Leandrinh em ação, contra os EUA |
Foi um jogo que lavou a alma dos "basqueteiros" do país, uma categoria que infelizmente vem se reduzindo ano a ano, graças em boa parte aos fiascos seguidos que a modalidade vem colecionando, em especial a seleção brasileira masculina, presente em uma edição de Jogos Olímpicos pela última vez em Atlanta-1996.
A partida desta segunda-feira mostrou uma nova face da seleção brasileira. Valente, guerreira e que literalmente deixou os americanos de joelhos. Ou alguém que viu a partida irá se esquecer da imagem de um jogador dos Estados Unidos de joelhos, no banco de reservas, torcendo para que a bola de Marcelinho Huertas não entrasse nos segundos finais, obrigando a realização de uma prorrogação.
E olhe que saiu de graça para os americanos. Sem fanatismo, o Brasil teve pelo menos quatro belas chances de passar à frente no placar nos minutos finais. Se iria ganhar o jogo é outra história! Mas a seleção acabou se perdendo por seus próprios erros - no caso, a insistência surreal em chutar bolas de três pontos - e desperdiçou uma chance de conseguir um resultado histórico.
O resumo deste desabafo de um "basqueteiro" já calejado de tantas pancadas é que nesta segunda-feira, deu orgulho em acompanhar o basquete masculino do Brasil. Para quem acompanhou de perto os maiores vexames brasileiros nos últimos anos, como o 11º lugar no Mundial do Canadá em 94 e o 17º no Japão, em 2006, além das eliminações nos Pré-Olímpicos de 2003 e 2007, foi um banho de esperança o que se mostrou em Istambul.
Crédito da Foto: Divulgação/CBB