Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 12 de junho do Diário de S. Paulo
A última imagem da seleção brasileira masculina de vôlei não é das mais animadoras. No dia 24 de agosto de 2008, a equipe que virou sinônimo de sucesso nos últimos anos sucumbia diante do bom (mas nada espetacular) time dos EUA, na decisão da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Pequim, por 3 sets a 1.
Aquela derrota foi a senha que o técnico Bernardinho precisava para promover uma renovação radical na equipe, que inicia amanhã sua participação na Liga Mundial 2009. Mas pelo que demonstra a faixa etária de alguns integrantes da nova seleção brasileira, a palavra renovação não se aplica necessariamente à idade dos jogadores convocados.
Sem medo de mudar
A equipe que terá pela frente a Polônia, em duas partidas neste fim de semana, no Ginásio do Ibirapuera, contará com apenas três atletas que estiveram em Pequim: o levantador Bruninho, o ponta Murilo e o líbero Escadinha. Em compensação, várias “novidades” serão apresentadas ao torcedor, mas a maioria nem é tão nova assim, como o oposto Sidão, de 26 anos, que integrou o grupo que ganhou a Liga Mundial em 2006 e 2007. Outros jogadores chegam à seleção com um certo atraso, como o levantador Raphael, de 30 anos, e o oposto Rivaldo, de 29, que faz sua estreia na equipe principal.
Não se sabe se esta aposta de renovação de Bernardinho dará resultado. Em 2001, poucos botavam fé quando ele assumiu a seleção. E deu no que deu.
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