erik Spoelstra
Temporada 2008/09 (V-D): 43 - 39 (57,3%) – 5º lugar na Conferência Leste; eliminado na primeira rodada dos playoffs pelo Atlanta Hawk por 4 a 3
Principais contratações: Robert Dozier (F), Patrick Beverley (G), Quentin Richardson (FG)

Orlando Magic
Títulos: nenhum
Participações em playoffs: 11
Time titular: Jameer Nelson (PG), Vince Carter (FG), Rashard Lewis (PF), Brandon Bass (F) e Dwight Howard (C)
Técnico: Stan Van Gundy
Temporada 2008/09 (V-D): 59 - 23 (72%) – 3º lugar na Conferência Leste (campeão da Divisão Sudoeste); vice-campeão da NBA, ao ser derrotado pelo Los Angeles Lakers por 4 a 1
Principais contratações: Brandon Bass (F), Matt Barnes (F), Vince Carter (FG), Ryan Anderson (F), Jason Williams (G)

Washington Wizards
Títulos:
1 (1977/78, como Washington Bullets)
Participações em playoffs: 24
Time titular: Gilbert Arenas (G), Mike Miller (G), Caron Butler (SF), Antawn Jamison (PF) e Brendan Haywood (C)
Técnico: Flip Saunders
Campanha na temporada 2008/09 (V-D): 19 - 62 (52,4%) – 15º lugar na Conferência Leste
Principais contratações: Fabricio Oberto (C), Mike Miller (G), Randy Foye (G)

Legendas: PG - point guard; SG - smal guard; SF - smal forward; PF - power forward; C - center; V-D - vitórias-derrotas

Do blog Esporte Fino

O futebol não é para matemáticos

Por Rodrigo Borges, do blog Esporte Fino

Não sei quem foi o gênio que pensou pela primeira vez que seria uma ideia incrível pedir que um matemático fizesse as contas das chances de título de diversos times no Campeonato Brasileiro.

É um efeito direto da mudança para o regulamento dos pontos corridos, disputado desde 2003 – e que tem neste blogueiro um de seus defensores. Mas poucas coisas são mais estúpidas do que a onda de porcentagens que toma conta de parte do noticiário esportivo nas rodadas finais do Brasileiro.

Neste domingo, encerrada a 31ª rodada, descobriu-se que o Palmeiras tem 39% de chance de ser campeão. O Palmeiras, que semana passada tinha mais de 50% de chances. Claro. O Verdão perdeu, seus rivais venceram. O Atlético-MG, que tinha menos de 10%, agora tem 19%. E assim vai, até o Goiás, que hoje aparece com 3%.

O futebol não é uma ciência exata. O futebol só é o esporte mais popular do mundo porque nele não há lógica ou razão, como na matemática. O pequeno vence o grande, um time vira sobre o outro uma partida que parecia perdida. Há zebra, o improvável adora entrar em campo.

O mesmo Palmeiras que hoje tem 39% de chance de ser campeão, semana que vem terá de novo mais de 50% caso vença o Goiás na quinta-feira e seus rivais deem tropeços, pequenos que sejam.

Os números, no futebol, servem para marcar número de pontos, de vitórias, de gols. E apenas isso. Os matemáticos, por quem tenho enorme respeito, que me desculpem, mas futebol não é para eles. Este esporte não tem lógica.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Por que não apostar em Marcel?

Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 23 de outubro do Diário de S. Paulo

O próximo dia 25 de novembro promete ser fundamental para definir os rumos do basquete masculino brasileiro. Especialmente em relação ao Campeonato Mundial masculino de 2010, que acontecerá na Turquia. Será neste 25 de novembro que o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes, irá se reunir com o técnico Moncho Monsalve na Espanha. O objetivo do encontro será a renovação do contrato do veterano treinador espanhol com a CBB, que terminou após a vitoriosa participação da seleção na Copa América de Porto Rico.

Mas do que o aumento salarial (justo, diga-se de passagem), o que pode emperrar a permanência do espanhol é seu estado de saúde. Aos 64 anos, Moncho passou por uma complicada cirurgia na coluna e a recuperação deve levar meses. Um tempo que pode ser fatal no planejamento da seleção para o Mundial, quando o Brasil tentará apagar o vexame da última participação, no Japão em 2006, quando ficou num vexatório 19º lugar.

Diante da incerteza da continuidade do trabalho de Moncho, penso que já seria a hora da CBB pensar num plano B. E modestamente lanço aqui minha sugestão: por que não Marcel de Souza para o cargo? Estrela do basquete nacional nos anos 70 e 80 e com um promissor início de carreira como treinador, Marcel estava afastado das quadras, dedicado à medicina. Mas já avisou em que em 2010 voltará ao basquete, comandando o time de Barueri. Seria uma ótima aposta na seleção. Abre o olho, CBB!

Foto: Divulgação/CBB

A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cielo manda um recado para a CBDA

"O Brasil perdeu a etapa da Copa do Mundo por má vontade e falta de dinheiro, um pouco dos dois. Ainda mais no bom momento em que estamos, isso infelizmente acabou tirando uma competição do nosso planejamento. A gente espera, no futuro, ter mais competições aqui, só que hoje só disputamos competições de alto nível fora do Brasil"

Nadador César Cielo, dando uma cutucada na Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), pelo cancelamento de uma etapa da Copa do Mundo da modalidade

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Brasil Olímpico (5)

Da BBC Brasil - 19/10/2009

Para jornais, 'novos níveis de violência' expõem desafio de Rio 2016
A morte de 14 pessoas e a derrubada de um helicóptero em uma favela do Rio de Janeiro no fim de semana é destaque em alguns dos principais jornais do mundo nesta segunda-feira.

Todas as reportagens levantam interrogações sobre a capacidade das autoridades do Rio - e em última instância do país - de garantir a segurança dos Jogos Olímpicos de 2016, cuja escolha foi feita há apenas duas semanas.

O britânico "The Independent" destacou que a "batalha", transcorrida no sábado, alcançou "novos níveis de violência".

"Explosões de violência não são exatamente incomuns nas favelas do Rio, que já é considerada uma das cidades mais violentas do mundo. (...) Mas o espasmo do sábado foi intenso e fora do comum, gerando densas nuvens de fumaça negra no céu e forçando autoridades do governo a enviar palavras tranquilizadoras em relação aos Jogos", diz a reportagem.

"Os eventos do fim de semana são um constrangimento para um governo que mal acabou de celebrar seu sucesso ao vencer a candidatura olímpica", disse o jornal.

Na pior onda de violência desde a escolha do Rio como sede olímpica, 14 pessoas morreram quando a polícia interferiu da disputa entre as facções rivais Comando Vermelho e Amigos dos Amigos por uma zona de tráfico no norte da cidade.

Entre as vítimas estão dois policiais que estavam dentro de um helicóptero que foi abatido pelos traficantes e explodiu após um pouso forçado em um campo de futebol de terra no morro São João. Pelo menos dez ônibus foram queimados.

Na França, o jornal "Libération" afirmou que a derrubada do helicóptero da polícia carioca é "algo nunca visto, mesmo em um Brasil escaldado pela violência".

"A audácia dos chefes que comandam as favelas do Rio parece não ter mais limites", avalia o jornal. Citando a escolha do Rio como sede olímpica de 2016, o diário considera que "o novo episódio dá a medida do desafio que espera as autoridades".

A violência também foi destaque no "Le Figaro", que destacou as "cenas de guerra civil" exibidas na televisão.

Na Espanha, o jornal "El País" diz que os enfrentamentos são "uma prova a mais do poder do crime organizado no Rio de Janeiro".

"Sabe-se que as organizações criminosas não têm a disciplina interna nem uma organização crível frente a uma das polícias mais bem treinadas do planeta no pantanoso terreno da guerrilha urbana", afirma o jornal.

"Entretanto, grupos delinquentes como o Comando Vermelho e o ADA (Amigos dos Amigos) continuam fortemente armados, algo que lhes dá um poder de fogo que preocupa bastante as autoridades cariocas, principalmente tendo em vista os Jogos Olímpicos de 2016." Reportagens sobre o tema também circularam nos Estados Unidos, país que teve uma cidade - Chicago - derrotada na disputa olímpica.

Em um artigo assinado por seu correspondente, o diário "Christian Science Monitor" avalia que "as autoridades do Rio estão bastante cientes de que precisam melhorar seus resultados em termos de policiamento, especialmente agora que a tocha olímpica está distinguindo-os".

O jornal lembra que o governador do Rio, Sérgio Cabral, quer melhorar a segurança em relação aos Jogos Pan-Americanos de 2007, e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que, em 2016, as favelas sejam bairros que contem com a mesma infraestrutura que qualquer outro.

"Mas poucas pessoas aqui crêem que a vida nas cerca de mil favelas que dominam grandes partes da cidade mudará graças à Olimpíada.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Do blog do Flavio Gomes

Já cansei de escrever neste blog que Flavio Gomes é o jornalista que mais entende de F-1 no Brasil. Pois o solerte Gomes, fanático torcedor da Lusa, escreveu com perfeição uma análise sobre as críticas feitas ao desempenho de Rubens Barrichello no GP do Brasil e sobre os efeitos que a cobertura da TV Globo causa na carreira do piloto.

EM DEFESA DE BARRICHELLO

SÃO PAULO (e chega) – De todas as pessoas que encontrei hoje, ouvi: “Esse Rubinho é um cagado, mesmo”, “Puta azar deu o Rubinho”, “Esse Rubinho é muito ruim”, “O cara é muito azarado, tinha de furar um pneu?”, “Esse cara é muito ruim, não vai ser campeão nunca”, “Quando a gente mais espera dele, faz isso”.

E algumas variáveis sobre o mesmo tema.

Eu já tinha dessa impressão, mas depois deste fim de semana, tenho certeza. O problema de Barrichello não é ele, não são seus carros, não são seus companheiros de equipe. O problema de Barrichello é a TV Globo.

