boo-box

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Se depender só de retrospecto, o Palmeiras garante a vaga hoje à noite em Santiago

Torcedor palmeirense, se você acredita na força dos números, pode ficar tranquilo: o Verdão deixará a cidade de Santiago classificado para as oitavas-de-final da Taça Libertadores. Em toda sua história, o Verdão atuou 17 vezes contra equipes do Chile (incluindo aí a própria seleção chilena) e ganhou nada menos do que 11 vezes.

Não sei se retrospecto ganha jogo, mas acho que o Palmeiras leva a vaga. Até porque este Colo Colo não é nenhum bicho-papão também, diga-se de passagem.

Confira o retrospecto dos confrontos do Verdão contra equipes chilenas:

UNIVERSIDAD DO CHILE
9 jogos
6 vitórias
1 empate
2 derrotas
15 gols pró
6 gols contra
Em casa: 3J, 3V, 7GP, 1GC
Fora de casa: 6J, 3V, 1E, 2D, 8GP, 5GC

UNIVERSIDAD CATÓLICA
5 jogos
4 vitórias
1 empate
12 gols pró
4 gols contra
Em casa: 2J, 1V, 1E, 5GP, 2GC
Fora de casa: 3J, 3V, 7GP, 2GC

COLO COLO
2 jogos
2 derrotas
2 gol pró
5 gols contra
Em casa: 1J, 1D, 1GP, 3GC
Fora de casa: 1J, 1D, 1GP, 2GC

AUDAX ITALIANO
1 jogo
1 vitória
2 gols pró
Em casa: 1J, 1V, 2GP

SELEÇÃO DO CHILE
2 jogos
1 empate
1 derrota
2 gols pró
3 gols contra
Fora de casa: 2J, 2D, 2GP, 3GC

Fonte: assessoria de imprensa do Palmeiras

As dançarinas da NBA (26): Megan (do Toronto Raptors)



Megan, nascida em Whitby, Ontario (Can), há duas temporadas integra as Dance Paks, a equipe de dançarinas do Toronto Raptors

Esta seção, que reúne as mais belas cheerleaders da NBA, é publicada sempre às quartas-feiras

terça-feira, 28 de abril de 2009

Do blog do Menon

Um dia eu quero escrever como este cara....texto sensacional!


Do Blog do Menon

EU ESTAVA LÁ

O "estar lá" é o sal da terra para os jornalistas. É o que interessa, afinal. A sensação de ter visto a história acontecer diante de seus olhos é inigualável. Nada melhor do que saber aquilo que você está mostrando, irradiando ou escrevendo sobre é algo que está mudando o mundo.

Nestas horas, é preciso ter a noção exata da grandiosidade do que está em jogo. Um jornalista boliviano que viu sua seleção vencer os argentinos por 6 a 1 em La Paz, por exemplo. É o maior momento de sua vida profissional. E seria totalmente perdoável se ele transformase, em suas materia, Marcelo Moreno e Botero em craques que nunca foram. Em craques que a Bolívia nunca teve e nunca terá. Difícil manter os pés no chão diante de acontecimentos épicos.

Daqui a muitos anos, Jaime Restrepo (nome fictício) de um jornalista boliviano, ao ver sua seleção ser goleada uma vez mais por argentinos, dirá ao netinho que um dia a Bolívia foi grande, humilhou os argentinos etc e etal. O garoto possivelmente não vai acreditar. Se acreditar, vai ser ironizado pelos coleguinhas a quem repassar a história so vovô que "esteve lá".

Ah, como eu gostaria de ter estado la quando a guilhotina fez rolar a cabeça de Maria Antonieta, quando o maio de 1968 transformou Paris em sinônimo de esperança para os que acreditam em outro mundo, quando os barbudos entraram em Havana, quando Garrincha e Pelé jogaram juntos pela primeira vez e fizeram os russos acreditarem na existência do Innferno, quando os rapazes de Liverpool cantaram no The Cavern.....Não estava lá.

Ah, mas eu vi, meninos eu vi, Romário fazer o gol de pênalti que Baggio errou, vi Rivaldo, o craque sem carisma e com caráter, e Ronaldo transformarem Oliver Khan em um goleiro comum, vi Rogério Ceni fazer uma das mais lindas defesas da história no chute de Gerrard, aquele que disse ser o Liverpool invencível dois dias antes de ser derrotado pelo São Paulo, vi Zidane, o gênio louco, destruir o Brasil com direito a um chapéu em Ronaldo e alguns dias depois destruir a França com uma cabeçada em Materazzi, vi a posse do Lula, vi os comícios pelas Diretas e vi o Ronaldo mostrar, um vez mais, que não se pode duvidar dos gênios.

Sem régua, sem compasso, sem teodolito, traçou, a partir de uma chuteira qualquer que vestia um pé mágico, a parábola fantástica do terceiro gol.

Tantas contusões, tantos quilos acima, tantos exemplos de falta de profissionalismo, tudo é passado. Já era passado, mas aquele gol contra Fábio Costa tem a ver com o futuro. A questão é simples: Luís Fabiano, Pato, Adriano, Robinho e Júlio Baptista, os atacantes da seleção, não fariam aquele gol que Ronaldo fez.

E eu estava lá.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Nem o organizado vôlei consegue se salvar na crise do esporte olímpico brasileiro

Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 24 de abril do Diário de S. Paulo

No arcaico modelo do esporte olímpico brasileiro, o vôlei tem sido, há anos, um oásis de competência. Desde o surgimento da chamada “Geração de Prata”, a equipe masculina que foi vice-campeã mundial de 1982 e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 84, o vôlei assumiu, com talento e organização, a condição de segundo esporte na preferência do brasileiro, perdendo apenas para o futebol.

