Jogadores do Seongnam Ilhwa comemoram o título da Copa da Ásia |
Será, sem dúvida, o mais estranho e exótico Mundial desde que a Fifa criou o atual formato, com equipes de todos os continentes e em disputa mata-mata, a partir de 2005. Afinal, um campeonato que reúne um time estrelar, como a Inter de MIlão e seus craques holandeses, argentinos e, porque não dizer, brasileiros; o Inter de Porto Alegre, a equipe brasileira mais vitoriosa em competições no exterior nesta década; e até algumas equipes pra lá de estranhas (para não dizer medíocres), como os dois classificados de hoje e, principalmente, o Hekari United, da poderosa Papua Nova Guiné (tem futebol lá, Arnaldo?, diria o Galvão Bueno)...
Nada contra os times dos rincões do mundo. O futebol é bacana por ser o esporte mais democrático que existe Só acho que uma competição que pretende ter o status de definir qual o melhor clube de futebol do planeta, deveria encontrar uma fórmula que pudesse contar com mais times de reconhecida qualidade técnica, e não somente o campeão da Europa e da América do Sul. Uma verdadeira Copa do Mundo de clubes e não um torneio onde sabe-se, desde o início, quais os clubes que estarão na decisão.
Um comentário:
Fórmulas mágicas, que agradem a todos, não existem, assim como Papai Noel. O Mundial de Clubes FIFA não foi feito para agradar a todos, e sim para reunir os campeões dos respectivos continentes, e isto acontece, todos os anos. Parece-me justo, se algum clube dito grande lá não está, é sinal de que não é tão grande assim. Vide o Barcelona em 2006, muita panca e pouca bola.
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