Meio às escondidas e sem o mesmo charme e tradição da Taça Libertadores, começa nesta terça-feira, com a partida entre o River Plate, do Uruguai, e a Universidad Católica, do Chile, a 7ª edição da Copa Sul-Americana. E se na Libertadores os times do Brasil sempre brilharam, o mesmo não se pode dizer em relação à Sul-Americana, a segunda competição de clubes mais importante do continente.
Nas seis disputas anteriores, o futebol brasileiro passou em branco e sequer chegou à uma decisão. Parte da culpa por este desempenho ridículo deve-se aos próprios clubes, e outra parte à Conmebol, entidade que dirige o futebol na América do Sul.
Os clubes brasileiros muitas vezes tentam esconder a decepção por uma fraca campanha no Brasileirão, argumentando que ao menos estão classificados para a Sul-Americana. Uma vez nela, quase sempre escalam equipes mistas ou bem desfalcadas, sob o argumento de que estão disputando o título do Brasileiro, vaga na Libertadores ou mesmo fugindo do rebaixamento.
Já a Conmebol, se fosse minimamente inteligente, colocaria a Sul-Americana para ser realizada junto com a Libertadores, nos moldes da Liga dos Campeões e da Copa da Uefa, na Europa.
Mas graças à resistência de Brasil e Argentina, que são os que mais pagam pelos direitos de TV e preferem ter uma outra competição de clubes no segundo semestre, deixam a Sul-Americana com ar de torneio de segunda linha. O que, na prática, é isso mesmo que acaba acontecendo.
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