Nesta quinta-feira, um ciclo de 25 anos se encerra no vôlei masculino do Brasil. Uma coletiva, marcada para começar a partir das 10h, irá explicar os motivos pelos quais o Santander, dono do antigo Banespa, irá retirar os investimentos em sua equipe masculina de vôlei, uma das mais tradicionais do país, celeiro de muitas gerações de craques.
Chega a soar como ironia o anúncio da desistência do banco, ainda mais num momento em que o Campeonato Paulista, vitaminado pela presença de vários craques da seleção brasileira, promete atrair todas as atenções.
Na verdade, o primeiro golpe já havia sido dado pelo próprio Santander, quando retirou o clube de sua tradicional sede, em Santo Amaro, transferindo-o para São Bernardo do Campo. Agora, veio o golpe fatal.
Desconfio que por trás desta triste decisão esteja mais um a vez a queda de braço dos clubes com a Globo, que detém os direitos de transmissão dos jogos da Superliga (principal competição de clubes do país). A emissora - e seu braço esportivo, o Sportv - recusa-se a chamar as equipes pelo nome dos patrocinadores. Ao invés disso, são chamadas pelos nomes de suas cidades.
Como consolo, a assessoria do Santander informou que o banco irá manter a equipe até o final da temporada 2009/10, Superliga incluída. Menos mal.
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