Como já disse ontem, estou de férias e com isso dei uma desligada geral, inclusive do blog.
Mas é claro que a curiosidade sempre fala mais alto e após xeretar na internet, confesso mais uma vez estar agradavelmente surpreso com o resultado de uma partida da seleção brasileira masculina de basquete, que se prepara para o Pré-Olímpico Mundial de Atenas, na semana que vem.
A vitória desta terça-feira sobre a Croácia por 86 a 77 (53 a 39 no primeiro tempo), com ótima atuação do armador Marcelinho Huertas, autor de 12 pontos e oito assistências, pelo Torneio de Acrópolis, foi também a melhor apresentação da equipe desde o início do trabalho do técnico espanhol Moncho Monsalve.
Fui um crítico severo da escolha do espanhol para comandar o Brasil neste Pré-Olímpico. O pobre currículo em termos de resultados não serve como defesa de Moncho. Mas o fato é que em duas partidas, o time vem mostrando sinais de evolução. Mesmo desfalcado dos fujões Anderson Varejão, Leandrinho, Guilherme, Valtinho, Paulão...
Está certo que a Croácia não é mais a mesma equipe da época de Toni Kukoc ou Dino Radja, que foi vice-campeã olímpica em 1992, só perdendo para o fantástico Dream Team dos EUA. Mas trata-se de uma escola super tradicional, originária da antiga (e fortíssima) Iugoslávia. Com certeza, não se trata de um time bobo.
Creio que é cedo demais para se fazer qualquer previsão ufanista a respeito das chances da seleção masculina no Pré-Olímpico Mundial. Ainda acho que o Brasil não se classificará. Mas não se pode negar que há um pequeno sinal de evolução.
Foto: Marcelinho Huertas em quadra diante da Croácia; Crédito: Gáspar Nóbrega/CBB
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