E os números comprovam esta condição: foi o vôlei que conquistou para o Brasil, pela primeira vez, medalhas de ouro olímpicas em esportes coletivos (Barcelona/92, no masculino, e Pequim/08, no feminino); ganhou dois títulos mundiais (2002 e 2006, ambos com a seleção masculina), além de sete edições da Liga Mundial masculina e outras sete do Grand Prix feminino. Foi ainda a primeira modalidade a abrir espaço para o patrocínio nas camisas e também o primeiro a organizar uma Liga Nacional de clubes. Toda esta competência acabou resultando em um milionário contrato de patrocínio do Banco do Brasil, cujo valor é de R$ 25 milhões até 2012, feito que nenhuma outra modalidade esportiva consegue alcançar no país.

Diante deste cenário, seria um absurdo falar em crise no vôlei. Mas ela chegou com força total nesta semana, com o anúncio da retirada do patrocínio do Finasa para a equipe feminina do Osasco, simplesmente uma das melhores do Brasil, com quatro jogadoras que foram campeãs olímpicas e atual vice-campeã da Superliga. Nem mesmo a possibilidade da prefeitura de Osasco de manter a equipe (ou pelo menos parte dela) serve para atenuar o susto. É bom ninguém se esquecer que outros três times fecharam as portas ao final desta temporada (Brasil Telecom/Brusque e Banespa/Medley, no feminino, e Ulbra/Suzano, no masculino).

É claro que esta não foi a primeira grande crise do vôlei nacional. No início dos anos 90, o feminino viu de uma só vez Sadia e Colgate/São Caetano, os melhores do país, saírem de cena. Em 96, quando a seleção feminina estava ganhando a medalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta, metade do time estava desempregado. Em todas estas situações, o vôlei brasileiro soube dar a volta por cima. Será que conseguirá fazer isso desta vez?

Superliga seria a vilã

Um dos motivos que teria levado o Finasa a desistir de manter o patrocínio no vôlei feminino seria o formato atual da Superliga, com um jogo final único, no Rio de Janeiro. Além disso, a dificuldade de exposição da marca (concorrente com o patrocinador oficial da CBV) também seria uma das causas da retirada do Finasa.

Data especial
A comissão de inspeção do COI, que está avaliando as cidades candidatas a ser sede das Olimpíadas de 2016, chega ao Rio na próxima segunda-feira. E a data escolhida para a inspeção das instalações esportivas foi escolhida a dedo: dia 1 de maio, feriado, quando o acesso pela falta de trânsito será bem mais fácil.

A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Fim do time de vôlei do Osasco expõe a fragilidade do esporte brasileiro

De volta à labuta blogueira (e não sei quando dará para voltar por aqui novamente), dou de cara com a crise que baixou de vez no vôlei brasileiro, com a extinção da equipe do Finasa/Osasco, vice-campeã da última Superliga. O simples fechamento de uma equipe, não importa a modalidade, já é por si só lamentável, mas quando isso ocorre com uma das referências do vôlei feminino do Brasil, é caso de parar e analisar com calma a situação.

O vôlei gosta de alardear a todos os momentos que se trata do esporte mais organizado do Brasil, mais vitorioso e que consegue atrair os melhores patrocionadores. Boa parte disso é verdade. A maior prova são os resultados obtidos pelas seleções masculina e feminina nos últimos anos. Tem também o valioso apoio do Banco do Brasil, que segundo números extra-oficiais, despeja R$ 60 milhões anuais nos cofres da CBV, para bancar todas as categorias do vôlei de quadra, além do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. Além disso, é a modalidade esportiva que mais recebe verbas da Lei Agnelo/Piva (cerca de R$ 2,5 milhões).

Internamente, contudo, o cenário do vôlei do Brasil é triste. As arquibancadas, quando não estão ocupadas pelos torcedores-claques contratados pelos patrocinadores, estão às moscas. Várias equipes fecham as portas porque não conseguem bancar a cara estrutura criada em torno do vôlei, cujos salários das principais estrelas olímpicas alcançam até R$ 100 mil mensais.

E não foi apenas o Osasco que fechou as portas. Este é o caso mais grave e de maior repercussão na mídia. É bom lembrar que o Brusque/Brasil Telecom e o Banespa/Medley, no feminino, além do Ulbra/Suzano, do masculino, também encerraram as atividades. Será que não tem nada de errado no vôlei nacional?

Soma-se a tudo isso uma Superliga cujo formato estúpido foi enfiado goela abaixo da CBV pela TV - e o presidente da entidade, Ary Graça, já disse ser um "pau-mandado" da TV -, temos um quadro que preocupa seriamente o técnico da seleção brasileira feminina, José Roberto Guimarães, preocupado com o futuro da modalidade.

O vôlei
brasileiro é o mais organizado esporte brasileiro, os números provam isso. Mas está longe de ser a ilha de tranquilidade e perfeição que seus dirigentes gostam de apregoar.

Foto: as jogadores do Osasco/Finasa em uma cena que não se repetirá mais

sábado, 18 de abril de 2009

GP da China de Fórmula 1: veja a relação de todos os vencedores da prova


2004 - Rubens Barrichello (BRA/Ferrari)
2005 - Fernando Alonso (ESP/Renault)
2006 - Michael Schumacher (ALE/Ferrari)

2007 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)
2008 - Lewis Hamilton (ING/McLaren)

Foto: O inglês Lewis Hamilton comemora sua vitória no GP da China
Crédito:
Stats F1

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Finais da Superliga: nem vidente pode adivinhar quem leva a taça

Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 17 de abril do Diário de S. Paulo

Decisão da Superliga é um festival de incertezas

O Ginásio do Maracanãzinho, no Rio, se transformará neste final da semana na capital do vôlei brasileiro. Os duelos entre Rexona-Ades e Finasa/Osasco, no feminino, e Cimed/Florianópolis e Vivo/Minas, no masculino, com certeza representam o que há de melhor no principal campeonato da modalidade no Brasil. O que não dá para cravar, de forma alguma, são prognósticos para estas partidas. Para falar com sinceridade, nem mesmo a Mãe Dinah seria capaz de prever quem ficará com o título.

A maior prova desta completa indefinição está na disputa entre Rexona e Osasco. O duelo que reúne as duas principais equipes do Brasil estará decidindo a Superliga pela quinta vez. Nas quatro ocasiões anteriores, o Rexona levou a melhor três vezes e o Osasco só comemorou o título diante do rival em uma única oportunidade. Nesta temporada, o time carioca, comandado pelo técnico Bernardinho, ganhou os três turnos diante das paulistas.

