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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Se o Dunga é técnico, por que o Romário também não pode ser?

A notícia caiu como uma bomba nas redações brasileiras no final da tarde desta segunda-feira: Celso Roth foi demitido e em seu lugar, pelo menos no jogo de quarta-feira pela Copa Sul-Americana diante do América do México, será simplesmente Romário!

O Baixinho, que ainda não declarou oficialmente aquilo que todo mundo já sabe (ou seja, o fim de sua carreira), inclusive assegurou sua presença em campo. Muitos classificaram a notícia como uma piada de mau gosto, uma excentricidade do polêmico Eurico Miranda e que em nada irá ajudar o Vasco.

Mas pensando bem, por que não tentar? Ou alguém aí não concorda que Romário entende mais de futebol do que o Roth? Ou até mesmo do que Dunga?

O difícil é saber se o treino comandado pelo "professor" Romário começará na hora.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Laguna,

Todos atletas e ex-atletas podem ser técnicos de futebol. Vivemos numa nação em que todos são treinadores em potencial, sobretudo quando o assunto é seleção. Mas, no caso de Romário, acredito que seja uma grande piada, que só pode acontecer num território dominado pelo Eurico Miranda. Vale tentar, apostar, dar um crédito? Sim! Claro que vale, afinal é uma aposta. Mas, acredito que o plano de ter Romário como treinador é uma estratégia equivocada. Uma verdadeira barca furada, que não durará mais de dois jogos!
O Romário foi gênio, goleador, um fora-de-série. Mas, foi também um baladeiro, descumpridor de regras e que não cabe mais no futebol atual. Com que cara o Romário cobrará Moraes diante de um atraso no treino, ou mesmo com um ato de desrespeito durante uma substituição? Romário seria, ou será refém de seu passado, sempre!
Bem, mas vc pode perguntar: o Renato era assim, baladeiro, folgado, e hoje é um treinador que podemos dizer que deu certo. Ou mesmo Mário Sérgio, que até tiro dava e hoje posa como um grande disciplinador. Mas, ambos admitem abertamente que tiveram de mudar para conseguir sucesso no banco de reservas. Se perguntar para Romário se sua conduta como jogador de bola merecia ser repreendida, certamente ele dirá que não. Faltar a treino, peitar o comando, desdenhar da imprensa e fazer gols foram os alicerces de sua carreira e ele se vangloria disso, sorrindo debochado!
Eu não aposto em Romário para técnico. Nem para dirigente, tampouco para comentarista. Como goleador, um dos maiores que eu vi jogar ao lado de Careca e Cláudio Adão, mas como treinador...
Se eu estiver equivocado, darei a mão à palmatória, mas acredito que esta aposta levarei de barbada... E não tenho rancor do Baixinho, pelo contrário. Vamos aguardar!

Era isso!

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