Enquanto muitos ainda lamentam que Cafu já esteja quase perto da aposentadoria, a data de hoje serve para lembrar um tempo em que não havia dúvida sobre quem seria o titular da lateral-direita da seleção brasileira.
Hoje, o paulista Djalma Santos completa 79 anos e não são poucos os que garantem que ele foi o maior lateral-direito que já defendeu o Brasil, superando até mesmo o capitão do tri, Carlos Alberto Torres. Com apenas um jogo, justamente a final contra a Suécia, quando deixou De Sordi no banco, Djalma Santos conseguiu a proeza de ser eleito o melhor de sua posição na Copa de 58.
Em 1962, no Chile, já como titular absoluto, ele voltou a ter papel fundamental na conquista do bicampeonato. Participou também dos Mundiais de 1954, na Suíça, e de 66, na Inglaterra, quando a seleção fracassou.Isso, contudo, não tirou o brilho da passagem de Djalma com a camisa amarela. Foram, ao todo, 113 jogos, com 80 vitórias, 16 empates e 17 derrotas, marcando três gols.
Em clubes, a carreira de Djalma Santos não foi menos brilhante. Defendeu três equipes: Portuguesa (1948-59), Palmeiras (59-68) e Atlético-PR (68-70), onde pendurou as chuteiras, aos 41 anos. No vídeo abaixo, Djalma Santos disputa um jogo válido pelo quadrangular final do Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967, diante do Grêmio. O Verdão faturou a partida por 2 a 1 e levou o título daquele que é o embrião do Campeonato Brasilero.
2 comentários:
Laguna, parabéns pela lembrança. Eu me lembro muito bem, no último ano da faculdade, em 1990, quando fizemos um trabalho sobre a Copa do Mundo de 58. Usamos uma matéria do repórter Marcelo Laguna, que em 58 já era o setorista da seleção brasileira. Como sempre, o velho Laguna dando o seu devido valor aos velhinhos da seleção.
Abraço,
Djalma foi umas das minhas melhores entrevistas. Uma curiosidade é que sua contratação no Palmeiras foi exigida pelo cumpadre de Lusa, Julinho Botelho.
Djalma foi o único jogador brasileiro a participar de um jogo de uma seleção mundial em 1963.
Bela lembrança!
Postar um comentário