Diante de tudo isso, é possível apontar um favoritismo para o Rexona? De forma alguma. A dificuldade que a equipe passou para superar o Brasil Telecom na semifinal exemplifica muito bem esta indefinição. O mesmo se aplica ao Osasco. Dono do melhor elenco do país, com quatro integrantes da seleção brasileira campeã olímpica em Pequim, o time paulista também passou por dificuldades para garantir sua vaga na decisão, ao encarar um confronto parelho contra o São Caetano/Blausiegel, decidido somente no último jogo da série.

Na Superliga masculina, a situação não é menos indefinida. Na teoria, o favoritismo disparado seria do Cimed, do ótimo levantador Bruninho, que ganhou impressionantes 24 dos 26 jogos ao longo da campanha. Em compensação, o Minas, seu adversário na decisão, somou 20 vitórias e cinco derrotas. Ainda por cima, conta com uma incomoda desvantagem no confronto com seu rival de domingo: em toda esta Superliga, foram quatro vitórias do Cimed e apenas duas da equipe mineira. Mas da mesma forma que no feminino, não dá para cravar que irão ficar com a taça. O fato da decisão ser num único jogo torna qualquer prognóstico impossível.

Armadilha do regulamento
O regulamento da Superliga, que programa a decisão em apenas uma partida, é horrível. A justificativa da CBV é que o formato prepara os jogadores para o mesmo cenário de um mata-mata olímpico. Fora que abre espaço para uma tremenda injustiça, caso uma equipe inferior tecnicamente acabe ficando com o título.

Dinheiro à vista
O Confao, conselho de clubes formadores de atletas olímpicos, está vibrando com a decisão da Comissão da Lei Pelé na Câmara dos Deputados, de incluir a entidade na distribuição dos valores da Lei Agnelo/Piva. A alteração ainda precisa ser aprovada no plenário da Câmara. O COB já se posicionou contra este pedido.

Por que parou? Parou por que?

Antes de mais nada, gostaria de pedir desculpas com os (raros) leitores deste blog, pela repentina falta de atualização neste espaço.

Um verdadeiro tsunami passou pelo Diário nos últimos dias, com a chegada de um novo projeto gráfico para o jornal, especialmente revolucionário no caderno de esportes, que passará a ser tablóide.


Além disso, esta onda trouxe consigo a dor de ver companheiros queridos sendo demitidos, alguns de forma absolutamente inexplicável, sob a justificativa da crise, esta palavrinha mágica que as empresas usam para tudo hoje em dia.

Sem falar que tudo isso está ocorrendo na reta final do Paulistão!


Peço a compreensão de vocês pela irregular publicação de posts nos próximos dias. Eles continuarão aparecendo, podem ter certeza, mas sem a mesma frequência de antes.

Até esta onda maldita passar.


Valeu, pessoal.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Rogério Ceni e Mirandinha: o drama que une a história de dois ídolos são-paulinos



Para os são-paulinos com mais de 40 anos, a cena impressionante da fratura de tornozelo de Rogério Ceni, cuja imagem foi captada apenas pela TV Bandeirantes, remeteu a uma lembrança igualmente forte e triste: a fratura da perna esquerda do centroavante Miradinha, ocorrida em um jogo diante do América de Rio Preto, pelo Campeonato Paulista de 1974, registrada de forma magnífica pelo fotógrafo Domício Pinheiro, do Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde.



Obviamente existem diferenças nos dois casos. Se a importância de Rogério na história do São Paulo, tanto pelos títulos conquistados, gols marcados e liderança exercida no elenco, é infinitamente superior a de Mirandinha, acredito que ninguém vá discordar da maior gravidade na lesão do atacante, até pela época em que ocorreu, quando os recursos da medicina eram bem mais escassos.

De comum, os dois casos trazem o drama vivido por dois ídolos da história do São Paulo. Miradinha demorou quase três anos para voltar a jogar futebol, chegou a integrar o time que foi campeão brasileiro de 1977, mas nunca mais foi o mesmo jogador. Rogério, aos 36 anos e aproximando-se do final da carreira, lutará contra o tempo para retornar aos gramados. Se irá conseguir, só o tempo irá dizer

Crédito das fotos: Luiz Pires/Vipcomm (Rogério Ceni) e Domício Pinheiro/Ag. Estado (Mirandinha)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Com a desistência de Chakmati, só restam dois candidatos à presidência da CBB

A eleição para a presidência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), marcada para o próximo dia 4 de maio, não contará mais com a presença de Antonio Chakmati, presidente da Federação Paulista. Nesta segunda-feira, alegando motivos de saúde, ele divulgou um comunicado anunciado a retirada da candidatura.

Agora, restam na disputa o atual presidente da entidade, Gerasime Boziks, o Grego, que busca mais uma reeleição, e Carlos Nunes, presidente da Federação Gaúcha, que durante anos esteve ao lado de Grego em sua gestão.


Abaixo, a íntegra do comunicado de Chakmati:

Comunico oficialmente que estou ratificando decisão adotada, após alta hospitalar de internação a que foi submetido, de RETIRAR MINHA CANDIDATURA ÀS ELEIÇÕES DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASKETBALL (CBB).

Estou encaminhando à CBB, nesta data, expediente formalizando a retirada da minha candidatura, motivada exclusivamente por razões de saúde e aconselhamento médico.

Rendo minhas homenagens e gratidão aos companheiros, colaboradores, apoiadores e aos senhores presidentes de federações que me honraram com apoio e solidariedade incomuns.

São Paulo, 13 de Abril de 2.009.

Antonio Chakmati

Última vitória do São Paulo contra o Corinthians: confira o vídeo

Dia 11 de fevereiro de 2007, primeira fase do Campeonato Paulista, 8ª rodada. Neste dia, o torcedor são-paulino não imaginava, mas estaria presenciando a última vitória do Tricolor sobre o Corinthians. Naquela partida, o São Paulo ganhou por 3 a 1, gols de Lenílson, Rogério Ceni (de pênalti) e Leandro, enquanto Wilson descontou para o Timão.



