Ótimo texto do blog do meu amigo Luís Augusto Simon, o grande Menon...
A MÁGOA QUE NÃO TEM FIM
Kléber e Denílson têm mágoa do São Paulo, time que os revelou. E não escondem de ninguém. Denílson disse que torceria para o Fluminense. E Kléber se envolveu em uma briga com direito a tentativa de atropelamento com torcedores do São Paulo, que teria ofendido.
As duas mágoas têm motivos diferentes. Denílson disse que o São Paulo não lhe permitiu fazer recuperação física no Reffis. Um alto (não literalmente falando) diretor me disse que a história era um pouco diferente. Denílson, além da recuperação física, queria participar de rachões e coletivos. Talvez criando um fato consumado para a sua volta ao time.
Não conseguiu e foi para o Palmeiras. Acho que Denílson queria um pouco de carinho do time que o revelou. Que alguém lhe desse a mão para reiniciar uma carreira que nunca chegou a ser o que se previa lá pelos idos de 1994, quando ele foi o último presente dado por Telê ao clube.
Kléber não queria ser vendido para a Ucrânia em 2004. Com 20 anos, queria continuar no Brasil e fazer mais sucesso no Sâo Paulo. Juvenal Juvêncio não permitiu. Fez a venda por US$ 2,5 milhões e contratou um time inteiro: Grafite, Cicinho, Danilo e outros, que ganhariam o Mundial de 2005.
Ótimo negócio para o São Paulo, apesar do sofrimento de Kléber. E acabou sendo ótimo negócio para o jogador também, que ganhou muito dinheiro.
Mas a mágoa continua.
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