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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A turma do mata-mata também tem espaço

Para ninguém falar que este blog não é democrático, reproduzo aqui mensagem de um blogueiro, de nome Alex, que deixou um comentário numa postagem feita em 12 de maio deste ano, quando eu falava sobre a emocionante reta de chegada dos campeonatos inglês e italiano da última temporada.

A opinião do Alex é idêntica a de muitos colegas meus, na redação do Diário e em outros veículos. Eles entendem que nada substitui a emoção de um bom mata-mata, com estádios lotados, torcidas em festa, a entrega da taça ao campeão ao final da partida.

Como já argumentei outras vezes, acho mata-mata sensacional. Para a Copa do Mundo, na caso das seleções, ou Copa do Brasil, em relação aos clubes. Para os campeonatos nacionais, o formato do turno e returno comprova a cada temporada o seu sucesso. Os números não mentem.


Abaixo, a opinião do blogueiro Alex sobre os pontos corridos:

"É emocionante para duas ou três equipes que ano após anos se revezam na conquista do título, em um campeonato completamente oligárquico e previsível. Tenho certeza que a Premier League ou a Serie A não são assim tão emocionantes para os torcedores das outras 17 ou 18 equipes de seus respectivos campeonatos, que estão lá apenas para fazer figuração. Já que no futebol europeu, para além das duas ou 3 agremiações principais que são sustentadas por patrocinadores obscuros cujo dinheiro boa parte das vezes não se sabe de onde vem, os demais clubes não têm nenhuma, absolutamente nenhuma chance de conquistar o título nacional. E isso realmente é muito chato e sem emoção."

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