Seleção dos EUA comemora o título do Mundil feminino/Crédito: Fiba |
Foi um verdadeiro massacre a vitória da seleção dos EUA sobre a República Tcheca na final do Campeonato Mundial feminino de basquete. O placar de 89 a 69 na decisão deste domingo demonstra bem a diferença técnica entre as americanas e os demais adversários. E este abismo técnico se refletiu dentro de quadra, porque em nenhum momento as americanas tiveram sua vitória ameaçada.
Pois esta surra aplicada pelas novas campeãs mundiais não diminuiu o sentimento de dever cumprido das meninas da República Tcheca. No último minuto de partida, já com o resultado definido, o púlico no ginásio de Karlovy Vary ficou de pé, aplaudindo sua seleção, que pela segunda vez na história conquistou o vice-campeonato mundial. E na mesma toada, as jogadoras tchecas e a comissão técnica também aplaudiram.
Uma tocante lição de esportividade e que me permite fazer a seguinte indagação: será que veremos cenas semelhantes aqui no Brasil, durante a disputa da Copa do Mundo de 2014 ou das Olimpíadas do Rio, em 2016, caso os brasileiros estejam envolvidos num jogo decisivo e estejam sendo derrotados pelo adversário?
Como contraste, o ar meio blasé com que as americanas comemoraram o título. Apesar da festa brochante das campeãs, o Brasil se deu bem com a vitória dos EUA, que já estão classificados para as Olimpíadas de Londres-12. Desta forma, a missão das brasileiras para garantir uma vaga no Pré-Olímpico das Américas no ano que vem ficou um pouco mais fácil. Mesmo para o medíocre time comandado por Carlos Colinas.
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