Construção: 1952 (reformado e reinaugurado em 2008)
Capacidade de público: 48.000 lugares
Jogos previstos: seis jogos (cinco na primeira fase e um nas oitavas de final)
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"O Inter nunca pode confiar no Grêmio e nem o contrário, se não acaba o futebol no Rio Grande do Sul. Essa partida realmente não tem grande importância para nós"
O Centro Poliesportivo de Porto Alegre (RS) acabou sendo escolhido meio ao acaso para presenciar um momento histórico. Após muitas indefinições, brigas e até um pouco de medo, a ginasta Jade Barbosa voltará às competições a partir de hoje. Ela integrará a equipe do Flamengo, que participará do Campeonato Brasileiro de ginástica artística. Será a primeira vez que Jade competirá desde sua participação nas Olimpíadas de Pequim, quando sua performance foi prejudicada por uma grave contusão no pulso direito.
Só o fato de voltar ao esporte já pode ser considerado como uma vitória para a pequena Jade, que emocionou o Brasil durante o Pan-Americano do Rio, em 2007, quando foi ouro no salto e bronze no solo, além de prata por equipes. A contusão de Jade era considerada gravíssima pelos ortopedistas e piorou em razão do descaso da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), cujos médicos não souberam (ou não quiseram?) tratá-la corretamente. Muitos chegaram a decretar o fim de sua carreira.
Ninguém sabe qual o nível em que Jade Barbosa voltará a competir. Talvez nem mesmo ela saiba. Antes do Brasileiro, Jade tinha disputado apenas uma seletiva para voltar a integrar a seleção olímpica permanente e foi aprovada. Mas não se pode cravar que aquela menina, que foi apontada como a maior promessa da ginástica brasileira, retornará como estava há dois anos. De qualquer forma, já é um alento poder falar de Jade Barbosa como atleta e não como uma futura ex-atleta.
A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo
Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 20 de novembro do Diário de S. Paulo
A informação ainda não é oficial, mas pelo andar da carruagem deverá ser confirmada em breve: Paulo Bassul não continuará no comando da seleção brasileira feminina de basquete, que disputará o Mundial da República Tcheca no ano que vem. Em compensação, a ala Iziane Marques, que protagonizou o maior episódio de indisciplina explícita do basquete brasileiro, ao se recusar a atender um chamado de Bassul e entrar em quadra durante uma partida do Pré-Olímpico Mundial de Madri, em 2008, terá presença assegurada.
A cada dia, fica evidente que Bassul está com os dias contados na Confederação Brasileira de Basquete (CBB). E nem a própria entidade tem se preocupado em fazer segredo disso. Como o presidente Carlos Nunes anda silencioso ultimamente, vem partindo da diretora de basquete feminino, Hortência Marcari, os sinais de que a relação está próxima do fim. Há uma semana, ao ser questionada sobre o caso Bassul, Hortência fuzilou: “A questão do técnico não é para agora”, disparou a cartola.
Além de ser uma baita falta de respeito com um profissional sério como Bassul — se não querem mais contar com o sujeito, por que não falam logo que ele está fora dos planos? —, esta bizarra situação acaba premiando quem na verdade deveria ser punida. A presença de Iziane é uma questão de honra para Hortência, que vem mantendo contatos frequentes com a ala e tentar convencê-la a aceitar uma nova convocação. Sem Bassul, é certo que ela aceitará. Será uma cesta de três pontos da indisciplina.
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Gilberto Cipullo, vice-presidente de futebol do Palmeiras, tentando justificar as dispensas do zagueiro Maurício e do atacante Obina, após os dois brigarem em campo na derrota para o Grêmio por 2 a 0, em Porto Alegre, quando praticamente due adeus ao título do Brasileirão 2009."Tivemos um evento extremamente grave em campo e isso é inadmissível para nossa entidade. Ofende a história e a tradição do Palmeiras. Decidimos que os dois jogadores não vestem a camisa do Palmeiras definitivamente. O que aconteceu é inaceitável"
Aviso aos navegantes (raros) deste blog: a atualização voltará ao ritmo normal assim que a droga da Telefonica resolver o problema com a conexão do meu Speedy. Até lá, somente em edições extraordinárias, como esta.
