A recusa de Iziane em entrar na quadra e a atitude do técnico Paulo Bassul em cortá-la do grupo em plena quadra, com a partida pegando fogo, só mostram o nível de decadência que alcançou o basquete brasileiro. Sem nenhum tipo de falso patriotismo, a seleção do Brasil tornou-se, para muitos dos atuais jogadores e jogadoras, apenas uma incômoda obrigação, algo que já vemos ocorrendo na seleção dos EUA com os profissionais da NBA.
No ano passado, quando Nezinho fez a mesma coisa na partida contra o Uruguai, pelo Pré-Olímpico das Américas, já havia achado que o basquete tinha alcançado o fundo do poço. Mas Nezinho é apenas um jogador que compõe o grupo, um bom reserva, nada mais do que isso.
Mas jamais imaginei que veria um dia uma atleta da importância de Iziane para a seleção, especialmente neste momento de transição, após a saída de Janeth, Helen, Alessandra e Tuíu (todas campeãs mundiais em 94, é bom que se lembre), fazer esta estupidez.
A falta de identificação destes jogadores com o basquete do Brasil é impressionante. Mas boa parte da culpa nem é deles, que para prosseguir a carreira são obrigados, cada vez mais cedo, a buscar oportunidades no exterior, transformando-se em verdadeiros andarilhos. Só fica aqui quem não tem oportunidade de sair. E estes que ficam sofrem com a incompetência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e sua falta de estrutura, com campeonatos deficitários, péssimos salários etc.
Iziane pode até nunca mais voltar a jogar pela seleção, mas sinceramente, acho que este é o menor dos problemas. Ou o basquete muda, ou se tornará apenas uma pálida lembrança na mente daqueles que um dia admiraram este esporte.
A falta de identificação destes jogadores com o basquete do Brasil é impressionante. Mas boa parte da culpa nem é deles, que para prosseguir a carreira são obrigados, cada vez mais cedo, a buscar oportunidades no exterior, transformando-se em verdadeiros andarilhos. Só fica aqui quem não tem oportunidade de sair. E estes que ficam sofrem com a incompetência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e sua falta de estrutura, com campeonatos deficitários, péssimos salários etc.
Iziane pode até nunca mais voltar a jogar pela seleção, mas sinceramente, acho que este é o menor dos problemas. Ou o basquete muda, ou se tornará apenas uma pálida lembrança na mente daqueles que um dia admiraram este esporte.
4 comentários:
Não concordo quando tenta jogar a culpa de uma indisciplina de uma jogadora na CBB, o basquete brasielrio era uma bagunça e nunca vi um Oscar, Marcel, Pipoca, janeteh, Paula,ou qualquer outro tomar estas atitudes, ao contario, vi muita gente brigando e muito com muito menos condições que os jogadores do brasil tem hoje. Por mais problemas que o basquete tenha vestir a camisa da seleção deveria estar acima de tudo.
Lamentavel..... Nao ganhou nada em lugar nenhum e vem se achar a Michael Jordan...... vai se lascar... tomara que nunca mais apareça na lista de nenhum treinador, a carreira dessa infeliz teria que acabar , pq num momento que se precisa dela, faz isso, ainda mais jogando pelo Brasil. Pelo amor... é o fim dela.
Laguna, que episódio lamentável, meu caro. Imagino aqui a sua indignação; você que é bastante ligado ao basquete...
Dia desses vi o Oscar, no SporTV, falando dos atletas da seleção masculina que "estranhamente" ficam machucados e cheios de problemas pessoais às vésperas de defender o Brasil.
E agora essa com a equipe feminina? O que tem na cabeça essa Iziane? Isso não se faz nem na várzea, meu velho. O que dizer num pré-olímpíco?
Bom... Vamos torcer para que a vaga venha assim mesmo.
Abraço.
Pois a arrogancia desta garota é tamanha que não cabe em uma quadra de basquete, espero que ela vá primeiro procurar um esporte individual treinar o dobro que treina para virar estrela se naturalize Argentina e vá para o raio que a parta... uma abraço a todos
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