No ótimo filme “Amor sem Escalas”, que concorreu em cinco categorias no último Oscar e saiu de mãos abanando, o personagem interpretado por George Clooney trabalha para uma empresa terceirizada e viaja pelo país inteiro com a tarefa de demitir pessoas. Até que uma nova funcionária cria um método de demissões on-line à distância que atrapalha consideravelmente a vida de Clooney.
Antes que o leitor chame o colunista de maluco e pense que está no caderno errado, a lembrança do filme tem a ver com o inacreditável episódio do fim do patrocínio da Blausigel ao time feminino de vôlei do São Caetano. Em uma demonstração rara de falta de respeito, a direção da empresa comunicou às atletas, por um simples e frio e-mail, a decisão de não patrocinar mais a equipe na próxima temporada. Somente dois anos depois de ter iniciado o investimento.
O que se tira deste lamentável episódio é que nem mesmo um esporte tão organizado como o vôlei consegue escapar da bagunça. Por mais que a prefeitura de São Caetano garanta a manutenção da equipe, sabe-se que a menos que apareça um mecenas disposto a abrir os cofres, será impossível manter o time no nível do atual, que ficou em terceiro na última Superliga. Ou seja, desemprego à vista.
Na verdade, existe um claro problema na forma de se administrar o esporte olímpico brasileiro, tanto por parte de quem patrocina como de quem é patrocinado. Paternalismo e falta de comprometimento são pecados comuns. Uma realidade que pelo jeito não irá mudar tão cedo.
Antes que o leitor chame o colunista de maluco e pense que está no caderno errado, a lembrança do filme tem a ver com o inacreditável episódio do fim do patrocínio da Blausigel ao time feminino de vôlei do São Caetano. Em uma demonstração rara de falta de respeito, a direção da empresa comunicou às atletas, por um simples e frio e-mail, a decisão de não patrocinar mais a equipe na próxima temporada. Somente dois anos depois de ter iniciado o investimento.
O que se tira deste lamentável episódio é que nem mesmo um esporte tão organizado como o vôlei consegue escapar da bagunça. Por mais que a prefeitura de São Caetano garanta a manutenção da equipe, sabe-se que a menos que apareça um mecenas disposto a abrir os cofres, será impossível manter o time no nível do atual, que ficou em terceiro na última Superliga. Ou seja, desemprego à vista.
Na verdade, existe um claro problema na forma de se administrar o esporte olímpico brasileiro, tanto por parte de quem patrocina como de quem é patrocinado. Paternalismo e falta de comprometimento são pecados comuns. Uma realidade que pelo jeito não irá mudar tão cedo.
A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo
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