Rogério e Rivaldo juntos, no vestiário de Mogi Mirim: será que a proposta ocorreu neste dia? / Crédito: Divulgação |
Com a confirmação, neste sábado, da contratação por empréstimo de Rivaldo pelo São Paulo, já começaram a pipocar aqui e ali, na internet, rádio e TV, posts e comentários a respeito da tradição do Tricolor em contratar jogadores veteranos e se dar bem com a estratégia. Casos de Leônidas da Silva, Sastre, Zizinho, Falcão (relativamente) e Toninho Cerezo.
Mas não será este o tema deste post. Embora o São Paulo tenha feito o anúncio oficial em seu site, a verdade é que não há certeza absoluta que Rivaldo possa mesmo vestir a camisa do clube. Antes, precisa resolver sua pendência com o Bunyodkor, do Uzbequistão, de onde saiu sem a liberação dos dirigentes, por conta de salários atrasados.
O caso está na Fifa, mas a verdade é que Rivaldo não pode jogar em clube algum antes de acertar esta pendência. E isso me trouxe a lembrança de um caso bem parecido: a frustrada tentativa de contratação de Roberto Rivellino pelo Tricolor, nos anos 80.
Após retornar da frustrante participação na Copa do Mundo de 1978, na Argentina, Rivellino transferiu-se para o El Helal, da Arábia Saudita, onde foi bicampeão nacional e campeão da Copa do Rei. Só que o contrato de Rivellino com os árabes era longo e em 1981 ele já estava desgastado por conta de várias brigas com o príncipe Kaled, dono da equipe. Resultado: Rivellino fez as malas e se mandou para o Brasil.
Crédito: SPFCpedia |
Aos 35 anos, Rivellino ainda relutava em pendurar as chuteiras e mantinha a forma treinando no São Paulo. Até que os dirigentes tricolores, vendo que o craque campeão mundial de 1970 ainda tinha lenha para queimar, fizeram a proposta para contratá-lo. O jogador topou, mas o problema era convencer o príncipe saudita.
Vale lembrar que vivíamos a era pré-Lei Bosman, ou seja, se o El Helal não liberasse Rivellino, nada feito. Em 22 de setembro de 1981, o São Paulo organiza um amistoso internacional contra a seleção da Arábia Saudita. Rivellino entrou em campo pela primeira e única vez vestindo a camisa do São Paulo. O Tricolor ganhou por 5 a 1, gols de Éverton (2) e Paulo César (3), diante de somente 2.522 pessoas. Rivellino, então com quase 36 anos, jogou os 90 minutos.Segundo reportagem da revista Placar da época, Roberto Rivellino disse que só voltaria a jogar se sentisse que ainda teria condições técnicas ideias. Mas na verdade, se ele quisesse ainda desfilar seu talento dentro de um campo de futebol, teria que torcer para que os dirigentes do São Paulo conseguissem convencer os sauditas a liberar seu passe, na época avaliado em US$ 200 mil. Só que a tentativa não deu certo e um ano depois, Rivellino anunciou que estava definitivamente abandonando a carreira.
A grande dúvida é se Rivaldo, quase três anos mais velho do que era Rivellino quando jogou sua única partida com a camisa do São Paulo, conseguirá manter-se competitivo enquanto não resolve suas diferenças com os dirigentes do Uzbequistão.
Um comentário:
Vc é mesmo um rídiculo. Deve ser corintiano...99% de chance...mico?...ahahahahha...mico foi o rivellino ter jogado nesse seu timinho e nao ter ganho nada.....o SPFC tem uma grande historia com jogadores em idade mais avançada...mas vc como um pseudo-jornalista que é nao sabe disso, e vem falar do rivellino no SPFC?....vc é um comédia...corintiano débil mental...volta pra faculdade seu imbecil.
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