Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 13 de novembro do Diário de S. Paulo
Depois de muitos anos amargando a condição de coadjuvante da vitoriosa seleção masculina de vôlei, chegou a vez das mulheres. A bola está com o time de José Roberto Guimarães e ninguém pode negar. Na temporada de 2009, a seleção brasileira feminina ganhou os seis torneios que disputou. E parte firme rumo à conquista do sétimo título, o da Copa dos Campeões, no Japão, onde já venceu os três jogos que disputou. A nova taça já poderá vir na madrugada de amanhã, diante da Itália, em Fukuoka, na partida que servirá como uma espécie de decisão antecipada da competição.
Nada mais justo que as garotas brasileiras passem a desfrutar dos mimos e elogios que a turma de Bernardinho e cia. há tanto tempo estão acostumados. O inesquecível título olímpico conquistado em Pequim-2008 fez com que a seleção feminina mudasse de status no cenário internacional e até mesmo interno. O próprio DIÁRIO publicou no ano passado a informação que por causa da medalha de ouro na China, as jogadoras ganharam da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) o direito de viajar de primeira classe nos voos internacionais, regalia exclusiva da seleção masculina adulta.
Um cenário bem diferente do que existia há sete anos, quando sob o comando de Marco Aurélio Motta, o vôlei feminino do Brasil vivia uma crise, graças à desistência das principais estrelas, e ficou apenas em sétimo lugar no Campeonato Mundial da Alemanha. Um vexame que dificilmente se repetirá com esta nova geração de ouro.
Foto: seleção brasileira comemora a vitória sobre a Coreia, nesta quinta-feira
Crédito: Divulgação/FIVB
A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo
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