A fase anda mesmo feia para o São Paulo. O Tricolor, que nesta quarta-feira decide sua classificação para as quartas-de-final da Taça Libertadores, recebendo o Nacional (Uru) no Morumbi, teria pago US$ 50 mil para os jogadores do Sportivo Luqueño derrotarem o Audax Italiano, na última rodada da fase de grupos.
É a chamada "mala branca", quando uma equipe dá um incentivo financeiro a uma outra para que ela vença, pois esta resultado a beneficiaria. A informação foi divulgada pela agência de notícias Ansa.
Vale lembrar que se o São Paulo tropeçasse diante do Nacional de Medellin (venceu o jogo por 1 a 0), uma vitória do Audax Italiano eliminaria o Tricolor da competição.
De acordo com a nota da Ansa, o presidente do Luqueño - que goleou o Audax por 4 a 1 -, Fernando González, ficou irritado ao ver os jogadores no vestiário, comemorando a vitória e com o dinheiro na mão. "O que mais dói é que não nos falaram", afirmou o dirigente. O acerto teria sido feito diretamente com o jogador brasileiro Charles da Silva, que joga no time paraguaio.
Como era de se esperar, nesta terça-feira os dirigentes do São Paulo negaram veementemente que tenham pago algum tipo de incentivo ao Sportivo Luqueño. Difícil é acreditar nisso, pois 11 em 10 clubes de futebol fazem ou fizeram a mesma coisa.
Duro mesmo é ver que o São Paulo precisa apelar para este tipo de expediente como garantia de sobrevivência na Libertadores. Lamentável!
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