Olha só o que o Lugano arrumou...

Considerado pela CNN como o quinto clássico de maior rivalidade do mundo, a partida entre Galatasaray e Fenerbahce do último domingo, pelo Campeonato Turco, terminou em briga generalizada.

E um dos pivôs da confusão foi o zagueiro uruguaio Diego Lugano (Fenerbahce), que dentro de campo não está entre os dez jogadores mais dóceis do mundo.

No final da partida, ele acertou uma cabeçada no rival Emre Asik, do Galatasaray. Foi o que bastou para o pau quebrar. O vídeo abaixo não traz a imagem da cabeçada de Lugano, mas mostra que o clima ficou bem quente no final do clássico:


domingo, 12 de abril de 2009

Corinthians já está na final do Paulistão. Provavelmente contra o Palmeiras


Está certo que pelo regulamento do Campeonato Paulista, uma vitória simples de 1 a 0 no próximo domingo, no Morumbi, dará a vaga na final ao São Paulo. Mas dificilmente o Tricolor conseguirá recuperar a vantagem obtida ao longo da primeira fase e com isso o Corinthians garantirá presença na decisão.

Não assisti ao jogo, vi apenas os melhores momentos, mas ainda assim deu para constatar a clara superioridade do Timão. O São Paulo não entrou em campo com espírito de time vencedor, parecia uma destas medrosas equipes do interior que povoam o inchado Paulistão.

O Corinthians mostrou que não está invicto 20 partidas à toa no Paulistão. Foi uma equipe valente, buscou sempre a vitória e só não saiu de campo com uma vantagem ainda maior no placar por puro azar. Agora, chega para o segundo jogo como favorito.

Já o São Paulo terá nesta semana, além de digerir a decepção pela derrota no clássico diante de seu maior rival na atualidade, um dilema que na minha opinião será decisivo na definição do finalista: a partida contra o Independiente de Medellin, pela Libertadores, na quarta-feira.

Apesar de classificado, o São Paulo sabe que precisa somar a maior quantidade de pontos possível para terminar na melhor colocação entre os campeões dos grupos e, desta forma, obter a vantagem de decidir em casa nos mata-matas. Para isso, terá que escalar o que tem de melhor na Colômbia e não será surpresa se no próximo domingo aparecer com um time recheado de reservas.

E desta forma, o Corinthians voltará a disputar uma final do Paulistão, o que não ocorre desde 2003, contra o Palmeiras. Sim, porque no Palestra Itália, o valente Santos não será páreo para o Verdão.

Foto: Cristian, o herói da vitória corintiana, mostrando na comemoração todo o seu espírito esportivo.
Crédito: UOL

sábado, 11 de abril de 2009

Rexona chega à quarta final consecutiva, salvando CBV e blogueiro de vexame

A vitória do Rexona-Ades sobre o Brasil Telecom neste sábado por tranquilos 3 sets a 0 (25/22, 25/11 e 25/16) garantiu finalmente a classificação do time carioca para a decisão da Superliga feminina de vôlei, depois de duas partidas duríssimas, nas quais cada equipe levou a melhor por 3 sets 2.

Pela quarta vez seguida, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho chega à final do principal torneio nacional de clubes, marcada para o próximo domingo, em jogo único no Ginásio do Maracanãzinho.

Diga-se de passagem, a presença do Rexona na final foi recebida com extremo alívio pelo pessoal da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Por conta de sua subserviência histórica com a Globo, dona dos direitos de transmissão da Superliga, aceitou dar um bico no tradicional formato dos playoffs (jogos em melhor de 3 ou 5 partidas) do vôlei nacional, para atender a um pedido da emissora e fazer a decisão do campeonato em jogo único e no Rio de Janeiro, independentemente das equipes envolvidas. O mesmo ocorrerá na Superliga masculina. Mais esdrúxulo, impossível.

E que ninguém nos ouça, este blogueiro também foi salvo de um pequeno vexame, após se meter a besta e cravar que a classificação do Rexona seria uma moleza, no coluna Diário Esportivo do último dia 3 de abril

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Confira as 50 vitórias do São Paulo em casa pela Taça Libertadores

Ao derrotar, no sufoco, o Defensor Sporting nesta última quinta-feira, por 2 a 1, o São Paulo alcançou uma marca considerável em sua história na Taça Libertadores: são até agora 50 vitórias atuando em casa, especialmente no Morumbi, seu estádio, mas eventualmente no Pacaembu.

As vitórias mais importantes, sem dúvida, foram as que valeram as conquistas do primeiro título, em 1992, sobre o Newell's Old Boys, e em 2005, na goleada diante do Atlético-PR.


Abaixo, todas as vitórias do São Paulo atuando em São Paulo (Morumbi e Pacaembu) pela Taça Libertadores:

1972
1/mar - 1ª fase - 3 x 1 Olímpia (PAR) (Toninho, Pedro Rocha e Toninho II)
5/mar - 1ª fase - 4 x 0 Cerro Porteño (PAR) (Toninho II, Pedro Rocha, Zé Carlos e Toninho)
27/abr - Semifinal - 1 x 0 Independiente (ARG) (Toninho)

1974
30/mar - 1ª fase - 2 x 0 Palmeiras Terto (2)
8/mai - 1ª fase - 5 x 0 Jorge Willsterman (BOL) (Pedro Rocha (3), Mirandinha e Zé Carlos) - Pacaembu
27/set - Semifinal - 4 x 0 Millonários (COL) (Terto (2), Pedro Rocha e Piau) - Pacaembu
2/out - Semifinal - 4 x 0 Defensor (PER) (Terto, Piao, Silva e Mirandinha) - Pacaembu
12/out - Final - 2 x 1 Independiente (ARG) (Pedro Rocha e Mirandinha) - Pacaembu

1982
21/set - 1ª fase - 2 x 1 Defensor (URU) (Sávio e Everton)

