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sábado, 4 de julho de 2009

Michael Jackson e o show no Centenário do Corinthians (que quase aconteceu!)


A edição deste sábado do Diário de S. Paulo traz em seu caderno de esportes uma história sensacional, assinada pelo repórter Wagner Vilaron: o cantor Michael Jackson, morto na semana passada, seria o grande astro do show que encerrará as festividades de comemoração do Centenário do Corinthians, no ano que vem.

Abaixo, a íntegra da entrevista exclusiva de Vilaron com o empresário e sócio-diretor da BWA, Walter Balsimelli, explicando os detalhes de como chegaram ao nome do Rei do Pop e sobre as alternativas para encontrar um novo astro da mesma grandeza.

O MEGASHOW VAI CONTINUAR

Wagner Vilaron

Michael Jackson no Centenário do Corinthians. Para muitos soou como piada, sonho ou simples devaneio. O empresário e sócio-diretor do Grupo BWA, Walter Balsimelli, rompeu o silêncio e aceitou falar com o Diário. Responsável pela negociação para trazer o maior astro da história da música pop ao Brasil em 2010, Balsimelli explica em detalhes os motivos de Jackson ter sido o escolhido para protagonizar a festa corintiana, lamenta a morte do astro, mas dá uma ótima notícia ao púbico, corintiano ou não. “O projeto de um grande show para fechar as festividades do Centenário do Corinthians não terminou com a morte dele (Jackson)”, afirmou. “Vamos atrás de um nome tão forte quanto o de Jackson. O projeto está mantido”. E os substitutos? Estão na lista o ex-Beatle Paul McCartney e Steve Wonder.

DIÁRIO - Como surgiu essa idéia de juntar Corinthians e Michael Jackson?
Walter Balsimelli - Minha empresa é a responsável pela organização do carnaval de São Paulo. Certo dia, em uma reunião de negócios com a Playcorp, empresa parceira nossa que promove grandes eventos, como o Réveillon da Paulista, comentei que iria fazer o centenário do Coritiba, evento que levarei shows do Skank, Cláudia Leite e Zezé de Camargo e Luciano, e que em São Paulo estaria com o centenário do Corinthians. Eles (Playcorp) gostaram da idéia, pois há muito tempo gostariam de fazer alguma coisa com o Corinthians. Então marcamos um almoço com o Luiz Paulo Rosenberg, que é do marketing do clube.

A ideia do Michael Jackson foi do Rosenberg?
Não. Nessa reunião ele nos passou algumas diretrizes do que gostaria que fizéssemos e como podíamos fazer. Uma delas nos chamou particularmente a atenção. O Rosenberg nos disse que possuía informações de uma pesquisa que mostrava que 70% dos corintianos são negros. A partir daí começamos a desenvolver a ideia, a proposta.

E como chegaram a Michael Jackson?
Não é segredo para ninguém que nos últimos tempos o Michael Jackson passava por uma grande crise financeira, cheio de problemas mesmo. Existe um grupo muito forte nos Estados Unidos, relacionado à comunidade negra, que estava ajudando o Michael nessa série de 50 shows que ele faria em Londres que tinha como objetivo arrecadar fundos e ajudá-lo. Isso aproximou Michael dessa comunidade. Então achamos que seria um ótimo gancho, que teria tudo a ver com a massa corintiana. Por isso escolhemos o dia 22 de novembro como data do show, pois é o dia da Consciência Negra. Então apresentamos isso para o Rosenberg, ele arregalou os olhos e disse: ‘puxa, vocês não pensam pequeno mesmo’. E aprovou, claro, mandou tocarmos adiante, pois seria um ótimo negócio para todos os lados. O Corinthians fica com uma parte da receita e não gasta nada, nós ficamos com outra e promovemos nosso novo cartão, que serve para entrar tanto em shows como em partidas de futebol.

E como seria o show?
O show vai ser. Infelizmente perdemos o Michael, mas o projeto permanece. Teremos de definir um substituto, um nome tão forte quanto o dele. E a idéia é a mesma. Queremos reunir um milhão de pessoas no Campo de Marte. Esse número entraria para o Livro dos Recordes. O ingresso seria de R$ 30,00. Já tínhamos feitos os contatos e levantado o orçamento. Só a produção ficaria em US$ 8 milhões, somados custos de equipamentos e o cachê do Michael.


E quais outros nomes seriam capazes fazer um milhão de pessoas pagarem para ir ao show?
Temos alguns, mas nada definido. A Madonna está com a imagem um tanto desgastada pelos últimos shows. O U2 é um nome bom, mas me parece que não atinge o público que desejamos, é uma plateia mais elitizada. O Paul McCartney deve fazer show no Brasil em 2010, de repente conseguimos relacionar as duas coisas. Vamos analisar.

6 comentários:

Ivan disse...

Caramba, não dá nem para comparar o Paul com Steve Wonder.. esses caras estão de brincadeira. Steve Wonder não atrairia esse público nunca. Paul já!!

Alfredo Miranda disse...

Muito legal.. agora já entendi, quado Michael soube que teria de vestir a camisa do gambá ele infartou...hhahahahha

Marina Mendes disse...

Pô Marcelo, eu como corintiana e fã de MJ fiquei lambendo os beiços..hahah

Unknown disse...

A desvantagem para o Corinthians é que não iriam ir apenas corintianos, em um show do Paul por exemplo, eu que sou palmeirense faria de tudo pra ir, e viria muitos argentinos, uruguaios, chilenos, etc. também. o Corinthians iria ser segundo plano com Paul McCartney no palco.

Anônimo disse...

É incrivel e tem tudo a ver.
Ambos organizaram um puta show,
Venderam todos os ingressos e por
coincidencia ambos morreram em casa.
Rs;Rs.Rs
Eu tenho toda a felicidade do mundo...O meu Santos só me dá alegria....E os Gambá me faz rir...
Salve o legitimo e unico campeão do Torneio do Povo...este ninguem tem.

Anônimo disse...

Tá de brincadeira.....os cara não sabe nem falar Portugues....imagina só
Córintia....córintia....córintia..

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