O pivô Nenê Hilário, cortado do Mundial |
Se na fase de preparação, ainda no Brasil, tudo caminhava na mais perfeita harmonia, especialmente com a confirmação da presença de todas as estrelas do basquete nacional pela primeira vez em muito tempo, foi só começar a etapa final de treinamentos, com torneios amistosos nos EUA e Europa, que os problemas começaram a aparecer.
Primeiro, um amistoso quase secreto em Nova York com a China e um jogo em quadra aberta contra Porto Rico, como relatou na edição deste sábado a Folha de S. Paulo, em reportagem de Daniel de Brito. Depois, as derrotas no Torneio de Logroño para Argentina e Espanha, esta última tendo ainda como prejuízo extra a contusão de Anderson Varejão.
E por fim, na derrota em outro jogo secreto - 58 a 56 para a França, na última sexta-feirta -, o pivô Nenê Hilário, que já vinha sendo poupado ainda no Brasil por conta de uma inflamação nas pernas, sofreu um estiramento muscular na perna direita e como o tempo de recuperação demoraria até dez dias, a comissão técnica decidiu cortar o jogador do Denver Nuggets, da NBA. Em seu lugar, foi chamado o pivô J.P. Batista, que integrou a seleção brasileira B no título do Campeonato Sul-Americano da Colômbia.
São problemas demais às vésperas da estreia do Mundial. Tenho sérias dúvidas se até mesmo um sujeito com talento e currículo como o técnico argentino Rubén Magnano será capaz de segurar o astral do grupo e manter a confiança necessária para a seleção fazer uma boa campanha na Turquia.
Crédito da foto: Divulgação/CBB
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