Importante desabafo feito pelo repórter Conrado Giulietti, da rádio Eldorado/ESPN, em seu blog, a respeito da (mais uma!) destemperada entrevista coletiva de Muricy Ramalho, que nesta quinta-feira à noite relembrou seus piores momentos de falta de educação no São Paulo.
Já passou da hora de a imprensa tomar uma posição firme contra estes treinadores que se acham semideuses.
Mas como os azarados dos repórteres, que levam as pancadas nas coletivas, não contam em sua esmagadora maioria com respaldo de suas chefias, a coisa vai seguindo do mesmo jeito!
Generalização combina com ignorância. Muricy Ramalho deveria saber disso
Um ataque covarde. De alguém que parece despreparado para lidar com situações de pressão.
Momentos que tenho certeza, o brilhante treinador já viveu.
Mas que, a cada dia que passa, parece menos disposto a enfrentar.
Aí está uma palavra rude: enfrentar. O mesmo que confrontar. Brigar. Ao se sentar na cadeira, diante de tantas câmeras, ele se arma como para uma guerra.
Primeiro ataque: "Vocês não têm compromisso com p**** nenhuma".
TEMOS SIM. Ali, entre microfones, lente e fios, estão (na maioria) profissionais. Pessoas compromissadas com seus respectivos públicos, e empregadores.
Outra: "Vocês chutam muito. Não viram o treino e ficam falando"
INFELICIDADE, DE NOVO - O treinamento em questão, com Deyvid Sacconni atuando abaixo do esperado, foi fechado. NINGUÉM VIU, POIS ELE NÃO PERMITIU.
Seguindo: "Inventaram muita fofoca, um monte de besteira".
QUEM FEZ ISSO? Generalizar está diretamente ligado a IGNORÂNCIA. Deixe claro seu descontentamento, aponte, deixe de responder, mas não coloque todos no mesmo saco.
É o mesmo que afirmar: TODO TREINADOR É BURRO.
Perdoem o tom de desabafo.
É que declarações como essa só aumentam a hostilidade entre torcida e repórteres, como a vista na noite desta quinta-feira no Palestra Itália.
O carro da equipe Eldorado/ESPN, com o logotipo do Grupo Estado, por exemplo, só não foi quebrado porque o motorista se identificou como palmeirense.
Não é nesse mundo que eu, nem o técnico, queremos viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário