Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 5 de março do Diário de S. Paulo
Totalmente previsível o desfecho da novela para a definição do novo técnico da seleção brasileira feminina de basquete, que culminou com a escolha do espanhol Carlos Colinas para comandar a equipe em seu principal desafio de 2010, o Campeonato Mundial da República Tcheca. Mesmo sem surpresas, o final deste episódio mostrou o quanto a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e sua diretora Hortência Marcari falharam na condução da troca de comando da seleção.
O maior de todos os pecados cometidos por Hortência, que passou algumas semanas na Europa à procura de um nome para o cargo, foi a forma como tratou o antecessor, Paulo Bassul. Desde o final da Copa América, em setembro do ano passado, já estava claro que Bassul não permaneceria no emprego. Só que como o próprio treinador afirmou à repórter Marta Teixeira, do DIÁRIO, a CBB pediu que ele não assinasse com qualquer equipe antes de uma definição da entidade. E o que ele ganhou foi um simples agradecimento pelos serviços prestados. Lamentável!
Quanto à Hortência, que como cartola está longe de repetir o brilhantismo da época em que era a Rainha do basquete, lamenta-se apenas sua tentativa de tratar a todos como verdadeiros bobos da corte, ao tentar desmentir sua entrevista ao repórter David Abramvezt, também do DIÁRIO, quando disse que o time não será convocado pelo técnico e sim por ela. Ao treinador, garantiu Hortência, caberá só treinar a equipe. Será que o desconhecido Colinas sabe onde está se metendo?
A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo
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