Muito longe de ser um craque, Chicão garantiu seu lugar no coração de todo são-paulino pela raça e dedicação que mostrava em campo. Às vezes, é preciso reconhecer, ele exagerava na dose. Como na histórica final do Brasileiro de 1977, quando deu um desnecessário pisão no atleticano Ângelo, caído em campo e com a perna fraturada em uma dividida com o tricolor Neca.
Entre 1973 e 1979, disputou 312 partidas com a camisa do São Paulo, vencendo 142, empatando 111 e perdendo 59. Marcou ainda 19 gols pelo Tricolor, algo raro para um volante cuja principal característica era a marcação. Além do Brasileiro de 77, ele conquistou também o Paulista de 1975.
Chicão também ficou marcado por sua participação na Copa do Mundo de 1978, quando foi escalado para enfrentar a Argentina, naquele jogo que ficou conhecido como "A Batalha de Rosário". Ao contrário de alguns craques mais badalados que ficaram com medo de encarar os argentinos, Chicão foi a campo e peitou todos, sem pipocar.
Às vezes, fico imaginando que falta no atual futebol brasileiro um pouco do espírito de luta e garra que Chicão sempre esbanjou em campo.
Fotos: Arquivo Tricolor.com
3 comentários:
Chicão era um carniceiro, isso sim de fazer Marcinho Guerreiro sair corado. Jamais foi jogador de futebol.
AHAHAHAHAHA
Rubão, adoro o seu senso de humor...
Está na minha seleção tricolor de todos os tempos. Além de tudo, era um sujeito muito simpático para se entrevistar. Valeu!
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