Ninguém, com um mínimo de juízo na cabeça, pode imaginar que a russa Yelena Isinbayeva não ocupará o lugar mais alto no pódio no próximo dia 17 de agosto, data da final da prova do salto com vara do 12º Campeonato Mundial de atletismo, marcado para Berlim. Dona dos recordes mundiais ao ar livre (5m) e em pista coberta (5m05) — que foram batidos por ela em 26 oportunidades — Isinbayeva só perderá o título mundial se acontecer um desastre. Diante disso, no mundo dos mortais, a paulista Fabiana Murer não acha nada fora do comum sonhar em voltar para casa com uma medalha. E a meta para atingir este sonho já está definida: 4m80, atual recorde sul-americano do salto com vara, pertencente à brasileira.
“A partir desta marca, é possível pensar em lutar por medalha. Não é possível assegurar que vou ganhar saltando isso, mas fico na briga”, garante Fabiana, animada após chegar de um giro europeu indoor, onde participou de cinco GPs e trouxe medalha em todos eles, sendo duas de ouro e três de prata. Numa estranha “coincidência”, estas três provas foram vencidas por Isinbayeva. “Mas meu desempenho acabou sendo melhor do que eu esperavanestas provas e eu ainda consegui melhorar meu recordesul-americano, saltando 4m81”. Se depender de otimismo, o sonho de Fabiana está bem perto de se tornar realidade.
Turista acidental
Na recém-encerrada temporada indoor, Fabiana Murer aumentou a vontade de Yelena Isinbayeva em conhecer o Brasil. Como têm o mesmo empresário, as duas viajaram juntas várias vezes e a conversa não ficou apenas no atletismo. “Quando falei das praias do Nordeste e que estive na Amazônia em dezembro, ela disse que quer vir pra cá de qualquer jeito. Quem sabe nas próximas férias”, disse Fabiana.
Jogo das Estrelas no Rio
Kouros Monadjemi, presidente da Liga Nacional de Basquete, aguarda apenas um aval da Suderj para confirmar o Maracanãzinho como palco do primeiro Jogo das Estrelas do NBB (Novo Basquete Brasil). O confronto, que reunirá os melhores jogadores da Liga (escolhidos pela torcida, via internet, a partir da próxima segunda-feira) será no dia 22 de março.
Palmeiras na espera
Monadjemi admitiu o interesse da Liga em que clubes de tradição e camisa disputem futuras edições do NBB. Mas embora tenha confirmado contatos com representantes do Palmeiras, o dirigente avisou que o Verdão terá que ficar na fila. “O fundamental é fortalecer outros estados, como os da região Centro-Oeste e do Nordeste”, disse Monadjemi.
Vôlei de cara nova
Favorito para ficar com o título da Superliga feminina de vôlei, o Rexona-Adesestará com novo nome na próxima temporada: Unilever. Já o Osasco/Finasa também estuda uma mudança e pode passar a se chamar Bradesco. (colaborou José Eduardo Martins)
Foto: Divulgação
A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo
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