1987
10/abr - 1ª fase - 2 x 1 Cobreloa (CHI) (Muller e Lê)

1992
1/abr - 1ª fase - 4 x 0 Criciúma (Raí, Palhinha, Elivelton e Muller)
14/abr - 1ª fase - 2 x 0 Bolivar (BOL) (Antonio Carlos e Macedo)
6/mai - Oitavas - 2 x 0 Nacional (URU) (Ronaldão e Antonio Carlos)
13/mai - Quartas - 1 x 0 Criciúma (Macedo)
27/mai - Semifinal - 3 x 0 Barcelona (EQU) (Muller, Palhinha e Rinaldo)
17/jun - Final - 1 (3) x (2) 0 Newell's Old Boys (ARG) (Raí)

1993
14/abr - Oitavas - 4 x 0 Newell's Old Boys (ARG) (Raí (2), Dinho e Cafu)
28/abr - Quartas - 2 x 0 Flamengo (Muller e Cafu)
5/mai - Semifinal - 1 x 0 Cerro Porteño (PAR) (Raí)
19/mai - Final - 5 x 1 Universidad Católica (CHI) (Lopez (c), Vitor, Gilmar, Raí e Muller)

1994
24/jul - Oitavas - 2 x 1 Palmeiras (Euller (2))
3/ago - Quartas - 4 x 3 Union Española (CHI) (Palhinha, Vélber, André Luiz e Euller)
10/ago - Semifinal - 2 x 1 Olímpia (PAR) (Palhinha e Muller)
31/ago - Final - 1 (3) x (5) 0 Velez Sarsfield (ARG) (Muller)

2004
26/fev - 1ª Fase - 3 x 1 Cobreloa (CHI) (Luís Fabiano (2) e Fuentes (contra))
10/mar - 1ª Fase - 1 x 0 LDU (EQU) (Luís Fabiano)
7/abr - 1ª Fase - 3 x 1 Alianza Lima (PER) (Luís Fabiano (2) e Marquinhos)
12/mai - Oitavas - 2 (5) x (4) 1 Rosário Central (ARG) (Grafite (2))
19/mai - Quartas - 3 x 0 Deportivo Táchira (VEN) (Rogério Ceni, Luís Fabiano e G. Nery)

2005
9/mar - 1ª Fase - 4 x 2 Universidad do Chile (Lugano, Rogério Ceni, Cicinho e Grafite)
13/abr - 1ª Fase - 3 x 1 Quilmes (ARG) (Tardelli (2) e Cicinho)
11/mai - 1ª Fase - 3 x 0 The Strongest (BOL) (Edcarlos, Luizão e Grafite)
25/mai - Oitavas - 2 x 0 Palmeiras (Rogério Ceni e Cicinho)
1/jun - Quartas - 4 x 0 Tigres (MEX) (Rogério Ceni (2), Luizão e Souza)
22/jun - Semifinal - 2 x 0 River Plate (ARG) (Danilo e Rogério Ceni)
14/jul - Final - 4 x 0 Atlético Paranaense (Amoroso, Fabão, Luizão e D. Tardelli)

2006
8/mar - 1ª Fase - 4 x 1 Cienciano (PER) (Fabão, Alex Dias, Thiago e Souza)
20/abr - 1ª Fase - 2 x 0 Caracas (VEN) (Danilo e Rogério Ceni)
3/mai - Oitavas - 2 x 1 Palmeiras (Aloísio e Rogério Ceni)
19/jul - Quartas - 1 (4) x (3) 0 Estudiantes (ARG) (Edcarlos)
2/ago - Semifinal - 3 x 0 Chivas Guadalajara (MEX) (Leandro, Mineiro e Ricardo Oliveira)

2007
28/fev - 1ª Fase - 4 x 0 Alianza Lima (PER) (Alex Silva (2), Leandro e Júnior)
4/abr - 1ª Fase - 3 x 0 Necaxa (MEX) (Souza, Miranda e Hugo)
2/mai - Oitavas - 1 x 0 Grêmio (Miranda)

2008
5/mar - 1ª Fase - 2 x 1 Audax Italiano (CHI) (Adriano (2))
2/abr - 1ª Fase - 1 x 0 Sportivo Luqueño (PAR) (Adriano)
23/abr - 1ª Fase - 1 x 0 Atlético Nacional (COL) (Alex Silva)
7/mai - Oitavas - 2 x 0 Nacional (URU) (Adriano e Dagoberto)
14/mai - Quartas - 1 x 0 Fluminense (Adriano)

2009

9/abr - 1ª Fase - 2 x 1 Defensor (URU) (Borges (2))

Está chegando a hora da verdade para a candidatura do Rio às Olimpíadas de 2016

Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 10 de abril do Diário de S. Paulo



Só beleza não adianta

“Em determinado momento da regata, ficamos com lixo preso no barco, uma situação muito chata. Se não fosse uma prova curta como essa, o certo seria andar para trás para que o lixo se soltasse, mas no meio de uma regata de porto é claro que isso era inviável. Para uma cidade que quer receber os Jogos Olímpicos, a água da Baía de Guanabara não é uma coisa bonita de se mostrar”. Estas palavras, que por si só possuem um peso negativo considerável para o Rio de Janeiro, que disputa o direito de ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016, têm uma importância ainda maior quando se conhece o autor: Torben Grael, bicampeão olímpico na classe Star do iatismo, nas Olimpíadas de Atlanta-96 e Atenas-04.

As críticas de Torben, feitas logo após uma regata da etapa do Rio na Volvo Ocean Race, no último final de semana, devem servir, acima de tudo, como um alerta às ondas de ufanismo que começarão a surgir nos próximos meses e que terminarão no dia 2 de outubro, data da escolha da sede dos Jogos de 2016, em Copenhague, na Dinamarca. Com o início das visitas da comissão inspetora do Comitê Olímpico Internacional (COI) pelas quatro candidatas, começarão a pipocar aqui e acolá conhecidas “estratégias de campanha”, procurando enaltecer ao máximo o que é bonito e esconder a todo custo o que não presta.

