A edição deste sábado do Diário de S. Paulo traz em seu caderno de esportes uma história sensacional, assinada pelo repórter Wagner Vilaron: o cantor Michael Jackson, morto na semana passada, seria o grande astro do show que encerrará as festividades de comemoração do Centenário do Corinthians, no ano que vem.
Abaixo, a íntegra da entrevista exclusiva de Vilaron com o empresário e sócio-diretor da BWA, Walter Balsimelli, explicando os detalhes de como chegaram ao nome do Rei do Pop e sobre as alternativas para encontrar um novo astro da mesma grandeza.
O MEGASHOW VAI CONTINUAR
Wagner Vilaron
Michael Jackson no Centenário do Corinthians. Para muitos soou como piada, sonho ou simples devaneio. O empresário e sócio-diretor do Grupo BWA, Walter Balsimelli, rompeu o silêncio e aceitou falar com o Diário. Responsável pela negociação para trazer o maior astro da história da música pop ao Brasil em 2010, Balsimelli explica em detalhes os motivos de Jackson ter sido o escolhido para protagonizar a festa corintiana, lamenta a morte do astro, mas dá uma ótima notícia ao púbico, corintiano ou não. “O projeto de um grande show para fechar as festividades do Centenário do Corinthians não terminou com a morte dele (Jackson)”, afirmou. “Vamos atrás de um nome tão forte quanto o de Jackson. O projeto está mantido”. E os substitutos? Estão na lista o ex-Beatle Paul McCartney e Steve Wonder.
DIÁRIO - Como surgiu essa idéia de juntar Corinthians e Michael Jackson?
Walter Balsimelli - Minha empresa é a responsável pela organização do carnaval de São Paulo. Certo dia, em uma reunião de negócios com a Playcorp, empresa parceira nossa que promove grandes eventos, como o Réveillon da Paulista, comentei que iria fazer o centenário do Coritiba, evento que levarei shows do Skank, Cláudia Leite e Zezé de Camargo e Luciano, e que em São Paulo estaria com o centenário do Corinthians. Eles (Playcorp) gostaram da idéia, pois há muito tempo gostariam de fazer alguma coisa com o Corinthians. Então marcamos um almoço com o Luiz Paulo Rosenberg, que é do marketing do clube.
A ideia do Michael Jackson foi do Rosenberg?
Não. Nessa reunião ele nos passou algumas diretrizes do que gostaria que fizéssemos e como podíamos fazer. Uma delas nos chamou particularmente a atenção. O Rosenberg nos disse que possuía informações de uma pesquisa que mostrava que 70% dos corintianos são negros. A partir daí começamos a desenvolver a ideia, a proposta.
E como chegaram a Michael Jackson?
Não é segredo para ninguém que nos últimos tempos o Michael Jackson passava por uma grande crise financeira, cheio de problemas mesmo. Existe um grupo muito forte nos Estados Unidos, relacionado à comunidade negra, que estava ajudando o Michael nessa série de 50 shows que ele faria em Londres que tinha como objetivo arrecadar fundos e ajudá-lo. Isso aproximou Michael dessa comunidade. Então achamos que seria um ótimo gancho, que teria tudo a ver com a massa corintiana. Por isso escolhemos o dia 22 de novembro como data do show, pois é o dia da Consciência Negra. Então apresentamos isso para o Rosenberg, ele arregalou os olhos e disse: ‘puxa, vocês não pensam pequeno mesmo’. E aprovou, claro, mandou tocarmos adiante, pois seria um ótimo negócio para todos os lados. O Corinthians fica com uma parte da receita e não gasta nada, nós ficamos com outra e promovemos nosso novo cartão, que serve para entrar tanto em shows como em partidas de futebol.
E como seria o show?
O show vai ser. Infelizmente perdemos o Michael, mas o projeto permanece. Teremos de definir um substituto, um nome tão forte quanto o dele. E a idéia é a mesma. Queremos reunir um milhão de pessoas no Campo de Marte. Esse número entraria para o Livro dos Recordes. O ingresso seria de R$ 30,00. Já tínhamos feitos os contatos e levantado o orçamento. Só a produção ficaria em US$ 8 milhões, somados custos de equipamentos e o cachê do Michael.
E quais outros nomes seriam capazes fazer um milhão de pessoas pagarem para ir ao show?
Temos alguns, mas nada definido. A Madonna está com a imagem um tanto desgastada pelos últimos shows. O U2 é um nome bom, mas me parece que não atinge o público que desejamos, é uma plateia mais elitizada. O Paul McCartney deve fazer show no Brasil em 2010, de repente conseguimos relacionar as duas coisas. Vamos analisar.
Abaixo, a íntegra da entrevista exclusiva de Vilaron com o empresário e sócio-diretor da BWA, Walter Balsimelli, explicando os detalhes de como chegaram ao nome do Rei do Pop e sobre as alternativas para encontrar um novo astro da mesma grandeza.
