Apenas um comentário a fazer a respeito da ótima reportagem de David Abramvest, publicada na edição desta terça-feira do Diário de S. Paulo: Hortência perdeu completamente o juízo! Simplesmente inacreditável que o presidente da CBB, Carlos Nunes, tenha concordado com tamanha asneira. A cada dia, aumenta a minha decepção com a figura da Hortência cartola. Ah, que saudade da Hortência jogadora...
Técnico vira fantoche
Diretora da CBB, Hortência assegura que será responsável por convocar a seleção
David Abramvezt
davidab@diariosp.com.br
Sem papas na língua, Hortência deixou claro que uma rainha jamais perde a majestade. A ex-jogadora e atualmente diretora da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) será oficialmente responsável por convocar as jogadoras que defenderão a seleção brasileira feminina.
A novidade terá que ser engolida pelo novo técnico da equipe nacional, profissional cujo nome poderá ser anunciado ainda nesta semana. O principal candidato para a vaga — aberta desde a demissão de Paulo Bassul, mesmo após o título da Copa América, no fim de setembro — é o espanhol Carlos Colina, comandante bem conceituado no continente europeu.
“O treinador não convocará o time. Quem fará isso serei eu, com a ajuda do André Alves (diretor-técnico da CBB) e do José Carlos Brunoro (diretor de marketing da entidade). O técnico vai receber a lista e treinar o time, essa é a função dele”, afirmou a corintiana Hortência, ao DIÁRIO, no Navio do Centenário, cruzeiro realizado pelo Timão no último fim de semana para comemorar os cem anos do clube alvinegro.
Vale lembrar que pouco tempo depois de assumir a função de dirigente na CBB, em maio do ano passado, Hortência forçou Paulo Bassul a convocar a ala Iziane, conhecida desafeta do técnico. Tal ato, antes não justificado por ela, agora é compreendido. “Eu já queria implantar isso. Tanto que falei para o Bassul que a Iziane seria chamada e ele aceitou. Não foi queda de braço. Foi uma decisão minha que ele acatou”, relatou.
Planejamento sem técnico
De acordo com a cartola, nas principais seleções da Europa o técnico não centraliza mais o poder. Isso, somado ao fato de Bassul ter fracassado nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 (o Brasil foi o 11 lugar), foi determinante para a escolha de um treinador europeu.
“Na Europa, o técnico não tem mais poder absoluto. Isso precisa acabar aqui. O treinador tem que treinar bem o time na quadra. É uma mudança que vai fazer bem ao basquete brasileiro”, disse Hortência.
A pouco menos de sete meses do Mundial da República Tcheca, a seleção feminina continua sem um comandante. Mas, agora, com as novas diretrizes da CBB, isso parece ser irrelevante. “O planejamento já está todo feito, mesmo sem técnico. Temos condição de ficar entre os quatro melhores do mundo”, fechou Hortência.
4 comentários:
Eu acho a mudança que a Hortência quer implantar no basquete feminino válida. Infelizmente, a lista de convocadas da seleção, não é nenhuma novidade para ninguém. Já que temos poucas jogadoras com talento e experiência.
Também penso que Bassul falhou com a seleção ao temer apostar em jogadoras menos experientes (como Franciele, Mariana Camargo, Isabela, Nádia Colhado e Larissa) nas Olimpíadas e na Copa américa do ano passado, apesar do título. Isso não fez bem nem para as jogadoras experientes que se acomodaram e nem para as novatas que já chegam aos 25 anos e não tem oportunidades de ganhar experiência internacional vestindo a amarelinha.
att,
A questão nem é a nova "filosofia", que estão tentando implantyar na CBB. O que ninguém irá me convencer que é algho normal é a diretora afirmar, em todas as letras, que o técnico não opinará na convocação da equipe. Só um técnico muito banana para aceitar um absurdo destes.
estranha a declaração.....ao vivo eles disseram uma coisa e esse repórter publicou outra....acho que tão querendo fazer polêmica na CBB
Caro Anônimo,
Talvez você estranhe porque a personagem em questão (Hortência) tenha falado a verdade para o repórter, que perguntou três vezes para ela, só que diante das câmeras de TV ela simplesmente "se esqueceu" do que havia dito. Afinal, é mais fácil desmentir o que você fala num jornal e enrolar todos os telespectadores.
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