Na última terça-feira, por exemplo, ao encerrar a visita a Chicago, a comissão do COI não poupou adjetivos, classificando a candidatura como “forte e impressionante”. Coincidentemente, os reflexos da crise mundial nos EUA nem foram citados. Os coordenadores da candidatura de Tóquio divulgaram que a capital japonesa é quem está mais qualificada para receber os Jogos devido a razões históricas, econômicas e ambientais. Madri tem o apoio declarado do ex-presidente do COI, Juan Antonio Samaranch. E a campanha do Rio, que em seu dossiê de apresentação apostou forte no conceito “Cidade Maravilhosa”, com certeza não poderá se orgulhar da Baía de Guanabara, após as duras palavras de Torben Grael. Ao contrário do que disse certa vez o ex-prefeito César Maia, nem sempre beleza é fundamental.

Recordar é viver
A despoluição da Baía de Guanabara fazia parte do chamado “legado do Pan”. Nem é preciso dizer que nada foi feito. Aliás, por que é que o TCU ainda não divulgou o relatório sobre a prestação de contas do Pan 2007?

Dinheiro desperdiçado
Cada um faz o que quiser com seu dinheiro. Mas não teria sido melhor o empresário Eike Batista investir os R$ 10 milhões doados à candidatura dos Jogos de 2016 para ajudar atletas que sofram com a falta de patrocínio, como a judoca medalhista olímpica Ketleyn Quadros, ou então contribuir para o tratamento da ginasta Jade Barbosa, que tem uma grave lesão no pulso direito?

Líder em gastos
Os Jogos de 2016 podem custar ao governo do Brasil R$ 29,5 bilhões. Mais do que o orçamento de Tóquio e Chicago somados.

Foto: um flagrante da poluída Baía da Guanabara, no Rio

A coluna Diário Esportivo, assinda por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A barbeiragem do dia

Era para ser uma grande festa. No autódromo de Dubai, nos Emirados Árabes, local da última etapa do Mundial de F-1 deste ano, a Renault realizava uma demonstração. O carro, pilotado pelo árabe Mohammed bin Sulayem, 13 vezes campeão de rali do Oriente Médio, iria "disputar" uma corrida contra um Ford GT, pilotado por Romain Grosjean. Só que a festa durou poucos metros. O vídeo abaixo mostra o motivo.


A Comissão de Atletas do COB, segundo o blog do Alberto Murray

Por Alberto Murray Neto

A imagem do COB está absolutamente desgastada e a ordem lá dentro é criar, rapidamente, fatos para tentar reconstruí-la. Essa Comissão feita às pressas é parte dessa estratégia. Assim como faz parte dessa estratégia publicar algumas licitações publicas de baixo valor e sem relevância, veiculadas em jornal de grande circulação. O grosso mesmo, fica sem licitação e é feito em consultorias no exterior, com contratos escondidos a sete chaves, embora seja tudo pago com dinheiro do povo (vejam a EKS na Suíça).

Juridicamente, essa Comissão de Atletas não tem efetividade alguma dentro dos poderes estatutários do COB. Nada mais é do que um Conselho Consultivo, digamos assim, cujas deliberaçoes serão encaminhadas ao COB meramente a título de sugestão. O COB não está obrigado a acatar nenhuma deliberação dessa Comissão, pelo que ela não tem força alguma. É pura espuma.

Notem que o Presidente da Comissão tem o direito de presenciar as Assembléias Gerais do COB , desde que não eletivas e que, enquanto possa falar, não tem direito de voto. Ou seja, novamente, sem eficácia. Hoje, o Presidente dessa Comissão já é membro da Assembléia Geral do COB. Assim, nenhum novo Atleta terá assento na Assembleia Geral do COB. Fica tudo como está. Até nisso a patota teve o cuidado de deixar tudo como está. Aliás, o autoritarismo e as aberrações já começam pelo próprio regulamento da Comissão que, em vez de ser debatido com os Atletas, foi-lhes imposto goela abaixo.

Percebam, ainda, que a forma de eleição dos Membros é indireta. As Confederações vão indicar os dois candidatos. Alguma dúvida de que serão escolhidos “vacas de presépio”? No Comitê Internacional Olímpico não é assim. O voto é livre dos Atletas, em urna fixada na Vila Olímpica.

A obrigação de seguir os regulamentos do COB não deixa de ser uma ordem para rezar de acordo com a cartilha da entidade. Ou seja, saiu da linha, punição. Lei da mordaça mesmo.

Dar direito de voto aos Atletas, dar poder aos Atletas de interferir nos destinos do Comitê, de saber quanto recebe e quanto gasta de dinheiro, quanto ganham seus funcionários, de opinar e ter voz nos critérios de aplicação da verba pública que mantém o COB, de ter força nos planejamentos olímpicos brasileiros, de opinar nos contratos firmados com terceiros, por exemplo, isso não muda nada e os Atletas continuam como mero coadjuvantes, ou nem isso.
Essa Comissão não tem poder legal algum de interferir em nada do COB. Serve para mascarar os problemas maiores do esporte olímpico nacional, para dar a impressão de que o COB ouve os Atletas e usá-los para palanque, escada, para os interesses pessoais dos atuais dirigentes. O Atleta que aceitou integrá-la o faz, ou ou porque faz parte do sistema e tem interesses pessoais, ou porque não está nem ai com a coisa e anda no vai da valsa, ou para por no curriculum, ou porque é puxa saco de carteirinha, ou até mesmo por pura inocência. Duvido que a maioria tenha sequer lido o regulamento.

E também duvido que daqui a quatro anos alguém diga que essa Comissão contribuiu com alguma mudança nos rumos do esporte olímpico brasileiro.

Paulistão sob suspeita

A denúncia de suborno do zagueiro Jean, da Ponte Preta, feita pelo presidente Manuel da Lupa, da Portuguesa, coloca o Campeonato Paulista sob suspeita. Se forem comprovadas as acusações, de que pessoa ligada ao Santos acertou pagar R$ 20 mil ao jogador da Ponte para facilitar a vitória do Peixe - e a consequente classificação - é caso para paralisação imediata do campeonato.