E parafraseando aquele nefasto ex-presidente e atual senador, não me deixem só!
Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 13 de novembro do Diário de S. Paulo
Depois de muitos anos amargando a condição de coadjuvante da vitoriosa seleção masculina de vôlei, chegou a vez das mulheres. A bola está com o time de José Roberto Guimarães e ninguém pode negar. Na temporada de 2009, a seleção brasileira feminina ganhou os seis torneios que disputou. E parte firme rumo à conquista do sétimo título, o da Copa dos Campeões, no Japão, onde já venceu os três jogos que disputou. A nova taça já poderá vir na madrugada de amanhã, diante da Itália, em Fukuoka, na partida que servirá como uma espécie de decisão antecipada da competição.
Nada mais justo que as garotas brasileiras passem a desfrutar dos mimos e elogios que a turma de Bernardinho e cia. há tanto tempo estão acostumados. O inesquecível título olímpico conquistado em Pequim-2008 fez com que a seleção feminina mudasse de status no cenário internacional e até mesmo interno. O próprio DIÁRIO publicou no ano passado a informação que por causa da medalha de ouro na China, as jogadoras ganharam da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) o direito de viajar de primeira classe nos voos internacionais, regalia exclusiva da seleção masculina adulta.
Um cenário bem diferente do que existia há sete anos, quando sob o comando de Marco Aurélio Motta, o vôlei feminino do Brasil vivia uma crise, graças à desistência das principais estrelas, e ficou apenas em sétimo lugar no Campeonato Mundial da Alemanha. Um vexame que dificilmente se repetirá com esta nova geração de ouro.
Foto: seleção brasileira comemora a vitória sobre a Coreia, nesta quinta-feira
Crédito: Divulgação/FIVB
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"É vigarista, safado e crápula. Se eu encontrá-lo na
rua, dou uns tapas no vagabundo"
Bruninho, levantador do Cimed/Florianópolis, jogando na fórmula de disputa a culpa pelo vexame de sua equipe no Mundial de Clubes do Qatar, após ser eliminada na fase de classificação."Uma fórmula para beneficiar o Catar, a Somália e o
Irã não pode vir do nada em um torneio tão importante"
Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 6 de novembro do Diário de S. Paulo
A notícia do doping de Daiane dos Santos caiu como uma bomba no esporte brasileiro. No ano em que quase três dezenas de casos foram descobertos no país, a confirmação de que a carismática ginasta também foi flagrada tem um peso terrível. Ainda mais da forma com que ocorreu: em um teste fora de competição, num período em que ela se recupera de uma cirurgia no joelho e não tinha ainda previsão de retorno às competições. Mais improvável, impossível.
Se causou espanto por um lado, as justificativas encontradas para explicar o caso Daiane despertam irritação. O Pinheiros, clube da atleta, admitiu que ela usou uma substância proibida, mas que a ginasta seria inelegível para o doping por estar se recuperando de uma cirurgia. Depois, bateu de frente com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), acusando a entidade de não informar à federação internacional da modalidade (FIG) os medicamentos que Daiane estaria ingerindo.
Sem entrar no mérito desta briguinha besta entre clube e confederação, ninguém pode se esquecer de uma questão fundamental: a responsabilidade de Daiane dos Santos no episódio. Não estamos falando de uma atleta iniciante, mas sim da maior ginasta brasileira em todos os tempos, com duas finais olímpicas no currículo. Ela conhece (ou deveria conhecer) os regulamentos antidoping e está em uma lista de atletas indicados pela FIG que podem ser testados a qualquer momento. Daiane bobeou feio e não há duplo twist carpado que possa aliviar sua barra.
A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo