Iziane conta nada menos do que com o apoio do senador José Sarney em sua batalha para retornar à seleção - desde que para isso Paulo Bassul, com quem se desentendeu no Pré-Olímpico de Madri de 2008, seja retirado do comando da equipe.
As palavras de Iziane são tão fortes que chagam a assustar pela sinceridade. "Minha volta para a seleção e a saída dele representam o melhor para o basquete brasileiro", disse a jogadora ao Diário.
Como a direção da CBB parece compactuar com este processo de fritura explícito a Bassul, parece que a indisciplina e a arrogância de Iziane serão premiadas. Lamentável!
APOSTA NO BIGODE
Com apoio do presidente do Senado, José Sarney, ala Iziane vai ganhando batalha política para derrubar o técnico Bassul da seleção
Iziane, ao lado de José Sarney, ouviu do senador que ele deseja o retorno da ala para a seleção
Crédito: Divulgação
David Abramvezt
davidab@diariosp.com.br
Campeã de audiência no ano passado, a mais conflituosa novela do basquete brasileiro continua pegando fogo em 2010. Agora, o embate entre a ala Iziane e o técnico da seleção feminina, Paulo Bassul, mais do que nunca ganhou contornos políticos. Maranhense como a polêmica cestinha e um dos homens mais poderosos do Brasil, o presidente do Senado, José Sarney, é o novo aliado da atleta que causou um enorme racha na equipe
Firme, Iziane continua dizendo que só voltará à seleção — pela qual não atua desde junho de 2008 — se Bassul não renovar com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
“Eu encontrei com o Sarney aqui em São Luís, no fim do ano, e ele deseja que eu volte a brilhar na seleção brasileira. Eu falei para o senador que se o Bassul sair, eu vou voltar. Apesar disso, não sei o quanto o apoio dele pode influenciar no meu retorno”, afirmou a jogadora ao DIÁRIO, ontem.
Decisão só em junho
Ícone do esporte maranhense, a atleta de 27 anos é parceira do governo de seu estado no “Liberdade com Basquete”, projeto social recém-lançado que vai ensinar o esporte para crianças carentes de São Luís. Daí vem a sua aproximação política com a família Sarney, em especial com o empresário Fernando, filho mais velho do ex-presidente da República. “Eu nunca fui ajudada em nada por políticos do Maranhão na minha carreira”, defendeu-se Iziane.
Ao ser questionada se com José Sarney ao seu lado a queda de braço com o treinador Bassul será facilmente vencida, a ala disparou: “A questão não é uma queda de braço. Minha volta para a seleção e a saída dele representam o melhor para o basquete brasileiro.”
A próxima convocação da seleção será só em junho, três meses antes do Mundial da República Tcheca. Defensores da craque, o presidente da CBB, Carlos Nunes, e a diretora Hortência terão até lá para definir o que farão com Paulo Bassul, que em 2009 teve que convocar — por imposição —, a camisa 8 para a Copa América. Ela negou o chamado e queimou o filme do comandante. De férias, o técnico não foi localizado para comentar os novos capítulos do folhetim.
4 comentários:
iziane é mais ridícula que o sarney.
E a Hortência e o novo presidente da CBB não ficam muito atrás, não!
Inacreditável!
Concordo com o Menon.
E se a CBB permitir, vai superar o famigerado José Ribamar...
Abs,
Marcos Silveira
Saudosismo? Iziane e Hortência utilizam artifícios que pareciam ultrapassados desde o retorno à democracia no país. Houve um tempo em que o presidente da república escalava a seleção brasileira de futebol... Impressionante!
Iziane precisava disso? Depois de provar não saber atuar em equipe, vai pedir ajuda ao papa.
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