Por conta de denúncias semelhantes, 11 jogos do Brasileirão de 2005 foram remarcados e acabaram sendo fundamentais para garantir a conquista do Corinthians. Mas nesta FPF acéfala, cujo presidente está suspenso, pode-se esperar de tudo. Até que o caso seja empurrado para baixo do tapete e tudo continue caminhando normalmente.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

As dançarinas da NBA (25 - edição especial) - Dançarinas do Miami Heat



Homenagem do blog às Heat Dancers, que conquistaram o tetracampeonato do concurso de cheerleaders da NBA. Confira as razões do título nas fotos abaixo:


Sarah (nascida em Boca Ratton, na Flórida, segundo ano na equipe)

Luanna (nascida em Miami, na Flórida, segundo ano na equipe)


Natalie (nascida em Miami, na Flórida, segundo ano na equipe)

Esta seção, que reúne as mais belas cheerleaders da NBA, é publicada sempre às quartas-feiras

Perguntar não ofende

Ao invés de doar R$ 10 milhões para a candidatura do Rio para ser sede das Olimpíadas de 2016, que dificilmente sairá vencedora, não teria sido melhor que o empresário Eike Batista tivesse destinado esta dinherama toda para ajudar a melhorar a vida de atletas que sofrem com a falta de patrocínio, como a judoca Ketleyn Quadros? Ou então bancar o tratamento da ginasta Jade Barbosa, que sofre com uma lesão crônica no pulso direito?

terça-feira, 7 de abril de 2009

Os melhores do basquete de São Paulo

A Federação Paulista de Basquete (FPB) anunciou nesta terça-feira a relação de atletas e treinadores que se destacaram na temporada de 2008 e receberão o troféu Carmo de Souza, homenagem da entidade ao grande Rosa Branca, morto no final do ano passado.

MASCULINO

Categoria Divisão Especial A-1

Atleta: Welington Reginaldo dos Santos Nezinho (Winner/Limeira)

Técnico: Luiz Augusto Zanon (Winner/Limeira)

Atleta Revelação
Vitor Alves Benite (Ulbra/Rio Claro)

Seleção de Ouro

Armador: Welington Reginaldo dos Santos Nezinho (Winner/Limeira)
Ala: André Stefanelli Martins Dedé (Paulistano/Amil)
Ala: Márcio da Silva Dornelles (Vivo/Franca)
Pivô: Guilherme Frantz Teichmann (Winner/Limeira)
Pivô: William Fournou Drudi (Vivo/Franca)

Apito de Ouro
Tatiana Lídia Steigerwald

Árbitro Revelação
Andréia Regina Silva

FEMININO

Categoria Divisão Especial A-1

Atleta: Natália Aparecida Mares Burian (Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva)

Técnico: Edson Ferreto (Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva)

Atleta Revelação
Palmira Cristina Marçal (Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva)

Seleção de Ouro
Armadora:
Natália Aparecida Mares Burian (Açúcar Cometa//Unimed/Catanduva)
Ala: Karla Cristina Martins da Costa (Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva)
Ala: Patrícia de Oliveira Ferreira Chuca (Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos)
Pivô: Micaela Martins Jacintho (Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos)
Pivô: Flávia Luiza de Souza dos Santos (São Bernardo/Metodista/Associação)

Começou mal a Comissão de Atletas do COB

Antes de mais nada, é bom que se ressalte a importância do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) em ter criado a Comissão de Atletas, apresentada com toda a pompa nesta terça-feira, no Rio. O próprio Comitê Olímpico Internacional (COI) possuí sua comissão e a lista do COB seguirá os mesmos parâmetros.

O que é duro de aceitar é o nome colocado para presidir a comissão brasileira: Bernard Rajzman, que se como atleta brilhou em quadra, ao integrar a seleção brasileira masculina de vôlei que foi medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles, fora de quadra sempre teve um postura para lá de questionável. Só para recordar os que têm memória curta, Bernard foi deputado estadual pelo PFL durante seis anos (1997-2002), além de ter sido Secretário Nacional de esportes do governo de Fernando Collor, de tão triste memória para os brasileiros.

Eis os demais integrantes da Comissão de Atletas do COB:

Hortência Marcari (basquete - vice-presidente)

César Cielo (natação)
Daiane dos Santos (ginástica artística)
Giovane Gávio (vôlei)
Gustavo Borges (natação)
Gustavo Kuerten (tênis)
Hugo Hoyama (tênis de mesa)
Isabel Clark (snowboard)
Janeth Arcain (basquete)
Marcelo Ferreira (iatismo)
Marta Vieira (futebol)
Natália Falavigna (taekwondo)
Robert Scheidt (iatismo)
Robson Caetano (atletismo)
Rogério Sampaio (judô)
Sandra Pires (vôlei de praia)
Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo)
Álvaro Affonso de Miranda - Doda (hipismo)

Cá entre nós, com exceção de César Cielo, que ainda não confirmou se aceitará o convite para integrar a Comissão, nenhum dos integrantes acima tem o perfil de quem irá "incomodar" o COB com um posicionamento mais crítico ou contestador.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Internauta acredita que só o fim das torcidas organizadas trará paz ao futebol

A maioria dos frequentadores do blog não tem dúvida: só mesmo o fim das torcidas organizadas irá acabar com a violência nos estádios de futebol. Após enquete encerrada neste domingo, nada menos do que 45% dos blogueiros acham que a extinção dos vândalos organizados é a única solução para que a paz volte aos gramados.

Para 21% dos que opiniaram na enquete, a solução está no projeto de lei que o Ministério do Esporte quer implantar, e que entre outras coisas planeja criar o cadastramento de todos os torcedores através de uma carterinha, bem ao gosto da turma do PCdo B, que mando no ministério e adora uma carteirinha.

Já para 18% dos internautas, não há solução para acabar com a violência nos estádios brasileiros, enquanto 15% acredita, que deveria ser adotada a torcida única nos jogos, sem a presença dos fãs do time visitante.

Marco Polo Del Nero é o cartola mais sortudo do futebol mundial!

