Ainda não tive oportunidade de comentar no blog as recentes resoluções da Liga Nacional de basquete, entidade que organiza o NBB (Novo Basquete Brasil). Alías, antes de prosseguir, uma perguntinha vem bem a calhar: até quando o campeonato será chamado de Novo Basquete Brasil?
A primeira decisão que saiu da reunião dos dirigentes dos clubes integrantes da Liga foi inchar o torneio. O NBB 3 poderá contar com 18 times, quatro a mais em relação à última temporada: Uberlândia (MG), Limeira (SP), Rio Claro (SP) e Nova Iguaçu (SP). A confirmação da participação destas equipes ainda depende de uma aprovação, após análise se estas equipes têm condições de disputar o torneio.
Agora, cá entre nós, será que o basquete brasileiro - mesmo o masculino, que conta com uma estrutura melhor do que o feminino - tem condições de organizar um campeonato com nível técnico ao menos razoável? Eu acho que não.
A outra decisão tem a ver com o formato de disputa. Inspirados no vôlei (e com intenção de agradar à televisão), os dirigentes do NBB querem que a decisão do torneio seja realizado em jogo único, com transmissão para TV aberta. A Superliga de vôlei tem adotado este sistema nos últimos dois anos.
Atender aos interesses da TV (ainda mais quando é ela quem banca o torneio) é uma atitude natural. O problema é que o NBB terá uma verdadeira salada de regulamentos até chegar à decisão, deixando confuso qualquer torcedor. E é exatamente este o ponto de maior problema na Superliga de vôlei, a ponto dos próprios treinadores e jogadores reclamarem (em off) desta fórmula.
No caso do NBB, o torneio teria quatro "fórmulas" na mesma edição: turno e returno (fase de classificação); mata-mata entre o 5º e o 12º e pelas quartas de final; quadrangular em turno e returno com os quatro classificados; e finalmente decisão em jogo único!
É muita mudança de regulamento num mesmo campeonato. Se isso for mesmo aprovado, será uma bela pisada na bola dos cartolas do NBB.
Agora, cá entre nós, será que o basquete brasileiro - mesmo o masculino, que conta com uma estrutura melhor do que o feminino - tem condições de organizar um campeonato com nível técnico ao menos razoável? Eu acho que não.
A outra decisão tem a ver com o formato de disputa. Inspirados no vôlei (e com intenção de agradar à televisão), os dirigentes do NBB querem que a decisão do torneio seja realizado em jogo único, com transmissão para TV aberta. A Superliga de vôlei tem adotado este sistema nos últimos dois anos.
Atender aos interesses da TV (ainda mais quando é ela quem banca o torneio) é uma atitude natural. O problema é que o NBB terá uma verdadeira salada de regulamentos até chegar à decisão, deixando confuso qualquer torcedor. E é exatamente este o ponto de maior problema na Superliga de vôlei, a ponto dos próprios treinadores e jogadores reclamarem (em off) desta fórmula.
No caso do NBB, o torneio teria quatro "fórmulas" na mesma edição: turno e returno (fase de classificação); mata-mata entre o 5º e o 12º e pelas quartas de final; quadrangular em turno e returno com os quatro classificados; e finalmente decisão em jogo único!
É muita mudança de regulamento num mesmo campeonato. Se isso for mesmo aprovado, será uma bela pisada na bola dos cartolas do NBB.
2 comentários:
Uma pergunta Marcelo:
Do que adianta a transmissão de um
único jogo (mesmo que seja a
decisão) em TV aberta se o restante
do torneio é "secreto" ?
BR
De fato, BR, os dirigentes do NBB não entenderam, aparentemente, que o buraco no basquete brasileiro é mais embaixo.
Abs
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