E por que a Globo, e não toda a mídia? Porque não se deve ter nenhuma ilusão. A imensa maioria das pessoas no Brasil só se informa sobre F-1 pela Globo. “Se informa” é um eufemismo, melhor corrigir. Digamos que a cultura de F-1 que a imensa maioria das pessoas tem no Brasil vem daquilo que a Globo diz.

E a Globo só diz besteira. A cultura de F-1 do brasileiro médio é zero, talhada pelas cascatas globais.

Barrichello não fez nada de errado ontem, não errou ao tentar a pole com o carro mais leve, não teve azar nenhum, não foi cagado. Mas a histeria global, martelada dia após dia — e quando a corrida é no Brasil, e ele está na pole, chega a ser quase uma lavagem cerebral, uma lobotomia —, faz com que o público aqui acredite que Rubinho do Brasil tem a obrigação de ganhar, e se não ganhar, das duas uma: ou sacanearam com ele, ou é um cagado que não tem mais jeito.

As pessoas veem uma corrida de F-1 aqui com zero de informação honesta. Ontem, depois de dez voltas já era possível afirmar que Rubens não venceria a prova. Simples: não abria de Webber e iria parar cinco voltas antes nos boxes. Cinco voltas, com um carro mais rápido e cada vez mais leve, seriam mais do que suficientes para Webber voltar à sua frente do pit stop. E Kubica, também. Ambos passaram.

Rubens apostou no clima instável de São Paulo, no que fez muito bem. Larga na pole, pula na frente, vai que chove no início, todos têm de parar, a vantagem do carro mais pesado é anulada. Ou, ainda: acontece alguma merda atrás dele, Webber se enrosca, Kubica bate, fica para trás, e a vantagem é igualmente anulada.

Mas há uma desonestidade editorial clara naquilo que a Globo faz, alimentando uma expectativa que não poderá ser cumprida. Porque corrida de carro é muito mais do que essa gritaria de “Vâmo, Rubinho!”, “Não erra agora, Rubinho!”, “Acelera, Rubinho!”. Corrida de carro tem lógica, é matemática, e quem mostra um evento desses a milhões de pessoas tem a obrigação de ser honesto.

Porque se não for, as pessoas não têm elementos para entender a derrota. E se amparam na explicação que está à mão: o cara é cagado, dá azar, não vai ganhar nunca. Ou, ainda: furaram o pneu dele de propósito.

E, aí, vai-se criando a fama, dia após dia, de perdedor, azarado, cagado. Uma farsa, uma mentira. A TV mente o tempo todo. Foi assim nos anos pós-Senna, em que Barrichello, de Jordan ou Stewart, não tinha a menor chance de ganhar uma corrida, embora a TV dissesse o contrário. Porque corria contra Williams, Ferrari, McLaren, Benetton. Depois, na Ferrari, a venda de ilusões baratas era igualmente cruel, porque contra um piloto como Schumacher, Barrichello jamais seria campeão. Não seria porque Schumacher era muito melhor. Se eu for companheiro de Barrichello numa corrida de qualquer coisa, não terei chance alguma de andar na frente dele. Deem um kart para ele e outro para mim, e ele vai chegar na frente todas as vezes. Entreguem um Lada igualzinho ao meu, e não vou ser mais rápido que ele nunca, em nenhuma volta.

Mas a Globo vende a esperança, porque acha que as pessoas só vão se interessar por seu evento se houver a chance de um brasileiro vencer, mesmo se for uma mentira deslavada, como na maioria das vezes. É um engodo, e uma sacanagem com o piloto. A expectativa que se cria por seus resultados é criada na TV. OK, muitas vezes Rubens embarcou na onda, mas é o menor dos culpados.

Se a TV não se dedicasse tanto a iludir seus telespectadores tratados como otários, Barrichello não seria zoado como é há anos, pela Globo inclusive. Poderia conduzir sua carreira com mais tranquilidade e serenidade. Ele não tem a obrigação de vencer por ninguém, pelo povo, pelo país. Tem obrigação de trabalhar direito para quem lhe paga, e por ele mesmo.

Um dia depois de uma corrida normal, na qual fez o que podia fazer dentro dos limites de seu carro e de seu talento, o coitado tem de aguentar um tijolo a mais nessa construção de uma imagem que não corresponde à realidade. Barrichello pode não ser o melhor piloto do mundo, está longe disso, mas é um dos bons dos últimos anos, como outros tantos. Nem muito mais, nem muito menos. Não estaria há tanto tempo correndo se não tivesse qualidades.

Quando parar, muito provavelmente sem ter sido campeão, terá para sempre colado na testa o rótulo de cagado, azarado, lento, o que for. Pode agradecer à TV por isso. Foi ela que, nesses anos todos, disse ao Brasil que Rubens era algo que nunca foi. Talvez ele nunca entenda isso, até porque adora ser bajulado pela Globo, com seu pseudo-jornalismo esportivo meloso, ufanista e cascateiro. Mas é assim.

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