Incrível a sorte que tem Marco Polo Del Nero, aquele conselheiro palmeirense que por acaso é presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), mas está suspenso por mentir no episódio Tardelli, no final do Brasileiro de 2008. Acompanhem o meu raciocínio: depois de uma fase estupidamente longa e desinteressante, com jogos em horários absurdos e estádio invariavelmente às moscas, viu a última rodada da primeira etapa do Paulistão com doses cavalares de emoção. E ainda por cima, terá a presença dos quatro grandes do estado envolvidos no mata-mata decisivo!

Realmente, ô sujeito sortudo este Marco Polo...

sábado, 4 de abril de 2009

Frases históricas do futebol brasileiro

Tem gente que garante que não passam de meras lendas urbanas. Outros, porém, asseguram com convicção que são todas verdadeiras. As frases abaixo resumem um pouco do folclore do futebol brasileiro. Mas, na boa: mesmo inventadas por algum criativo jornalista ou escritor, todas estas frases têm um fundinho de verdade. E são sensacionais, não acham?

"Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG."
(Mengálvio, (ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa)

"Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana."
(Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

"Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado."
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

"As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe."
(Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)

"Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja."
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

"O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom."
(Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)

"A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto."
(Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)

"Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol."
(Jardel, ex- jogador do Vasco e Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

"A bola ia indo, indo, indo... e iu!"
(Nunes, jogador do Flamengo da década de 80)

"Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu."
(Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)

"Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola."
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)

"No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias."
(Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos)

"Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe."
(Jardel, ex-atacante do Vasco, Grêmio e da Seleção)

"O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente."
(João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)

"Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar."
(Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

"Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático."
(Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)

"O difícil, como vocês sabem, não é fácil."
(Vicente Matheus)

"Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão."
(Vicente Matheus)

"O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável."
(Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Da série "Meu ouvido não é penico"

"Se o Lula é o cara, o Rio é a cidade"

“O Rio está pronto, o povo brasileiro está pronto e eu estou pronto. Eu espero que o Comitê Olímpico Internacional reconheça esta oportunidade de inspirar mais de 180 milhões de jovens da América do Sul."

Frases do Ministro do Esporte, Orlando Silva, em Londres, onde se encontra para promover a candidatura do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016.

GP da Malásia: conheça o palco da próxima etapa do Mundial 2009 de Fórmula 1


Circuito de Sepang
Traçado: 5.543m

Número de voltas: 56 (310,408 km)
Número de curvas: 5 (esquerda) e 10 (direita)
Velocidade máxima alcançada: 330 km/h
Recorde de volta mais rápida: Juan-Pablo Montoya (Williams) - 1min34s223 (2004)
Recorde da pole position: Michael Schumacher (Ferrari) - 1min33s074 (2004)
Pole em 2008: Felipe Massa (Ferrari) - 1min35s748

Superliga feminina de vôlei finalmente começa a valer alguma coisa

Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 3 de abril do Diário de S. Paulo

Final antecipada agita a Superliga feminina

Quando o São Caetano/Blausiegel repatriou as campeãs olímpicas Fofão, Scheilla e Mari no começo da atual temporada, muita gente apontou o time do ABC como o principal candidato a acabar com a monotonia da Superliga feminina de vôlei, que há anos tem Rexona-Ades e Osasco/Finasa como os protagonistas na disputa do título. O desenrolar do torneio mostrou que as coisas não funcionaram tão bem assim. A perda do título dos Jogos Abertos do Interior e o fraco começo na Superliga acabaram minando o trabalho do técnico Antonio Rizola, demitido ainda em dezembro. O motivo principal seria o descontentamento das atletas com o método de trabalho do treinador. O ambiente entre as atletas também estava longe de ser o ideal, em virtude da enorme diferença salarial entre as três estrelas olímpicas e as demais integrantes do elenco, conforme o DIÁRIO revelou na época.

Mas todos estes problemas acabaram sendo superados ao longo da campanha. Fofão brilha como a melhor defensora e levantadora da competição, enquanto Scheilla desponta como a maior pontuadora da Superliga. Assim, um time que começou o torneio ameaçado pelo fantasma do fracasso, chega à semifinal diante do Osasco, com início a partir de amanhã, consciente de que fará uma espécie de decisão antecipada do principal torneio de clubes do vôlei feminino brasileiro.

De olho no retrospecto

Nem mesmo o status de ter o melhor elenco da competição, com a presença de quatro campeãs olímpicas — Paula Pequeno, Thaisa, Carol e Sassá —, deu ao Osasco a tranquilidade necessária para chegar à semifinal. O time perdeu três finais de turno para o Rexona e sofreu com os problemas de contusão de Paula Pequeno. O que pode pesar a seu favor na série contra o São Caetano é justamente o retrospecto: o time ganhou as duas partidas que disputou contra o rival ao longo da Superliga.

Duelo desigual

Já a outra semifinal, entre Rexona e Brasil Telecom (SC), que começa hoje, promete ser uma verdadeira covardia. O time carioca, comandado pelo técnico Bernardinho, tem simplesmente dez vitórias a mais do que o rival ao longo de todo o torneio. E vale lembrar que a equipe catarinense corre o risco de ser extinta após a Superliga.

Bom desempenho

É significativo o terceiro lugar obtido pela saltadora brasileira Fabiana Murer no ranking mundial da temporada indoor (em pista coberta) de atletismo. Fabiana mostrou neste início de ano um desempenho consistente, o que aumenta a expectativa para o que ela poderá fazer no Mundial de Berlim, em agosto.

Alô, CBG!

Até quando a Confederação Brasileira de Ginástica ficará alheia ao drama de Jade Barbosa, que corre o risco de nunca mais competir?

A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo

quarta-feira, 1 de abril de 2009

As dançarinas da NBA (24): Cecilia (do Dallas Mavericks)


Cecilia, nascida em Detroit (Michigan), integra o elenco das Mav Dancers pela terceira temporada consecutiva.

Esta seção, que reúne as mais belas cheerleaders da NBA, é publicada sempre às quartas-feiras.

Related Posts with Thumbnails