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quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Criticar Neymar não é pecado mortal
O assunto do dia é Neymar. Desta vez, por conta de mais uma atitude mimada, ao ofender o zagueiro Edu Dracena e bater boca com o técnico Dorival Júnior só porque ele não autorizou que ele batesse um pênalti no final do jogo contra o Atlético-GO na última quarta-feira.
O episódio foi turbinado pelas declarações do técnico do time goiano, Renê SImões, que disse em alto e bom som: ""O que esse rapaz tem feito é inaceitável. Algo precisa ser feito, Neymar tem de ser educado logo. Desse jeito, estamos criando um monstro".
Algo de errado está ocorrendo na carreira deste menino. Não é para ninguém ficar espantado, afinal ficar rico com apenas 18 anos e sem ter a estrutura emocional para isso não é uma tarefa fácil. Renê Simões pode até ter exagerado um pouco na dose, mas a verdade é que já chegou a hora de parar de analisar o caso Neymar como um problema passageiro, típico de quem está saindo da adolescência, e encarar a situação de forma mais firme.
Até porque parece que virou crime criticar as atitudes dele, seja dentro como fora de campo. Tudo em nome da preservação da arte do futebol, do talento puro do jogador brasileiro...
Bater pênalti com paradinha é muito legal quando a bola entra. Mas e quando o goleiro defende quase com uma mão? E não pode criticar? Drible de carretilha com a bola em jogo, perfeito. Mas ficar passando o pé em cima da bola sem nenhum efeito prático é bisonho. Ah, mas não pode criticar o garoto, ele traz alegria ao futebol, blablablá...
Bem mais grave e sério do que tudo isso são as atitudes de Neymar quando a bola para de rolar. E o piti que ele deu no vestiário após o jogo contra o Atlético-GO, como relatou o repórter Samir Carvalho, do iG, nos obriga a fazer algumas reflexões.
No fundo, Neymar acha que pode fazer o que quer. Cabe a quem está no comando, seja no Santos, em sua casa ou até na seleção brasileira, colocá-lo de volta ao planeta Terra. Do contrário, toda a magia de seu futebol será esquecida. E só nos lembraremos do menino encrenqueiro que fazia umas danças engraçadinhas qaundo marcava gols.
Postado por
Marcelo Laguna
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