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domingo, 20 de setembro de 2009

E o Brasil vai amargar mais um ano na segundona da Copa Davis


A princípio, o cenário era todo favorável. Jogar em casa, com apoio de uma torcida animada, num piso com o qual seus jogadores estavam mais adaptados e diante de um rivais cujos jogadores possuíam um ranking inferior. Ou seja, estava tudo armado para o Brasil comemorar neste final de semana seu retorno à divisão de elite da Copa Davis de tênis, no confronto diante do Equador, pelos playoffs do Grupo Mundial.

Quer dizer, estava...

Apesar de contar com Marcos Daniel (56º na lista da ATP) e Thomaz Bellucci (65º), além de dois duplistas que estão entre os melhores do mundo (André Sá e Marcelo Melo), a equipe do Brasil sucumbiu para um Equador que, na prática, tem apenas dois jogadores, os irmãos Nicolas e Giovanni Lapentti.

E coube ao mais famoso deles, Nicolas, que foi foi sexto melhor tenista do mundo, mas que hoje ocupa a 144ª posição, fazer o ponto que levou o Equador de volta ao Grupo Mundial, a primeira divisão da Copa Davis, pela primeira vez desde 2001. Já o Brasil terá que disputar mais uma vez o Zona Americana em 2010.

Aliás, uma perguntinha que me veio à cabeça: por que raios marcaram os jogos do confronto entre Brasil x Equador para começar tão tarde? O duelo decisivo entre Marcos Daniel e Nicolas Lapentti começou depois das 17h. O último jogo, um simples amistoso entre Bellucci e Julio-Cesar Campozano, terminou quase 23h30 (vitória do brasileiro por 6/2 e 6/4).

Sempre me lembro de jogos da Copa Davis sendo disputados sob sol a pino, com a torcida berrando na orelha do adversário. Desta vez, preferiram marcar para um ginásio (Gigantinho, em Porto Alegre), confortável, sem calor e com vários lugares em branco nas arquibancadas. Será que não houve uma bela bobeada dos dirigentes brasileiros neste detalhe nada insignificante?
Foto: Marcelo Ruschel/Divulgação

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