Primeira resposta óbvia ao título do post: preencher a grade de programação da TV, enquanto a temporada de futebol profissional não começa;
Segunda resposta: matar a saudade da bola do torcedor, que se empolga até mesmo com qualquer pelada beneficente;
Terceira resposta: ajudar os empresários a encher seus bolsos com a venda das jovens promessas reveladas pelo torneio.
Quer saber: nenhuma destas respostas me convence. Na verdade, a 41ª edição da Copa São Paulo de juniores não passa de uma grande perda de tempo. E o adjetivo vem bem a calhar. Não dá pra levar a sério um torneio que tem 92 clubes participantes! Só a divisão dos times na primeira fase quase acabou com o alfabeto para a denominação dos grupos. Nunca vi isso num campeonato sério, sinceramente.
O próprio post publicado no blog há um ano, também na ocasião do início de uma Copinha, reforça bem este meu ponto de vista.
2 comentários:
Em um passado distante a Copa SP era legal de se ver. Os juniores (tual sub-20) eram possiveis craques, o torneio era melhor organizado, e servia para ter futebol durante janeiro.
Hoje em dia é um torneio com 94 times, com times estrangeiros, com garotos de 17 já se achando craques, e sem graça.
Apesar de respeitar, acho que a opinião de vocês é fruto de uma limitação pois estão acostumado somente com os times grandes da capital.
Acho muito legal levar times de tradição em cidades de times da A2 e A3, ver um time do Amazonas ganhar do Grêmio/RS, esse tipo de coisa.
O problema é levá-la muito a sério, é um campeonato para revelar jogador e dar um pouco de experiência para a molecada (jogo com TV, torcida). Ganhar e perder são o menos importante na copinha, é só uma grande vitrine e escola.
E uma boa diversão de começo de ano (não é isso que o esporte deve ser, diversão? Porque se for guerra as torcidas organizadas tem razão).
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