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Reportagem publicada neste sábado pelo Diário de S. Paulo, assinada pelo repórter José Eduardo Martins, mostra que uma inesperada denúncia de irregularidade do jogador americano Shamell Stallworth, do Winner/Limeira, pode na verdade esconder uma briga entre Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e Federação Paulista de Basquete (FPB). Não por coincidência, a CBB é comandada por Gerasime Bozkis, o Grego, que buscará nova reeleição, e Toni Chakmati, mandatário da FPB e um dos candidatos da oposição.
A denúncia contra Shamell partiu do Conti/Assis, adversário de Limeira no playoff de quartas-de-final do Paulista masculino (Limeira enfrenta Assis nesta sábado e lidera a série por 2 a 0). Segundo a denúncia, o americano estaria sem a liberação do clube anterior, da Croácia, e o visto de trabalho.
Tanto a FPB quanto o Limeira sustentam que a situação de Shamell é legal. O estranho é que a própria CBB, através de comunicado de sua assessoria de imprensa, disse que o jogador não teria atuado na China (como sustentam a Federação e o Limeira) e que o clube da Croácia exige o pagamento de uma taxa de 100 euros para conceder a carta de liberação. Além disso, a CBB solicitava da Federação Paulista a complementação de documentação, o visto de trabalho e o contrato de trabalho.
Mas aí eu pergunto: por que este súbito interesse da CBB a respeito de uma situação específica da FPB? Não foi à toa que o próprio Tony Chakmati, quando perguntado a respeito pelo DIÁRIO, disse o seguinte: "Quem sabe não é guerra política? Não sei quem está contando essa história"
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