Chega a ser irritante, para não falar outra coisa, esta polêmica envolvendo a ginasta Jade Barbosa, que ao lado do pai acusa a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) de tê-la feito competir nos Jogos Olímpicos de Pequim contundida no pulso direito.
Jade e seu pai deram entrevistas disparando contra a CBG, alegando que a jovem (e chorona) ginasta foi obrigada a se preparar para as Olimpíadas e também disputar os Jogos com uma séria lesão no pulso direito.
Além disso, disseram que o médico da entidade, Mário Namba, até ministrou um medicamento que foi retirado do mercado.
A CBG convocou até coletiva na última sexta-feira para se defender das acusações. E usou um argumento indiscutpível: por que Jade não reclamou com a mesma veemência das dores quando ganhou duas medalhas de prata na etapa de Cottbus (Alemanha), em abril?
O que ninguém ainda disse é que falta transparência neste caso. César Barbosa, pai de Jade, passa por problemas financeiros em sua empresa de arquitetura. E desde o início do ano ele tem entrado em rota de colisão com a CBG por não concordar com o valor de ajuda de custo que era repassado para sua filha.
No final, só quem perde neste caso é Jade Barbosa, cujo futuro na seleção brasileira passa a ser incerto.
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