O MEGASHOW VAI CONTINUAR
Wagner Vilaron
Michael Jackson no Centenário do Corinthians. Para muitos soou como piada, sonho ou simples devaneio. O empresário e sócio-diretor do Grupo BWA, Walter Balsimelli, rompeu o silêncio e aceitou falar com o Diário. Responsável pela negociação para trazer o maior astro da história da música pop ao Brasil em 2010, Balsimelli explica em detalhes os motivos de Jackson ter sido o escolhido para protagonizar a festa corintiana, lamenta a morte do astro, mas dá uma ótima notícia ao púbico, corintiano ou não. “O projeto de um grande show para fechar as festividades do Centenário do Corinthians não terminou com a morte dele (Jackson)”, afirmou. “Vamos atrás de um nome tão forte quanto o de Jackson. O projeto está mantido”. E os substitutos? Estão na lista o ex-Beatle Paul McCartney e Steve Wonder.
DIÁRIO - Como surgiu essa idéia de juntar Corinthians e Michael Jackson?
Walter Balsimelli - Minha empresa é a responsável pela organização do carnaval de São Paulo. Certo dia, em uma reunião de negócios com a Playcorp, empresa parceira nossa que promove grandes eventos, como o Réveillon da Paulista, comentei que iria fazer o centenário do Coritiba, evento que levarei shows do Skank, Cláudia Leite e Zezé de Camargo e Luciano, e que em São Paulo estaria com o centenário do Corinthians. Eles (Playcorp) gostaram da idéia, pois há muito tempo gostariam de fazer alguma coisa com o Corinthians. Então marcamos um almoço com o Luiz Paulo Rosenberg, que é do marketing do clube.
A ideia do Michael Jackson foi do Rosenberg?
Não. Nessa reunião ele nos passou algumas diretrizes do que gostaria que fizéssemos e como podíamos fazer. Uma delas nos chamou particularmente a atenção. O Rosenberg nos disse que possuía informações de uma pesquisa que mostrava que 70% dos corintianos são negros. A partir daí começamos a desenvolver a ideia, a proposta.
E como chegaram a Michael Jackson?
Não é segredo para ninguém que nos últimos tempos o Michael Jackson passava por uma grande crise financeira, cheio de problemas mesmo. Existe um grupo muito forte nos Estados Unidos, relacionado à comunidade negra, que estava ajudando o Michael nessa série de 50 shows que ele faria em Londres que tinha como objetivo arrecadar fundos e ajudá-lo. Isso aproximou Michael dessa comunidade. Então achamos que seria um ótimo gancho, que teria tudo a ver com a massa corintiana. Por isso escolhemos o dia 22 de novembro como data do show, pois é o dia da Consciência Negra. Então apresentamos isso para o Rosenberg, ele arregalou os olhos e disse: ‘puxa, vocês não pensam pequeno mesmo’. E aprovou, claro, mandou tocarmos adiante, pois seria um ótimo negócio para todos os lados. O Corinthians fica com uma parte da receita e não gasta nada, nós ficamos com outra e promovemos nosso novo cartão, que serve para entrar tanto em shows como em partidas de futebol.
E como seria o show?
O show vai ser. Infelizmente perdemos o Michael, mas o projeto permanece. Teremos de definir um substituto, um nome tão forte quanto o dele. E a idéia é a mesma. Queremos reunir um milhão de pessoas no Campo de Marte. Esse número entraria para o Livro dos Recordes. O ingresso seria de R$ 30,00. Já tínhamos feitos os contatos e levantado o orçamento. Só a produção ficaria em US$ 8 milhões, somados custos de equipamentos e o cachê do Michael.
E quais outros nomes seriam capazes fazer um milhão de pessoas pagarem para ir ao show?
Temos alguns, mas nada definido. A Madonna está com a imagem um tanto desgastada pelos últimos shows. O U2 é um nome bom, mas me parece que não atinge o público que desejamos, é uma plateia mais elitizada. O Paul McCartney deve fazer show no Brasil em 2010, de repente conseguimos relacionar as duas coisas. Vamos analisar.
6 comentários:
Caramba, não dá nem para comparar o Paul com Steve Wonder.. esses caras estão de brincadeira. Steve Wonder não atrairia esse público nunca. Paul já!!
Muito legal.. agora já entendi, quado Michael soube que teria de vestir a camisa do gambá ele infartou...hhahahahha
Pô Marcelo, eu como corintiana e fã de MJ fiquei lambendo os beiços..hahah
A desvantagem para o Corinthians é que não iriam ir apenas corintianos, em um show do Paul por exemplo, eu que sou palmeirense faria de tudo pra ir, e viria muitos argentinos, uruguaios, chilenos, etc. também. o Corinthians iria ser segundo plano com Paul McCartney no palco.
É incrivel e tem tudo a ver.
Ambos organizaram um puta show,
Venderam todos os ingressos e por
coincidencia ambos morreram em casa.
Rs;Rs.Rs
Eu tenho toda a felicidade do mundo...O meu Santos só me dá alegria....E os Gambá me faz rir...
Salve o legitimo e unico campeão do Torneio do Povo...este ninguem tem.
Tá de brincadeira.....os cara não sabe nem falar Portugues....imagina só
Córintia....córintia....córintia..
Postar um comentário