Houve um tempo (e bota tempo nisso) em que o futebol brasileiro resumia-se a dois estados: São Paulo e Rio de Janeiro. Entre os anos 30, a partir do início do profissionalismo, até o início da década de 60, só existia um único torneio interestadual: o Rio-São Paulo. Foi só depois da criação da Taça Brasil (parente distante da atual Copa do Brasil), em 1959, que o cenário mudou.
Naquele ano, o Bahia espantou o Brasil ao se tornar o primeiro campeão "nacional", ao derrotar o Santos nas finais. Só que o Peixe tinha aquele time maravilhoso que dominou o planeta, com Pelé, Coutinho, Mengávio, Pepe, entre outros. Entre 61 e 65, os santistas ganharam cinco vezes seguidas a Taça Brasil.
E achava que ganharia a sexta naquele ano de 1966. Só não contava em topar pela frente na decisão com uma garotada mineira boa de bola. O Cruzeiro tinha um belíssimo time, com Raul, Piazza, Dirceu Lopes e Natal, além de um gênio: Tostão.
No primeiro jogo, realizado 30/11, no Mineirão, uma espantosa goleada: 6 a 2. Os santistas acreditavam que dariam o troco no jogo de volta, 7 de dezembro, no Pacaembu. Mas mesmo com Pelé em campo, viu um novo baile mineiro, que venceu por 3 a 2, depois de estar perdendo por 2 a 0.
Abaixo, uma bela reportagem em homenagem aos 40 anos da histórica conquista, lembrando o dia em que um desconhecido Cruzeiro desbancou o badalado Santos de Pelé e Cia.
Um comentário:
Cruzeiro, Cruzeiro querido
Tão combatido, jamais vencido
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