Estas palavras foram ditas pelo nadador César Cielo, campeão mundial dos 50m e 100m livre, durante entrevista coletiva realizada na última sexta-feira, no Clube Pinheiros. Estranhas palavras para quem, há um ano, disparou pesadas críticas contra a entidade após ganhar o ouro nas Olimpíadas de Pequim. Incomodou tanto que a CBDA tentou fechar sua boca à força, trancando-o ao lado de dirigentes nula salinha do Corinthians, onde ocorrida uma edição do Troféu José Finkel.
O que teria mudado de um ano para cá?
Estranhamente, até mesmo sua mãe, a doutora em educação física Flávia Cielo, que no programa Brasil Olímpico, da ESPN Brasil, disse em alto e bom som que não deixaria mais ninguém mexer com seu filho, evitou as entrevistas em Roma.
O que teria mudado de um ano para cá?
O que teria mudado de um ano para cá?
É até compreensível que quando um atleta atinja um determinado grau de sucesso, comece a repensar várias coisas em sua carreira. Inclusive na forma pela qual expressa suas opiniões à imprensa. De forma geral, os donos de opiniões polêmicas e contundentes acabam aos poucos se tornando mais dóceis. Não agrada aos homens que comandam o esporte ter atletas de sucesso, mas que expressem seus pontos de vista de forma franca.
O que lamento é perceber que ao detonar a estrutura viciada da CBDA no ano passado, Cesar Cielo não estava preocupado com a natação de forma geral, mas sim em alertar um problema pessoal, no qual foi injustamente prejudicado. Melhor seria se Cielo aproveitasse sua condição de ídolo e grande campeão para reivindicar sempre as melhores condições para todos os atletas.
Quem sabe os próximos anos façam com que Cielo repense esta postura.
Quem sabe os próximos anos façam com que Cielo repense esta postura.
Foto: Globoesporte.com
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