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domingo, 14 de dezembro de 2008

O Novo Basquete Brasil (NBB) será lançado oficialmente nesta segunda-feira

Há 10 dias, na coluna Diário Esportivo, que é publicada pelo Diário de S. Paulo, disse que a criação da Liga Nacional de Basquete, organizada pelos clubes, seria a derradeira oportunidade do basquete brasileiro sair do buraco no qual se meteu há vários anos. Pois a chance desta virada de mesa começa nesta segunda-feira, com o lançamento oficial da competição, no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo. O novo do torneio também já está definido: Novo Basquete Brasil (NBB) e deverá começar no dia 23 de janeiro de 2009.

Antes de escrever aquela coluna, conversei com o empresário mineiro (de origem iraniana) Kouros Monadjemi (foto), de 63 anos, presidente da LNB (Liga Nacional de Basquete). A coisa que mais me impressionou em suas palavras foi o otimismo. "Com certeza iremos fazer o basquete tornar-se novamente o segundo esporte do Brasil", assegurou.

Abaixo, reproduzo os principias trechos da conversa com Kouros Monadjemi:

A Liga tem 19 equipes inscritas, mas apenas 15 participarão da primeira edição do campeonato. Qual o motivo para que todos não estejam participando logo de cara?
Kouros Monadjemi: Alguns destes times ainda não estão preparados para participar desta primeira edição do NBB. Não adianta ter um número maior de equipes, porém sem a qualificação necessária para disputar o torneio. Esta é uma liga para quem pode participar, não para quem quer participar.

Como foi a negociação com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para que ela finalmente aceitasse entregar a organização do torneio para os clubes?
Monadjemi: Foi muito simples. O grande segredo é que esta Liga defende a união do basquete e tivemos talvez mais habilidade na negociação do que a liga do Oscar (Nossa Liga de Basquete) e a liga dos times paulistas. Se alguém errou naquele processo foram nós mesmos, os clubes. O que acertei com o Grego foi que a CBB continuaria responsável pela arbitragem, registro de atletas e tribunal esportivo, enquanto nós cuidaríamos do resto.

Em 2009, a CBB passará por eleições. Como ficará a Liga caso a situação, representada pelo presidente Grego, não consiga se reeleger?
Monadjemi: A Liga não é política. Não defendemos A ou B, mas sim a união do basquete. A nossa responsabilidade é com a entidade CBB, não importa quem seja o presidente. Se amanhã não for o Grego, a Liga continuará.

O sistema de franquia da Liga não á arriscado para ser aplicado no Brasil?
Monadjemi: Não creio. A nossa idéia é repetir o que se faz nos EUA, na NBA. O valor que as equipes pagam pela franquia é de R$ 40 mil em dois anos. A princípio, queremos manter a qualidade e não aumentar demais o número de participantes. Mas se a Liga começar a se fortalecer com o passar dos anos, a ponto de alguns clubes não precisarem mais de apoio das prefeituras para se manterem, poderemos aumentar sim o número de participantes para20, 25 ou 30, quem sabe.

Foto: Divulgação

2 comentários:

Anônimo disse...

esse campeonato nao vai ter web site????
como os fas vao acompanher a stats?

obrigado e boa sorte Kouros...
tomar q e o brasil cresca esse ano...

Abraco

Anônimo disse...

vcs podiam passar os jogos do campeonato na globo, assim todos poderao acompanhar de perto essa nova etapa do basquete

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