Uma nota publicada no UOL Esportes revela que a bela nadadora brasileira Mariana Brochado decidiu abandonar as piscinas para terminar o curso de direito. Uma pena, pois com certeza será uma beldade a menos para embelezar as reportagens esportivas de jornais, revistas e TVs."Lógico que é bom ser chamada de bonita, essa história de musa surgiu depois do Pan de 2003 e na Olimpíada. Mas quero ser lembrada como nadadora, por meus resultados e feitos dentro da água, que sempre foram meus objetivos maiores", disse Mariana, na reportagem do UOL Esportes.
Do ponto de vista técnico, a aposentadoria de Mariana Brochado tem peso zero para a história da natação feminina brasileira. Mariana integrou uma geração de meninas que foi supervalorizada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), que se especializou em brilhar em Jogos Pan-Americanos de nível técnico duvidoso, Sul-Americanos sem concorrência decente e os Mundiais de piscina curta que só são valorizados aqui no Brasil.
Com as honrosas exceções de Flavia Delarolli e Joanna Maranhão - as únicas brasileiras realmente de bom nível que surgiram nos últimos anos -, a natação feminina do Brasil só serve mesmo para fabricar musas, como a bela Mariana Brochado.
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