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sábado, 15 de janeiro de 2011

Alô, CBF, tá na hora de se mexer!

Do blog Esporte Fino

CBF mantém postura distante e nada faz após tragédia


Diversos clubes brasileiros se mobilizaram esta semana para providenciar ajuda às vítimas do verdadeiro tsunami de água barrenta que varreu a bela região serrana do Rio de Janeiro.


Triste e um bocado melancólico é notar que a entidade que agrega todos estes clubes, a CBF , – que fatura milhões e milhões com patrocinadores, com direito a helicóptero -, sequer se manifestou sobre o assunto.


Como se sabe, há mais de duas décadas a Confederação mantém em Teresópolis, no bairro da Granja Comary, um Centro de Treinamento utilizado pela seleção brasileira. Como se sabe, também, as chuvas desta semana mataram 228 pessoas somente nesta cidade (mais de 500 em toda da região).


Ok, a prioridade na ajuda às vítimas é do Poder Público. Ok, a CBF é uma instituição privada. Mas o silêncio perante a tragédia é um espelho de como a gestão Ricardo Teixeira se relaciona com o país.


Ricardo Teixeira não gosta de falar com as pessoas. Quem já o viu circular pelos saguões de hotéis sabe do que estou falando. É um típico mandatário do século passado, daqueles que acreditam que basta o poder da caneta e do dinheiro.


Dane-se a generosidade, a empatia. E as boas ações. (E aqui não se sugere o populismo barato e oportunista).


Rodrigo Paiva, o badalado assessor de imprensa da entidade, bem que poderia ter essa sacada. Um bom assessor de imprensa também tem de ser Relações Públicas e zelar pela imagem do cliente, por que não?


Nike, Itaú, Vivo, Guaraná Antarctica, Seara, Nestlé, Extra Hipermercados, Gillette, Volkswagen e Tam são as empresas patrocinadoras da entidade.


Roupas, dinheiro, alimentos, comunicações, transporte… Cairiam bem ou não na ajuda às vítimas? E a CBF seria ou não uma ótima catalizadora no processo de união dessas poderosas marcas?


Este post foi inspirado por ótima sacada do tuiteiro Vitor Magliocco.

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